Inteligência
O mundo analógico na era da inteligência artificial é uma grande oportunidade de aperfeiçoar o conhecimento.
A I.A.(Inteligência Artificial) só sabe tudo de tudo dentro da razão e do interesse e da necessidade humana e não sobre a perspectiva de Deus, que para alguns que querem ir atrás desse conhecimento infelizmente vão nas igrejas e vão atrás da teologia distorcida sobre Deus(ou nas espiritualidades), isso nem a teologia tem o conhecimento verdadeiro, está toda cheia da doutrina fundamentalista dos "pais da igreja".
Muito se fala hoje da Inteligência Artificial, eu prefiro, e muito, a Inteligência Natural. Aquela que vem dos seres humanos. E sabe o por quê? Porque ela vem dotada de alma, algo que a tal da IA JAMAIS vai conseguir ter.
Quem disse que a inteligência é do branco e a tolice do negro? Pura mentira essa. Pois, a vontade de aprender é como o caule da bananeira. Quando é cortado ele cresce novamente ou nasce os filhotes ao lado.
A inteligência artificial não é um processo criativo, é uma ferramenta para atingir outra dimensão criativa.
O que pode ser mais importante do que um ser humano? Simplesmente não podemos trocar a inteligência natural pela artificial. A vida deve prevalecer sempre, independentemente da situação e da condição.
Há de ter mais fé do que inteligência, para agradar a Deus, e ser mais misericordioso com o próximo do que querer ser justo na medida dos homens.
"Hoje já não somos livres; e amanhã, a inteligência artificial geral criará leis tão precisas e intricadas que viveremos em autocracias disfarçadas ainda mais sutis, onde a confusão nos aprisionará e os inocentes serão injustamente condenados."
Com o avanço da Inteligência Artificial
as pessoas terão cada vez mais tempo livre,
até que fiquem totalmente desocupadas.
E desempregadas.
Encapsular a inteligência à ortodoxia partidária é obstruir suas múltiplas matrizes dircursivas sob a falsa dicotomia que gera a polarização e fragmenta o pensar em trincheiras — como convém ao estratagema ancestral 'divide et impera'."
Tese sobre o Caos e a Consciência
Antes da inteligência humana, havia o caos — não mero desarranjo, mas um abismo fecundo, um entrelaçar de forças indomáveis e silenciosas que pulsavam sem testemunha. A expansão do universo — efeito da grande explosão — moveu massas, gerou órbitas, incendiou estrelas; e ao longo de milênios incontáveis, dessas forças surgiu uma ordem apenas aparente: uma harmonia caótica, tão tênue quanto ilusória.
Os humanos, criaturas de um lampejo tardio de consciência, acreditam enxergar perfeição onde há apenas fluxo, perceber mistério onde existe apenas processo, e, com vaidade, tentam nomear o que escapa a toda nomeação. A inteligência, ainda jovem, nasce dos erros involuntários do próprio caos, e é com ela que se edifica a pergunta — não a resposta.
A consciência — esse clarão que se anuncia no “penso, logo existo” — produziu infindáveis interrogações. Mas que respostas poderia oferecer a criatura que emergiu de uma ignorância tão profunda? É impossível que uma mente tão jovem compreenda o abismo anterior a si mesma, o princípio inominável de onde tudo se ergueu, o silêncio primordial que, ao se desfazer, fez nascer não apenas o universo, mas também a angústia de quem o contempla.
— Evan do Carmo, 14-10-205
