Já Chorei até Dormir
Quantas noites sem dormir olhando da minha janela
Luzes da cidade, viajo o pensamento
Madrugada adentro enquanto muitos dormem.
Às vezes eu queria não ter te conhecido. Assim, eu poderia ir dormir à noite sem saber que tem alguém como você por aí.
E eu tenho tentado dormir demais, querendo me congelar para o futuro melhor. Um futuro bom, assim como foi bom esse nosso passado. É o presente que não estou sabendo como viver.
Respire em mim... fundo,
Para que eu respire... e viva.
E me abrace apertado para eu dormir
Suavemente segura por tudo que você dá.
Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá.
E ninguém sabe que existimos
Nos braços um do outro,
A não ser Aquele que soprou o hálito
Que me esconde livre do mal.
Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá.
Gosto de dormir tranquila à noite e acordar me reconhecendo. Autocontrole é pra poucos, chame a falta dele como quiser.
Prefiro deitar e dormir a levantar e trabalhar. Alguns chamam isso de preguiça, eu chamo de pensamento profundo.
Tentei dormir
Mas, o sono não vem...
Tento encontrar uma desculpa
que me tire essa vergonha
Sues olhos se encontram com os meus
Voce segura minhas mãos
Tua boca encosta na minha
E agora não existe eu e você
Lágrimas beijam minha face, você as enxuga, me abraça e tudo passa
Minhas pernas ficam bambas
eu quase desmaio,
você me segura e me leva embora...
Suas asas são negras, teus olhos doces, teu sorriso meigo, tua voz me acalma...
Você é o Anjo da Noite
A atividade física que eu mais gosto é dormir.
Eu não quero ir dormir, eu quero ficar no computador mesmo, a madrugada toda, ouvindo minhas músicas e pensando nas minhas coisas. Me dá um tempo.
O que é, o que é?
É abrigo é abandono
Faz dormir mas tira o sono
É tão manso e tão voraz
Causa guerra e sela a paz
É prisão é liberdade
É romance é amizade
É encontro é despedida
A missão maior da vida
O que é, o que é?
Doce às vezes tão amargo
Moderado, exagerado
É estranho e tão normal
Leve brisa ou vendaval
É deserto é um oásis
Um dom de fazer milagres
Faz cair e levantar
Faz sorrir e faz chorar.
Na mesma medida pra homem ou mulher,
Pra quem acredita e pra quem não tem fé
Quem vai ser feliz em um dia provar
A emoção que é amar.
O amor é a resposta
É entrega, é aposta
Pode ser rico ou pobre
Um plebeu ou um nobre
É razão, é loucura
É doença, é cura
Seja lá onde for
Na alegria ou na dor
O que vale é o amor
Se é um homem quem te dirige ameaças, podes, de noite, dormir tranqüilo; se é uma mulher, podes começar a passar as noites em claro...
Boa noite, amor! Durma bem! Já sabe, durma com os anjos e sonhe comigo. Um dia vamos poder dormir juntos e sonhar com os anjos. Não tem definição de paraíso melhor que essa. Te amo!
Hoje, antes de dormir, vou agradecer a Deus por ter colocado você na minha vida e pedir para que Ele não te tire dela.
Eu...
