Instante
´´O sentido da vida não está em possuir tudo, mas em perceber a beleza do instante que nunca mais voltará."
" Foi assim...no silêncio de um momento...na suavidade do vento...foi no exato instante...em que você...olhou...entregou...amou...e foi amada...para sempre...jurada...na suave brisa...de uma alma...predestinada...para sempre...amar é ser amada."💕
Um dia, um fim
Unico momento
Demasia de intensidade
Abraças um fim
Feito de instante para morrer.
Kaike Machado
Os sonhos não dormem e nem morrem,
apenas aguardam, em silêncio,
o instante em que a tua alma desperte
e teus passos os chamem para dançar...
Eles se escondem nas frestas do tempo,
respiram dentro do teu peito,
sussurram na tua sombra,
esperando que a tua coragem
lhes devolva o corpo da vida...
Porque sonhos são sementes eternas,
que mesmo soterrados e esquecidos,
guardam em si a fúria da primavera....
✍©️@MiriamDaCosta
O que a pressa não corrompe,
o tempo destrói.
Essa é a vida longe do Senhor;
por um instante, tudo floresce,
mas logo seca, e o vento leva.
A eternidade não é o tempo sem fim, mas o instante em que o coração se dissolve na presença; nesse breve clarão, o universo inteiro cabe no sopro de um ser que se reconhece parte da mesma fonte que o criou.
O homem que busca a eternidade esquece que cada instante é já infinito em si; é na intensidade da queda e na doçura da perda que a alma sente seu próprio voo.
A lide é, portanto, a formalização do dissenso jurídico, o instante em que a sociedade, por meio da jurisdição, é convocada a decidir o que o diálogo entre as partes não conseguiu compor. É a representação judicial da discórdia humana. Adib Abdouni
ECOS DO ACASO...
O despertar é uma fagulha num vasto vazio pré-existente, um instante de luz contra a escuridão eterna e silenciosa. Não há um propósito inscrito nas estrelas ou em tabletes de argila, apenas o choque mudo de estar consciente, de respirar. A pergunta é um eco que se perde nos corredores da mente, uma ânsia por uma placa de sinalização num caminho não trilhado. Somos um acidente com a audácia de exigir explicações, uma canção breve que insiste em conhecer a partitura completa. A existência precede qualquer razão, qualquer desígnio oculto, e o porquê talvez seja apenas o som do próprio pulso...
O relógio é um tirano que inventamos para medir nossa queda, seus ponteiros giram velozes, colhendo segundos como flores murchas. A infância é um país distante, visto da janela de um trem em movimento, cuja paisagem desfoca-se em tons de verde e poeira dourada. A velocidade é a percepção do fim, o peso suave da despedida, cada momento um grão de areia escapando por entre os dedos. O tempo não acelera; somos nós que deslizamos ladeira abaixo, e o assombro não é pela rapidez, mas pela proximidade do solo. A memória comprime anos em fotografias sem nitidez, e a vida é esse breve clarão entre duas escuridões imensas...
A ordem do mundo é um quebra-cabeça com peças de outros mundos, não há uma lógica, apenas uma colisão constante de forças cegas. As coisas são assim porque o equilíbrio é um acidente momentâneo, o resultado de um jogo de dados jogado sobre um pano sem gravidade. O caos é a lei fundamental, vestindo o disfarce enganoso da ordem, e a razão busca padrões nas nuvens passageiras. Não há um arquiteto, apenas a poeira cósmica se rearrumando, e a beleza reside justamente nessa falta absoluta de motivo. Acontece porque acontece, uma cadeia de eventos sem testemunhas, e nós somos a parte que, por um instante, ganhou olhos para ver...
A mente é um rio de lava, um turbilhão de faíscas e sombras, pensamentos surgem como insetos efêmeros sob uma luz forte. Eles cruzam o céu interno sem pedir licença ou dar explicações, são estranhos passageiros em uma estação sempre lotada. Essa velocidade é o reflexo do mundo, sua overdose de estímulos, um mecanismo de defesa contra a quietude que assusta. É o cérebro tentando mapear a inundação com um copo de café, uma dança frenética para não ouvir o silêncio subjacente. Cada ideia é uma fuga, um pequeno universo paralelo e portátil, onde se esconder da pergunta é uma ideia no qual não será respondida...
