Irmão para Irmã
O mundo hoje esta cheio de desavensa mais sera que é por que as pessoas nao se tocam que somos irmaos por parte do pai mais continuamos sendo iemaos entao chega de desavensa vamos se amar um aos outros
Tem gente até que diz em solidariedade que se pudesse para não ver uma mãe, amigo, irmão,.. o que for, sentir dor, se apoderava de um pedaço da lástima para si próprio,... Mal sabem eles que a dor pode ser tanta que o mero corpo só serve de armadura fraca.
A dor física não mata, porém, a do coração, dilacera.
"Todos falam mal do Sistema... Mas que Sistema é esse?"
- Meu irmão, olha em volta. Olha todas essas pessoas caminhando pelas mesmas ruas todos os dias, suando e se cansando durante o mesmo período de horas sempre, recebendo todo mês o salário medíocre que lhes é "pago" (porque maior parte dele vai para os impostos). Agora se pergunte... A moeda sai "do bolso" do Sistema pra vir pro nosso, mas ela volta em imediatos 15 dias, quando a conta de luz, água, telefone, gás, IPTU, IPVA começam a chegar. "Carro é um luxo humano." É isso o que eles dizem? Então pra quê tantas limousines? A gente já tem que enfrentar um trânsito enorme pra chegar no trabalho, ou uma fila enorme no hospital público (porque nem a um particular a gente tem direito), e ainda tem que pagar pra chegar nesse destino?
Eles vivem dizendo que todos nós temos direitos... Sim, temos. Mas cadê o cumprimento deles? Estão todos ali, ó, naquele separador social que chamam de Lei.
Brother, olha aquelas pessoas disputando quem tem a roupa mais bonita, o celular mais tecnológico, o corpo maior... Olha aquelas crianças que já sabem coisas que eu não sabia nem metade quando tinha idade delas. Olhe toda a sociedade, todo movimento, todo mecanismo.
"Sim, estou olhando..."
- Então me diz você: que Sistema é esse?
O orgulho nunca foi a melhor opção,mas se quer saber
te faz sofrer menos irmão. ou não, quem sabe ? talvez...
eu ja nao sei de nada, nao possuo tanta lucidez.
Amor, palavra tão pequena, mas de imensa dimensão, amor de pai, amor de mãe, amor de irmão, amor que vem do teu coração.
Valorize sua MULHER irmão, porque pra montar na garupa de uma moto CB 300, têm várias, agora pra esperar o ônibus com você, são poucas. (curti quem concorda = )
Me perguntei-ei conheço seu irmão gemeo logo entendi que somos do mesmo genero pois ou poi por ou pôõ damos já com os joelhos no chão em orações e brincadeiras por aí desde gincanas até o lelêer de viver do q a si a ser
Amigo, tem o dom de se tornar pai e mãe, é irmão e confidente, carrasco ou brincalhão. Mas o que o revela como amigo é o seu carisma de amar e proteger, de ter sempre um zelo inestimável. Ter um amigo como você é como ter sempre a certeza de que nunca se está sozinho. Amigo é dádiva divina dada por Deus. É mimo precioso, que ilumina nosso caminho e nos aproxima de Deus. Ah, se todos soubessem o valor de um amigo, o mundo seria um paraíso.
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
E aí, meu irmão. Como você está aí em cima? Eu espero que esteja bem. Já eu aqui, não estou tão bem como gostaria, mas prometo sempre sorrir ao lembrar de você. Aí é tão bonito quanto a gente achava que fosse? Aposto que é, com você por perto tudo fica mais bonito. Tava aqui pensando em você e vi que já faz 1 mês e 5 dias... 1 mês e cinco dias sofrendo com a tua ausência, meu irmão. Mas sabe, sem você aqui não dá muito certo. Olha, seja lá onde for, onde você estiver, me desculpe por chorar todas as noites ao saber que nunca mais vou ouvir sua risada e que nunca mais vamos curtir um HOUSE juntos, desculpa por não ser forte. Mas não esqueça que eu te amo, meu irmão, e que a gente ainda vai se encontrar, seja cedo ou tarde...
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