Insulto
Edward: Ele disse que você está bonita. É praticamente um insulto, do jeito que você está agora. Você é muito mais do que bonita.
Você diz que não é especial porque o mundo não sabe da sua existência, mas isso é um insulto à minha pessoa. Eu sei da sua existência.
- Para mim, a ironia é um insulto disfarçado com um sorriso.
- Não, a ironia são duas verdades contraditórias, que unidas formam uma nova verdade.
É fácil provocar a raiva em outra pessoa, um olhar de pouco caso, um desrespeito, um insulto. Mas o grande guerreiro consegue vencer essa batalha. Não pelo soco, pelas técnicas de luta física, mas pelo controle de si mesmo.
Ode ao Burguês
Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar… _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”
Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!
Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burguês!…
É este o grande drama do prazer; todas as coisas agradáveis acabam por amargar; todas as flores murcham quando as colhemos, e o amor morre tanto mais depressa quanto é mais retribuído. Por isso o passado parece-nos sempre melhor que o presente; esquecemos os espinhos das rosas colhidas; saltamos por cima dos insultos e injúrias e demoramo-nos sobre as vitórias. O presente parece muito mesquinho diante de um passado do qual só retemos na memória o bom, e diante de um futuro que ainda é sonho. O que alcançamos nunca nos contenta; ‘olhamos para diante e para trás em procura do que não está ali’; não somos bastante sábios para amar o presente do mesmo modo que o amaremos quando se tornar passado. Quando mergulhamos num prazer, o nosso olhar vai para longe - a felicidade ainda não está alcançada apesar de termos o deleite nos nossos braços. Que mau demônio nos afeiçoou assim?”
Will Durant, in Filosofia da Vida
Reagimos contra um insulto, uma dor física, uma humilhação, uma dificuldade material, mas como reagir contra o brando veneno de uma saudade?
Qualquer caminho é apenas um caminho
e não constitui insulto algum
- para si mesmo ou para os outros -
abandoná-lo quando assim ordena o SEU coração.
Olhe cada caminho com cuidado e atenção.
Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias.
Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta:
possui esse caminho um coração?
ouço mil palavras gentis a meu respeito
e não faz nenhuma diferença
mas ouço um só insulto
e toda a confiança se despedaça
Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum – para si mesmo ou para os outros – abandoná-lo quando assim ordena o seu coração. Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes quantas julgar necessárias... Então, faça a si mesmo e apenas a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma.
No Brasil, o sucesso é um insulto pessoal.
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