Ja Amei e não fui Amada
E agora José ?
Se este é o paraíso, ainda não sei
Encantei-me e já me adentrei
Nesta chuva já me molhei
Dei e me lambuzei
Gostei, pedi bis
Está-se certo ou errado
Fui eu que assim quis.
Amor derramado
Esses meus modos de menina Sapeca
Quando já vividos mais de meio século
Na verdade, meio século mais uma dezena
Vejam bem, não é nenhuma quinzena
De dias vividos com uma calma
Tão estranha que causa a mim que a experimenta
Inquietude.
Por que sou uma aventureira
É que cabem travessuras nas minhas cestas repletas
De magnitudes
Desconcertantes.
Não tenho nenhum receio de fazer o que quero
E espero
Que me perdoem por ser tão atrevida.
Na minha lida
Diária, pois sou uma eterna enamorada
Pela vida.
E vou revelar agora o meu segredo
Sem nenhum medo
De ele ser depreciado.
Tudo isso em mim é o tal do
Amor derramado.
Estou Dele locupletada
Verdadeiramente saturada.
A questão toda é que não podemos acusar o outro de não nos oferecer aquilo que já
deveríamos ter. A outra pessoa não tem obrigação alguma de suprir aquilo que falta em
você, isso é problema seu.
Quem tem aura de leão, não precisa temer a fúria de um exército de mil homens, porque já saiu vencedor antes mesmo de ter adentrado o campo de batalha.
Antes mesmo da partida já fico angustiado, olhando o tempo passar, imaginando como será esses momentos sem ela...
Ainda resta uma centelha fraca de civilização neste matadouro selvagem que já foi conhecido como humanidade.
(M. Gustave)
Eu já foi muito ciumento, muito possessivo, mas eu percebi que quando não se confia em uma pessoa não se deve ter ciúmes, deve sim é não estar com ela.
pega estas penas faça um par de asas e voe mais alto, você era prisioneiro mas toda pena já foi paga, desempena este sorriso você é melhor que isso, pare de sentir pena de você. ”
“Não se anule por Ninguém... Por que Aquele que quer Violentar seu Espírito, Já não mais a Respeita e Conseqüentemente, Não merece seu Amor”
Quanta gente já ouvi dizer que os filhos são a maior realização e o maior reconforto de suas vidas? São aqueles com quem eles sempre podem contar durante uma crise metafísica, ou em um momento de dúvida quanto a sua relevância - Se eu não tiver feito mais nada nesta vida, então pelo menos terei criado bem os meus filhos.
Estou colocando Deus de lado para que você não possa responsabilizar o pobre velho. Ele já tem sido responsabilizado por tudo: ele criou o mundo, ele criou isto, ele criou aquilo… Eu tiro toda essa responsabilidade de cima dele – ele não existe. Você o criou apenas para jogar sobre ele sua própria responsabilidade. Reassuma sua responsabilidade.
Os ideais serão algo que se possa alcançar?
Venho manifestando já por vezes minha opinião de que cada povo e até cada indivíduo, em vez de sonhar com falsas “responsabilidades” políticas, devia refletir a fundo sobre a parte de culpa que lhe cabe da guerra e de outras misérias humanas, quer por sua atuação, por sua omissão ou por seus maus costumes; este seria provavelmente o único meio de se evitar a próxima guerra. E por isso, não me perdoam, pois se julgam todos, sem dúvida, inocentes: o Kaiser, os generais, os grandes industriais, os políticos, os jornalistas... nenhum deles tem absolutamente nada de que recriminar-se, ninguém tem culpa alguma! Poder-se-ia até pensar que tudo foi melhor assim para o mundo, embora alguns milhões de mortos estejam embaixo da terra. E saiba, Hermínia, embora esses artigos ignominiosos não me possam atingir, às vezes me entristecem. Dois terços da gente do meu país leem esta espécie de jornal; leem de manhã e à noite coisas escritas neste tom, são trabalhados permanentemente, incitados, açulados; semeia-se neles o descontentamento e a maldade, e a meta final de tudo isto é outra vez a guerra, a próxima guerra, que já está chegando e que sem dúvida alguma será muito mais horrenda do que a última. Tudo isto é claro e simples, qualquer pessoa pode compreendê-lo; com uma hora de meditação todos poderiam chegar ao mesmo resultado. Mas ninguém quer agir assim, ninguém quer evitar a próxima guerra, quer livrar-se nem livrar a seus filhos da morte aos milhares, nem quer parar um instante e pensar voluntariamente. Uma hora de reflexão, um momento de entrar em si mesmo e perguntar a parte de culpa que lhe cabe nesta desordem e na maldade que impera no mundo... mas ninguém quer fazê-lo! E assim tudo continua como estava e a próxima guerra vai-se preparando cada dia que passa, com o auxílio de milhares e milhares de pessoas diligentes. Estas coisas sempre me desesperaram: para mim não existe “pátria”, não existe “ideal” algum. Tudo isto não passa de frases inculcadas por aqueles que preparam a próxima carnificina. Não tem sentido pensar ou escrever algo que seja humano, de nada vale ter boas ideias na mente... são duas ou três pessoas que agem assim em compensação, há milhares de jornais, de revistas, de conferências, reuniões públicas ou secretas que, dia após dia, insistem no contrário e acabarão por alcançá-lo. Hermínia permaneceu ouvindo com interesse.
