Inspirado
Me senti inspirado e resolvi escrever um livro. Tinha muito palavrão e não publicaram. Uma prova de que a liberdade de expressão ainda não é de maneira alguma aceita por completo.
Quando estou em silêncio, eu sempre estou inspirado;
Quando estou triste, sou reservado à esperança;
Quando estou enciumado, sou calculista para com o que é irônico;
Quando amo, sou corajoso e audacioso para com quem me permite amar;
Inspirado nas jóias de Jessier
Eu fiz :
Zelminha pano de chão.
Eu sempre fui aloprado
Invocado e cabuloso
Ignorante e destimido
Da bomba fui estampido
Veneno da Cascavel
Só tinha medo do céu
Fui dor de dente e de ouvido
Fui fio desencapado
Fui arqueiro no menino
Batata quente , pepino
Fui mira de lampião
Não tinha medo de nada
Talvez fosse o próprio nada
Nunca tive namorada
Amor , carinho ou paixão.
Nunca conheci ciúme
Eu era só azedume
Laxante , rince e limão .
Mas numa noite frienta,
Um cheiro me veio as venta
Botei as armas no chão
Era o cheiro de Zelminha
Morena cintura fina
Um pilãozim de menina
Filha de Cormo e Zefinha
Que lá na beira da linha
Perto da estação do trem
Morava em casa singela
E a riqueza dentro dela
Jazida nenhuma tem
Penugem de espiga nova
Os cabelo da danada
Era laço, era cordão
Era chave de cadeia , prendia qualquer Cristão
Boca carnuda e uma pele tão lisinha
De bochecha rosadinha
Picialista em tentação
E ela pra me lascar , a casa tava varrendo
E aquele balé eu vendo
Em instante analisado
Pensei eu tô arrumando
Se essa doida me quiser
Vou ter um show de mulher
Bonita e trabalhadeira
E nos meus sonhos de pluma
De noite eu arrumo ela
De dia ela a casa arruma
Casamos de ligeireza
E eu tava no próprio céu
Zelminha lua de mel
Zelminha pano de chão
Zelminha casa arrumada
Zelminha não gasta nada
Zelminha roupa passada
Zelminha café com pão
E eu pra me amostrá
Mudei Zelma Itabaiana
E de mudança cigana
Vim morar na capitá
Pronto , A minha nêga mudou
Zelminha internetizou
Virou Zelma facebook
Zelma Insta , Zelma look
Zelma shopping, Zelma Sky
Zelma almoça no Mangai
Nem cuscuz ela num faz
Comprou uma tal Brastemp
Nem passa a roupa da gente
Não usa pano de chão
Vive socada em salão
Tem sobrancelha da nike
Gelo ela agora chama aice
Toda metida a inglês
Num sabe nem português
E agora a vontade minha
Voltar pra beira da linha
Numa casa em Itabaiana
Pra tomar caldo de Cana
Pra vê se Zelma se sara
E deixe esse tal de zap
Porque lhe digo cumpade
Se isso é evolução
Eu troco e não quero volta
Essa Zelma megabaite
Na Zelma pano de chão
PR JARDEL CAVALCANTE
Por que minha mente é diferente ? Porque sou inspirado em “ Ragnar Lodbrok , Ivar , Sócrates , Steve Jobs e MrBizness “
Problema da maioria dos homens foi construir um mundo machista inspirado no inferno, logo isso tampar os olhos e fingir que está no paraíso
conjugando o verso
ao poetar versa
num teor sagrado
ao poeta imerso
no versar inspirado
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21/03/2016 – Cerrado goiano
Hoje estou inspirado
Tô rimando urubu e meu loro
Você acha que sou poeta
Hááá.. poeta é meu ovo!
Se eu fosse poeta, pra você iria poetar
Poetando o dia inteiro... Toda hora sem parar;
Mas eu sou um cara esforçado
Palavras bonitas eu busco falar
Mas eu não tento ser poeta
Me desculpa te desapontar;
Hoje acordei inspirado
Pois estou desejando um bom dia para a mulher que estou apaixonado
Para a mulher que mexeu com o meu coração
Mulher que é fogo, tempestade e paixão
Desejo que o seu dia seja de muita alegria
Pensando em mim para que você tenha um bom dia!
Quando você está inspirado por um grande propósito, por um projeto extraordinário, todos os seus pensamentos rompem seus limites.
Fragilidad
inspirado en Edilson Nascimento
dedicado a Sabinne.
por Oscar Portela
Eres el Ángel. Estas aquí, encarnado.
Junto a mí. Eres mi abismo.
La frágil belleza que lo destruye
Todo. Tus manos no son Manos.
Son las Ligeras Alas que el viento
Agita sobre la tierra árida
Desposada a mí llanto.
Si lo supieras, ese saber también podría
Destruirme. Ni un instante siquiera
Podría soportarlo. Es el ámbito
Donde el abismo busca el Éter y ambos
Sellan un nuevo pacto.
Mi corazón estalla. ¿Como un mortal
Podría soportarlo? Encegueciéndose.
Pero en tinieblas veo estremecerse
Todo lo que a tu paso siente
La presencia del Ángel.
Imposible fue y será soportar la
Medida deste infinito que sopla aquí
A mi lado. Insomnio Eres Tú.
Deja que éste mortal consuma
Sus temores violáceos y vuelque sus
Cenizas en honor de tus Alas.
