Invisível
Nascer de novo é uma realidade invisível.
As obras e a prática do novo nascimento em Cristo devem ser vistas em nós.
Ser diferente não é vestir outra cor, é mudar o tecido invisível dos teus dias, porque o futuro não é escrito pelo tempo, mas pelo que tens coragem de criar dentro dele.
“Cuidar da mente e do corpo é alinhar o invisível e o visível para que a vida encontre equilíbrio em cada gesto.”
“A perseverança é a força pela escada do invisível que leva a alma a lugares que a pressa o desesperado jamais alcançará”
Sobre o Peso Invisível Que Habita os Ombros Mesmo Quando o Mundo Sorri
Há um lugar dentro de mim
onde os passos não se repetem,
mas continuam a ecoar,
como se cada som fosse a lembrança
de algo que nunca aconteceu.
A solidão não chegou como tempestade,
nem como rajada de vento
foi se infiltrando
nas frestas mais estreitas
da minha rotina,
ocupando o ar sem pedir licença,
até que respirar e tê-la perto
se tornaram a mesma coisa.
No princípio, imaginei que fosse ausência,
um buraco a ser tapado
com conversas, música,
ou o simples ruído de outros corpos passando.
Mas havia nela
uma densidade particular,
uma matéria invisível
que parecia moldar o contorno
de tudo o que me cercava.
Aprendi que a solidão não é
o silêncio ao redor,
mas o peso dentro,
uma pedra colocada onde antes
morava o impulso de chamar alguém pelo nome.
Ela é paciente,
ensina que o mundo se move
sem precisar de testemunhas,
que a respiração pode ser
a única prova
de que ainda se existe.
Falar comigo mesmo
deixou de ser confissão
e se tornou um rito
um pacto que mantém
o frágil edifício da mente
de pé no meio da madrugada.
Alguns dias ela me prende,
como corda atada à cintura,
puxando para um fundo que não se vê.
Outros, se espalha
como luz pálida sobre campos vazios,
onde cada passo que já dei
parece ter sido apagado pelo vento.
E sem despedidas,
permanece:
invisível,
inseparável,
uma presença imóvel
que me habita
com a mesma intensidade
com que o sangue habita as veias.
O verdadeiro conhecimento não é a soma de informações, mas a capacidade de integrar o invisível ao visível, o silêncio ao som, o pensamento à ação.
A fake news é um míssil invisível que atinge o coração da Constituição Federal, destrói reputações, sabota direitos fundamentais e corrompe o debate público sob a aparência dissimulada de liberdade, é revestida de censura às avessas, jamais encontrará guarida no verdadeiro postulado constitucional da liberdade de expressão.
Adib Abdouni
Fazer o bem é se proteger da amargura que corrói por dentro.
A bondade é seu escudo invisível.
Cultive hábitos que fortalecem a alegria.
Não permita que a escuridão se instale.
— Purificação
A fé é esse sopro invisível que nos faz enxergar além do que os olhos alcançam.
É o fio que liga a gente a algo maior; uma presença serena,
que orienta, acolhe e conduz, mesmo quando o caminho parece incerto.
Ter fé é abrir espaço dentro do peito para o mistério
e permitir que o divino se revele nos detalhes.
Porque, quando o coração confia,
a vida encontra um jeito bonito de abençoar.
— Edna de Andrade
💡 **O Poder Invisível da Empatia**
A empatia é a ponte invisível que conecta corações e mentes dispersas,
É o ato sagrado de **calçar os sapatos** do outro em sua jornada.
Não exige concordância, mas sim a capacidade de acolher as tristezas,
Sentir a dor alheia como um eco suave, uma verdade partilhada.
É o poder de silenciar o próprio eu para escutar a melodia da alma vizinha,
Dissolvendo o julgamento na compreensão gentil e profunda.
Na empatia reside a faísca que acende a **compaixão** genuína,
A única força capaz de curar as feridas que a indiferença inunda.
É a linguagem universal que desarma o conflito e aversão.
A chave mestra que abre a porta para a verdadeira e duradoura **união**.
Será só um ponto nesse emaranhado de cores?
Absorto, invisível, indecifrável?
Percebe-se um ponto de destaque, não é cor que se mistura, sim cor que transpõe.
Na Lei, os mais fortes sobrevivem, no coração os mais humildes perseveram.
_KM_
16/04/2022
Karina dos Santos Megiato
O auto-racismo é uma ferida invisível: não sangra por fora, mas corrói por dentro até silenciar a alma.
Você não perdeu o amor.
Só mudou a forma de sentir.
Agora ele te abraça no invisível,
te protege no silêncio
e te ensina a continuar — mesmo ferida.
A dor é grande, eu sei.
Mas ela também é prova de que o amor foi real.
—Purificação
A morte está na próxima batida do coração. Silenciosa, paciente, invisível, ela se esconde entre os intervalos do sangue, entre o suspiro que não percebemos e o instante que chamamos de agora.
Cada pulsar é um aviso, uma lembrança de que somos passageiros, fragmentos de luz que dançam por tempo incerto, que respiram, amam e sofrem, sem garantias.
E, ainda assim, é nesse compasso efêmero que a vida floresce. É no saber que a morte nos observa de perto que cada gesto ganha intensidade, cada olhar, profundidade, cada abraço, a eternidade contida em segundos.
Porque viver é isso: sentir o frio da presença do fim enquanto o coração, teimoso, insiste em bater. E na próxima batida… talvez sejamos eternos, talvez sejamos nada, mas, até lá, somos tudo aquilo que ousamos ser.
