Invisível
Louco e Sonhador
Sempre corri atrás do invisível,
Nunca desisti, mesmo todos me falando que era impossível.
Do que adianta parar no meio do caminho?
Você quer mesmo ser um pássaro que nunca saiu do ninho?
Tenho sonhos, metas, que desejo alcançar independente da dor,
Pode até me chamar de louco, porque sou. Mas um louco sonhador.
Vem chegando a noite
E com ela o clarão do invisível
Do breu inavistável
Mais uma noite
Cheia de medo
Cheia de vultos
Vácuos noturnos
E eu no horizonte da escuridão
Sem rumo
À procurar a luz do fim do túnel
A vista cansada
Já não ver a estrada
Tropeço na calçada
E percebo que já estou dentro de casa
Onde fui?
Pra onde estou indo?
Ouço lá fora cachorros latindo
Será se é alguém vindo?
Não vejo mais nada
A vizinhança dormindo
E eu aqui
Mais uma noite
Esperando o sol
Para rever mais um dia surgindo.
Não aceite viver como um invisível no mundo
Se e o mundo não vê a tua diferença
Faça a tua diferença chamar a atenção do mundo.
A contravenção dos seus atos, torna-se invisível e incalculável perto da grande incapacidades e arrogância de rever e não cometer os mesmos erros.
A mágica do amor, faz o mundo ficar invisível...
... mesmo de olhos abertos, só conseguimos enxergar
o rosto da pessoa amada !
CIDADE INVISÍVEL
Teus olhos pareciam iluminar-me a alma. Eles encandeciam um brilho tão vasto capaz de ofuscar todos os outros que se pusessem ao meu redor. Entristeço-me o espírito por não lembrar a tua fisionomia por inteiro; perdão! As condições desse mundo não permitem tamanha benevolência. Recordo-me, porém, da nossa pintura, onde o navio parecia afundar lentamente, enquanto uma multidão lhe envolvia, ressaltando ainda, por detrás, as asas brilhantes de uma fênix. Tu, que vens do pleno desconhecido, da existência fantasiosa, mas que me instiga o amor; escrevo-te sabendo que, segundo a lógica humana, você jamais receberá essas palavras, mas não escrevo para lhe ser entregue, escrevo para que eu nunca esqueça de ti.
Como o vento, que é invisível, embora seus efeitos sejam claramente vistos e sentidos, assim também é o Espírito de Deus em Sua obra no coração humano. Esse poder regenerador, o qual nenhum olho humano pode ver, gera uma nova vida e cria um novo ser à imagem de Deus. Embora a obra do Espírito seja silenciosa e imperceptível, seus efeitos podem ser vistos. Se o coração foi renovado pelo Espírito de Deus, a vida dará testemunho disso.
Solitário é estar em prantos em um canto tão santo. Ser invisível é ver e não ser visto, é dormir sem ter abrigo. Tempestade vem antes do trovão, assim como a paixão vem antes do amor, e a ilusão antes da traição.
Sinto-me como um fantasma
Para alguns invisível,
Para outros uma assombração
Para mim uma alma que vaga sem rumo
Em busca de aceitação.
O tempo, um enigma que nos rodeia,
Invisível, impalpável, é o que nos norteia,
Passa rápido, às vezes lento,
E nos faz pensar sobre o nosso tempo, o nosso momento.
Para Heráclito, o tempo é um fluxo constante,
Uma correnteza que segue em frente, num instante,
Nada permanece igual, tudo se transforma,
E é nessa mudança que a vida se conforma.
Mas para Parmênides, o tempo é uma ilusão,
Um mero produto da nossa percepção,
O passado e o futuro não existem de fato,
Só o presente, o agora, é o que importa.
E o que dizer de Santo Agostinho?
Para ele, o tempo é uma medida do movimento,
Uma invenção humana, uma convenção,
Mas, ainda assim, importante para a nossa compreensão.
Já para Nietzsche, o tempo é um eterno retorno,
Um ciclo que se repete, sem abandono,
O passado e o futuro são o presente em diferentes formas,
E é na eterna repetição que a vida se conforma.
E assim, cada filósofo nos deixa uma lição,
Uma reflexão sobre o tempo, sobre a nossa condição,
Mas o que importa, afinal, é o que fazemos do nosso tempo,
Como vivemos, como amamos, como construímos o nosso momento.
Olhei o tempo no meu relógio invisível. Vejo que é hora de partir, mas, não de dizer adeus. Como meu relógio não falha, hei de segui-lo por essa jornada rumo ao desconhecido.