Inteira
Passei a vida inteira, principalmente a infância, ouvindo a minha mãe preocupada murmurar: -"Filha, eles dizem no relatório que você vive no mundo da lua"
Não me orgulhava nem um pouco, ficava mais triste cada vez que ouvia isso, e quanto mais triste me sentia, mais tempo passava na Lua.
Hoje finalmente não só aceito, como agradeço. Não há mais razão para me sentir triste quando já compreendo a dádiva de fazer parte de um seleto grupo que se teletransporta para a lua quando bem entende, e não se obriga a permanecer constantemente em um mundo tão limitado, e por vezes tão chato. Pobres daqueles que não enxergam a imensidão do universo, e se limitam a permanecer estáticos onde eu não me obrigo, por que não me enquadro. Hoje eu escreveria um relatório com o seguinte laudo: "Doença do século: Egocentrismo limitante, incapacidade de sentir o universo, só lhes restam 5 sentidos básicos."
Se você não tomar uma iniciativa, vai passar a vida inteira se preparando para algo que nunca chegará.Disponha-se!
A saudade é algo confuso quando percebemos que a distância, seja ela qual for, sempre cabe inteira dentro de nós
Aprendi a ser metade, sem ser partida.
Ser metade por inteiro...
E ser, inteiramente, inteira dentro de mim!
Sempre fui inteira, nunca amei pela metade, nunca fui meio amiga, meio filha, ou meio irmã, nunca sofri pouco, nunca me entreguei por partes, nunca tive pouco medo, sempre chorei muito, nunca me preocupei pouco, quando eu gosto é muito, sempre foi assim, ou é ou não é, ou quer ou não quer, ou gosta ou não gosta. Sempre fui intensa, sempre pensei demais, senti demais, chorei demais, amei demais, me preocupei demais, mas a vida vai passando e às vezes precisamos nos preservar colocar os pés nos chão, pensar com a mente e não só com o coração, respirar fundo e desacelerar um pouco. Hoje continuo sendo inteira, mas inteira em doses menores, em intensidades menores. E a vida é assim cada um vai dosando o jeito de ser, de sentir, diminui aqui e aumenta ali. Assim nos conhecemos mais, nos entendemos mais, e vivemos melhor!
Sabe, eu decidi ficar sozinha por um tempo e descobri que estive sozinha a vida inteira. Talvez eu não tenha recebido nenhum pouco de tudo o que eu queria demais. E talvez eu tenha insistido muito em todas as coisas que pensei que poderiam preencher alguns espaços. Não justifico tudo por sua ausência, mas não me culpo por hoje ser extremamente fria.
Nesta vida inteira, vi muitas definições de amor, nenhuma se compara a esta que estou vivendo! Inexplicável. Perfeito!
Janela
O sol lilás
eu esperei a chuva a manhã inteira
assim como esperei você
Nossa casa de sonhos
os lençóis sempre brancos
aquela brisa que surgi-o
desde o dia em que voltou
Uma cama espera
uma cadeira na varanda
um jardim de rosas
talvez um cão e um gato
a grama orvalhada
o sorriso mais sincero
O perfume em todo canto
Cheirinho de terra molhada
Chovendo?
O Portão!
Você chegou
Na janela a chuva também
Hoje acordei mais inteira do que nunca, mais decidida e mais forte. Inspirei todo ar que eu pude e senti entrar pelos pulmões adentro retirando todas as impurezas que deixaste em mim. O céu esta lindo, o dia esta lindo. Colori o mundo pra mim mesa, desenhei nas nuvens e espalhei arco-íris por toda parte. Me presenteei com meu coração e prometi que ia cuidar dele, e ele que ia cuidar de mim. Hoje eu fui feliz. E descobri que a minha felicidade sou eu quem faço e que pessoas, são insignificantes demais para merecer meu sofrimento.
Não sou metade de ninguém, sou inteira. Não preciso de alguém para me completar. Preciso de alguém pra me somar.
Muitas pessoas passam quase sua vida inteira procurando um grande amor , o seu grande amor .
Correm atras do amor como se pudessem pegalo mesmo sem ele querer , e depois de correr muito acabam cansando e parando de procurar , e ai que elas encontrar o amor que tanto esperavam no momento em que perdiam as esperanças na existencia de um grande amor para cada pessoa , o amor as surpreende entregando uma pessoa para cada uma , e fazendo elas se tornarem apenas uma so em um coraçao.
“Desculpa, mas sou uma pessoa inteira. Nunca gostei de me dar pela metade, de pouquinho em pouquinho, um tantinho aqui e outro tantinho ali. Tudo em mim é demais. É muito. É exagerado. Eu não sei ser de outra forma. Não gosto de pessoas incompletas. Ou vai me dizer que você prefere um sorriso pela metade, um olhar meio indiferente, um abraço solto, um riso mais ou menos engraçado, uma felicidade quase alegre? Eu não. Comigo é tudo ou nada. É 8 ou 80. É muito ou… muito. Não existe pouco. Eu não sou pouco. E não quero que venham com poucos ou restos para mim.”