— Sim — disse em seguida — você tem razão. Naturalmente haverá outra guerra; não é preciso ler nos jornais para saber disto. É certo, embora isso nos entristeça, que o homem, apesar de tudo e de todos, apesar do que possa fazer, o homem tem inevitavelmente de morrer. A luta contra a morte, meu caro Harry, é sempre uma coisa bela, nobre, prodigiosa e digna, da mesma forma que a luta contra a guerra. Mas há de ser sempre uma quixotada sem esperanças.
— Talvez seja verdade — exclamei enérgico — mas com verdades semelhantes a esta de que temos todos de morrer e que, por conseguinte, tudo é igual, é que convertemos a vida em algo monótono e estúpido. Desta forma teremos de renunciar a tudo, ao espírito, às aspirações; teremos de destruir a Humanidade, teremos de permitir que reine o egoísmo e o dinheiro e esperar a próxima guerra com um copo de cerveja à mão.
Estranho foi o olhar que Hermínia me dirigiu; um olhar de regozijo, cheio de ironia e malícia, de compreensão e camaradagem, mas também cheio de arrogância, de consciência e de profunda seriedade.
— Isto não se aplica a você — disse em tom maternal. — Sua vida não será monótona nem estúpida, embora saiba que sua luta é inútil. É muito mais lisonjeiro, Harry, lutar-se por alguma coisa bela e ideal e saber ao mesmo tempo que não se conseguirá alcançá-la. Os ideais serão algo que se possa alcançar? Viveremos para acabar com a morte? Não, vivemos para temê-la e também para amá-la, e precisamente por causa da morte é que nossa vida vez por outra resplandece tão radiosa num breve instante.
(de O Lobo da Estepe)
Por que todo mundo é tão nervoso? Por que as pessoas não podem relaxar? Já viu um gato dormindo, cochilando de tarde? Como o gato relaxa de forma simples e graciosa. O ser humano não consegue relaxar da mesma forma? Ele se debate e vira na cama, não consegue relaxar. E a beleza do relaxamento do gato é que ele relaxa totalmente e, no entanto, mantém - se completamente alerta. Um ligeiro movimento no ambiente e ele abrirá os olhos, e pulará e estará de prontidão. Não é que ele esteja simplesmente adormecido. O sono do gato é algo a ser aprendido, algo que o homem esqueceu.
Você já pensou na força e no poder da lágrima?Pense agora um pouco no que vale esta gotinha de sentimento que nasce na genuína fonte do seu ser emotivo e cai dos seus olhos como expressão de você mesmo.Ela é o retrato molhado do sofrimento, do mesmo modo como é a doce resposta do amor e da felicidade. Ela vem dizer cá fora tudo o que você está sentido lá, bem no fundo do seu ser. Ela é o brilho de uma dor que o Pai abençoou, mas é também a melhor prova do agradecimento pela alegria sentida. A sua lágrima é a linguagem mais expressiva da sua sinceridade,nascida em seu coração!!
Ela já chorou por perder o pai,
ela já chorou por perder a mãe
ela já chorou por perder o filho,...
ela já chorou tanto,que já não é capaz de chorar mais....
ela não ficou fria,e nem secou suas lagrimas.
ela simplesmente,sabe o peso de suas lagrimas....
e não é qualquer coisa q a faça chorar...
Ela não é forte por isso,pelo contrario...ela se tornou tão fraca,que prefere esconder seus sentimentos ao invés de deixar qualquer um sentir dó dela mais uma vez.
O passado representa aquilo que nunca fomos. O presente, já que estamos sempre a um passo do futuro, o que queremos ser. E o futuro, aquilo que nunca seremos. Então por que desejamos tanto viver o presente, pensando no futuro?
Eu já cansei de viver o que eu vivi
Eu já cansei de chorar o que eu não vi
Eu já cansei de viver o que eu não vi
Eu já cansei de chorar o que eu vivi
Eu já cansei
"Tem vezes que estamos cheios de tanto vazio. Nos perdemos em sentimentos complicados, que já tentamos nos livrar mas eles insistem em ficar. Não nos acostumamos nunca em tê-los por perto, porque não são só complicados eles machucam também. E criam cicatrizes que nunca saram. As vezes por culpa nossa que cansamos de tentar esquecer e deixamos existir. Talvez falta de força quem sabe.. Falta de força de enfrentar, encarar, desafiar. Precisamos ser muito forte pra isso."
