Ja Chorei Ouvindo Musica Chaplin
A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.
A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas.
A vida de um homem culto deveria simplesmente alternar-se entre música e não música, como entre o sono e o despertar.
Criamos a época da velocidade mas nos sentimos enclausurados dentro dela, a máquina que produz a abundância tem nos deixado em penúria; nossos pensamentos fizeram-nos céticos, nossos conhecimentos, empedernidos e cruéis, pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas precisamos de humanidade, mais do que de inteligência precisamos de afeição e doçura, sem esses sentimentos o mundo será de violência, e tudo será perdido...
Nota: Trecho do discurso final do filme de Charles Chaplin "O Grande Ditador" (1940).
...MaisNão creio na técnica, no passeio da câmera em volta das narinas e das orelhas das vedetes. Creio na mímica. Creio no estilo.
"Mesmo quando eu estava no orfanato, quando percorria as ruas tentando encontrar algo de comer para me manter vivo, mesmo então pensava em mim como o maior ator do mundo. Eu tinha de sentir a exuberância que é fruto da absoluta confiança em si mesmo."
Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana.
Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.
O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.
Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas. Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção da vida dos outros.
Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Carlos Drummond de Andrade. Trecho do poema "Reverência ao destino".
...MaisA música pode ser o exemplo único do que poderia ter sido - se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das palavras, a análise das ideias - a comunicação das almas.
A música clássica do amor é em tom maior, a romântica em tom menor. O amor moderno é uma fraca melodia, sobreinstrumentada.
Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um autorretrato; e quanto mais ele se tentar esconder, mais o seu caráter se revelará, contra a sua vontade.
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