Fragilité
avec Edilsón Nascimento
à Sabine
poema de Oscar Portela
Tu es l’ange. Ici, incarné.
Avec moi. Tu es mon abîme.
La beauté fragile qui détruit
Tout. Tes mains ne sont pas des Mains.
Ce sont les ailes légères que le vent
Agite sur la terre aride
Fiancée à mes pleurs.
Si tu le savais, ce savoir aussi pourrait
Me détruire. Tu ne le supporterais pas.
Pas même un instant. C’est l’étendue
Où l’abîme cherche l’Éther et tous deux
Signent un nouveau pacte.
Mon cœur souffre. Comment un mortel
Pourrait-il le supporter ? En s’aveuglant.
Mais dans les ténèbres, je vois s’agiter
Tout ce qui sur ton passage révèle
La présence de l’Ange.
Ce fut impossible et le sera toujours supporter la
Mesure dans l’infini qui souffle ici
À mes côtés. Tu Es l’Insomnie.
Laisse ce mortel consumer
Ses peurs violacées et verse ses
Cendres en honneur de tes ailes.
De algum modo Deus já esteve inspirado, eu provo!
Ele quando a criou, sem duvidas estava muito feliz
Beleza como esta, tão rara de se encontrar,
Ordinariamente, só podemos achar a cor de seu sangue, vermelho.
Raramente encontramos uma união destas
Amor, Beleza e Saúde
Única como todos os seres humanos, especial.
Cabelos aos ventos,
Humildade ao alto,
Obstinação ao bem.
Alucinante só em pensar, não acha?
Causa alegrai ao passar,
Ânsia de felicidade
Revelante amante,
Namoradeira, menina-moça.
Eficiente amiga,
Indiferente ao ódio e as mágoas,
Resplandecente ao raiar de cada novo dia,
Outrora como o raiar do sol, crescente!
Cada dia que se passa evolui como o melhor dos vinhos,
Amadurecendo e refinando-se.
Remetendo-a ao mais alto dos níveis,
Dentre poucas, grupo muito seleto.
Obviamente que é cativante, mas não são todos que a cativam.
Sensualidade para ela não me parece ser tudo.
Obstinação se faz necessário.
Vermelho
Inspirado
Pra ser exato
Inspirado!
Em quem não se inspira?
O poeta não precisa de idéias, mas de motivos
E o que move o homem são sonhos
Nos meus sonhos te vi
Do marrom falei já
Agora me desperta esse vermelho
“Está nos olhos a beleza”
Dizes
Mas estão também nos lábios vermelhos que fazem música e dão o tom
De lábios eu entendo,
e ainda não vi lábios assim
Que gosto tem o vermelho?
Ainda não provei, mas quero...
Mas um beijo só não é muita coisa
Senão para quem não quer muita coisa
E um momento só não vale
Mas vale uma sucessão de momentos
E uma seqüência de dias
e tempo que dure
vale o que não se quebra de imediato
que não se rompe com o vento
e que não se desgasta com o tempo
e que se faz consistente
vermelho...
Inspirado nas estrelas ofereço-lhe meus pensamentos em um inocente gesto que reflete em meu coração com o brilho intenso de sua beleza.
A ternura revive meus singelos sonhos com a paixão do meu viver.
Invadiu meu ser com sua eminência fixando-se em meus pensamentos com imensa pureza em me conquistar.
Sinto-me inseguro em perdê-la pelo caminho e o vento leve-a para longe do meu coração.
Minha Vida
Vivo agora mais contente
Muito mais que sorridente
Infinitamente
Inspirado pelo que te digo
Não sei viver sem ser contigo.
Consigo ser agora mais feliz
Inspirado pelo que me diz…
Honrada é minha vida,
Com você é mais colorida,
E somente ao seu lado minha querida.
Inspirado em todo meu coração
Levado agora por muito mais emoção
Unidos pelo amor e a constante saudade
Espero muito mais que felicidade…
Será parte da minha vida por toda eternidade!
A beleza inquestionável do poema inspirado compensa, e com larga vantagem, qualquer falha técnica observada por executivos ou escrivãos da poesia.
“VERDE QUE TE QUERO VERDE”
(Inspirado no verso de Frederico Garcia Lorca)
Verde que te quero verde
Na floresta enverdecida;
Verde cada vez mais verde
No palco verde da vida!
Como era a vida tão verde,
Como era tão verde a vida!
Verde vida vida verde
verde verde vida vida!
Mas o verde que gera vida
Fora dos olhos mais verdes
Virou deserto sem vida
Virou floresta queimada,
Virou poeira e carvão
Que se levanta na estrada!
Virou conjunto de casas
Virou um solo asfaltado.
Oh! Homem que o verde tira,
Que atira fogo no verde;
Por que fazer sua mira
No alvo verde da terra?
Não vê que faz uma guerra,
Que contra a si mesmo atira?
E quando em que verde vira
Diferente é sua lira!
É o verde horizontal
Do vasto canavial.
Não é verde replantado:
É verde vasto de soja
E dos cercados de gado!
Pois acham mais importante
Enriquecer num instante,
Empobrecendo o futuro;
Não ter oxigênio puro,
Não ter floresta nem nada;
Não ter pássaro que cante,
Não ter uma onça pintada;
Um verde mais verdejante,
Viçoso com a invernada!
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