Já ri até chorar e a barriga doer;
Já chorei até dormir e acordei com a cara deformada no dia seguinte;
Já dormi até as seis horas da noite depois de uma night daquelas;
Já dancei até perder as forças;
Já bebi até perder a noção de tudo;
Já dormi sentado na boate;
Já fui almoçar enquanto me procuravam no pique esconde;
Já rolei na grama num dia de sol;
Já tomei um banho de chuva, de braços abertos olhando pro céu;
Já chorei de alegria;
Já chorei de tristeza;
Já chorei por amor;
Já chorei pelo que eu achava ser amor;
Já passei noites em claro conversando com amigos;
Já vi o nascer do sol, depois de uma noite maravilhosa;
Já matei aula;
Já colei na prova;
Já flertei com quem não podia;
Já perdi pessoas queridas;
já achei que era o rambo e quis pular do meu predio;
Já tomei ovada;
Já fiquei vermelho de sol, de não poder encostar em mim;
Já viajei com amigos;
Já chorei no ombro deles;
Já ouvi o choro deles;
Já virei noite na net e tive que trabalhar no dia seguinte
Já caí no meio da rua;
Já ri das minhas próprias desgraças;
Já enrolei no trabalho;
Já fiz coisas proibidas;
Já magoei alguém;
Já fui magoado também;
Já aprendi com meus erros;
Já sofri por erros alheios;
Já gritei muito em parque de diversão;
Já toquei a campainha e corri;
Já acreditei em Papai Noel e tive medo do homem do saco;
Já descobri quanto a vida era boa enquanto eu acreditava em alguém;
Já brinquei de Pogobol;
Já senti saudades daquele tempo;
Já vivi muitos momentos de nostalgia;
Já fui viciado em bala juquinha;
Já sonhei mudar de cidade;
Já sonhei mudar de país;
Já briguei com meus pais;
Já me apaixonei;
Já escrevi músicas pra alguém;
Já briguei e fiz as pazes minutos depois;
Já nadei em piscina de 1000 litros;
Já desejei uma vida perfeita e vi que era pura utopia;
Já recebi declarações de amor;
Já engasguei com bala soft;
Já virei a noite pensando em alguém;
Já brindei ocasiões especiais;
E até as que seriam “normais”, mas se tornaram especiais por estar junto de pessoas especiais;
Já brindei até sem motivo, mas tinha birita, fazer o que?
Já ouvi mil vezes a mesma música;
Já dormi no ônibus e acordei no ponto final;
Já andei descalço e cortei o pé;
Já dormi no sofá vendo tv;
Já passei a noite olhando o mar;
Já fiz programa de índio e não me arrependi;
Já carreguei amigos bêbados;
Já fui carregado tb;
Já comi brigadeiro na panela com mais vários amigos, comendo na mesma colher;
Já recomecei do zero;
Já aprendi que a vida é uma escolha constante e que não posso ter tudo ao mesmo tempo;
E que escolher só por uma coisa não significa que vou ser infeliz;
Já cantei desafinado, mas me achei a Madona;
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora;
Já subi em árvore pra roubar frutas;
Já chorei sentado no chão do banheiro;
Já escrevi meu nome numa árvore;
Já saí pra caminhar sem rumo;
Já fugi de casa pra sempre e voltei horas depois;
Já tentei esquecer pessoas inesquecíveis;
Já fiz coisas por impulso;
Já abracei pra proteger;
Já dei risada quando não podia;
Já ri quando a vontade era chorar;
Já fiz amigos eternos;
Já amei e fui amado;
Mas também já fui rejeitado;
Já gritei e pulei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz juras eternas;
E também já "quebrei a cara";
Já chorei ouvindo música e vendo fotos;
Já liguei só pra escutar uma voz;
Já me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade;
Já tive medo de perder alguém especial e acabei perdendo;
Mas vivi! E ainda vivo! Não "passo" pela vida...
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu MUITO a pena!
Tu és Três
Um missionário espanhol visitava uma ilha quando encontrou três sacerdotes astecas.
- Como vocês rezam? - perguntou o padre.
- Temos apenas uma oração - respondeu um dos astecas. - Nós dizemos: "Deus, Tu Ès três, nós somos três. Tende piedade de nós."
- Bela oração - disse o missionário.- Mas ela não é exatamente a prece que Deus escuta. Vou lhes ensinar uma muito melhor.
O padre ensinou uma oração católica, e seguiu seu caminho de evangelização. Anos depois, já no navio que o levava de volta á Espanha, teve que passar de novo por aquela ilha. Do convés, viu os três sacerdotes na praia - e acenou-lhes.
Neste momento, os três começaram a caminhar pela água, em direção a ele.
- Padre! Padre! - chamou um deles, se aproximando do navio.- Nos ensina de novo a oração que Deus escuta, porque não conseguimos lembrar!
- Não importa - disse o missionário, vendo o milagre. E pediu perdão a Deus, por não ter entendido antes que Ele falava todas as línguas.
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido.
Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra.Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!
Nota: Trecho da crônica "Zelador".
Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido.