A solidão é um planeta com atmosfera própria, uma gravidade diferente, onde os sons comuns chegam distorcidos e as cores vibram em outra frequência. Não se é de um lugar, mas de um tempo que ainda não chegou para os outros, ou de um passado tão remoto que virou lenda até para si mesmo. A diferença não é uma escolha, é uma geologia íntima, um fóssil na alma, uma assinatura escrita em uma língua que ninguém se dedica a aprender. É o preço de sentir as costuras do universo de forma muito clara, e o fardo de carregar um olhar que nunca se desliga, nunca descansa. Não é superioridade, mas um exílio, uma ilha de sensibilidade crua, onde se é simultaneamente o prisioneiro e o único habitante...
A data não foi um sorteio, foi uma convergência de infinitas variáveis, um ponto único no tecido do espaço-tempo que precisava de uma testemunha. O universo não escolhe; ele simplesmente é, e você aconteceu nele, naquele cruzamento exato de astros e histórias, de sangue e acaso. A pobreza é uma lição, é a geografia cruel onde a semente caiu, o solo árido que exige raízes mais profundas para encontrar água. E o cansaço e o peso de carregar todas essas perguntas sem repouso, a exaustão de ser a interrogação ambulante em um mundo de pontos finais. É a fadiga de um espírito velho que se vê preso em matéria efêmera, ansioso por um descanso que chegará, inevitável e completo...
--- Risomar Sírley da Silva ---
Ago - 2025
Onde você estiver
Olhei lá fora e, por um instante,
Parecia tão perto o sol,
Quase ao nosso alcance.
O mundo girava sob a luz do farol.
Por um instante, um segundo,
Nos afastamos da realidade amarga.
Observei seu sono profundo,
O silêncio e a paz que tanto sonhava.
Vi reflexos de nós dois:
Éramos crianças correndo entre rosas brancas,
Sem pressa e sem pensar no depois.
Tantas eram nossas esperanças.
Eu sei, fábulas douradas não existem.
Essa razão, barulhenta, que nos impede,
Mas nosso sono resiste,
E em silêncio nosso sonho persiste.
Fomos condenados pelas ilusões,
Presos em correntes invisíveis.
Procuramos encontrar inspirações
Em todas as formas de amores impossíveis.
Mentira, verdade — não importam agora,
Se permita sair do chão.
Há um mundo todo lá fora...
Não solte minha mão.
Se temes voar sem direção,
Ziguezagueando pelo mundo,
Fecha os olhos, segue o coração:
Estamos juntos.
Vamos viajar
Nos meus e teus sonhos.
Nada pode nos parar,
Tudo faz parte do plano.
A cada amanhecer,
Escrever novos dias.
Podemos morrer e renascer,
Criando novas fantasias.
Mas, se não vier,
Me permita ser memória.
Onde você estiver,
Você sempre será eterna em minha história.
Ninguém vive para semente. A vida é um sopro, um instante passageiro, e por mais que lutemos para deixar raízes firmes, o tempo sempre mostra que nada é eterno. Muitas vezes, somos obrigados a pagar por dores que não nos pertencem, por culpas que não são nossas e por escolhas que nunca fizemos. A injustiça caminha ao lado da existência, e, ainda assim, precisamos seguir, como se fôssemos responsáveis por fardos alheios.
A verdade é que a vida não pergunta se estamos prontos, ela simplesmente cobra. E, nesse caminho de cobranças silenciosas e contas que nunca abrimos, aprendemos que nem sempre a justiça vem de fora — às vezes, só nasce dentro de nós, no momento em que decidimos não carregar mais aquilo que não nos cabe.
Gláucia Araújo
Eu sabia o risco, conhecia o caminho, mas desisti da batalha no instante em que percebi que meu coração já havia escolhido você. Não cedi por fraqueza, mas por amor incontrolável.
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