Invisível
O trabalhador é o escultor invisível da história — seu suor molda o mundo que os políticos e os poderosos fingem ter criado.
A botânica conecta o visível e o invisível, mostrando que a vida do cosmos pulsa em cada folha, flor e raiz que brota da Terra.
O JARDINEIRO DO INVISÍVEL
Ninguém se torna poeta — o poeta é aquele a quem o silêncio escolheu como altar.
Não foi chamado por glória, mas ferido pelo mistério. Carrega no peito uma fenda invisível,
onde o mundo sussurra com voz de vento e de ausência.
Dentro dele dorme um vulcão que não ruge, mas ora — e cada brasa calada acende sentidos nas margens do indizível.
Não traz o fogo para incendiar — traz uma bússola trêmula, feita de dor decantada, contemplação e entrega.
Ser poeta não é declarar-se ao mundo — é desaparecer aos poucos em palavras que brotaram do exílio da alma,
como se cada verso fosse uma oração plantada no deserto.
Ao fim, o poeta é o jardineiro do invisível — aquele que sangra em silêncio, todos os dias,
para que outros vislumbrem, mesmo que por um instante, o caminho no turbulento escuro.
"Você faz parte da minoria invisível. E a minoria invisível vira trilionária sem alarde. Bem-vindo."
Eu não preciso viver
Eu não preciso respirar
Eu não me importo se sou visível ou invisível
Eu não me importo se preciso comer
Beber água
Eu parei de me importar
E comecei a ter apenas o agora e o que o agora me dá
É isso que eu como, bebo e visto
Outras coisas deixaram de fazer sentido para mim; aprendi a viver como uma sombra
Que desaparece à noite.
Ser Mãe
Ser mãe é revelar o invisível,
é encontrar o que ainda não se sabe,
é se realizar em outra vida —
e se doar, inteira.
Ser mãe é imaginar caminhos,
desvendar silêncios,
é se humanizar nas pequenas dores
e se transformar nas grandes alegrias.
Ser mãe é amparar no cansaço,
é transcender o medo,
é permanecer — mesmo quando tudo muda.
Ser mãe é paciência que não cansa,
perseverança que insiste,
é cuidado constante,
lado a lado, passo a passo.
Ser mãe é verbo,
é entrega,
é amor que não se mede.
Feliz Dia das Mães!
O coração que crê se manifesta em louvor, pois aquele que caminha pela fé celebra o invisível como realidade, possuindo antecipadamente as promessas divinas.
A fé, dom divino, vê o invisível, acalma o medo e proclama as promessas de Deus, resistindo à incredulidade que tenta enfraquecê-la.
Quem se despe do nome, mas continua vestido de poder, acredita ser invisível. Mas até a sombra do lobo trai sua presença quando o sol da justiça nasce.
A sabedoria não está apenas no acúmulo de informações, mas na percepção silenciosa do invisível — onde a pineal observa, sem olhos, a verdade eterna.
A pineal é a ponte entre o visível e o invisível — despertá-la é sintonizar com as frequências do divino.
