Inocência de Criança
ANIVERSARIAR!
Não quero desapegar do riso de criança
Descobrindo inocente, novos sabores e cores.
E depois, o botão carmim virando flor,
A cada amanhecer uma valsa debutante.
Da juventude colher cada conquista,
E na sequência, com o fruto sazonado e pronto,
Viver na madura plenitude e esplendor
De mais um dia, mais um ano... Enfim.
Até que, com os grisalhos e voz trêmula
Espécie perpetuada correndo e gritando
Eu possa, em sessões nostalgia
Lembrar de todos meus amores, viagens e amigos...
E sorrir para a vida, aniversariando mais uma vez!
E na 125ª primavera (não duvide, eu chegarei lá!)
A fibra que enlaça o espírito ao meu corpo se arrebentará
... E dormirei o sono eterno
Tendo todos os meus deveres cumpridos
(E os meus impostos e pedágios pagos!)
E para sempre ficarei no coração e na mente
Daqueles que bem me querem... 🌼
E todas as vezes que o calendário chegar
No três de janeiro, às sete da manhã
Esfregue os seus olhos e me veja renascer
Olhando pela janela, ao amanhecer
Em cada gota do orvalho evaporando sobre as folhas
No ar que enche os seus pulmões de vida
Em cada piado e algazarra dos pássaros
Nas frutas multicoloridas penduradas nas árvores
Nos pisca-piscas do Natal ainda não retirados
(Ou nas luzes por apagar dos postes e das casas)
No calor esplendoroso do sol
Ou na úmida chuva de verão que cai de fininho...
Lá estarei pra todo sempre
Enquanto eu for lembrada
No terceiro dia de cada ano:
Aniversariando!
Às vezes, penso em voltar a ser criança. No entanto, lembro que a inocência e ignorância me acompanharão pela vida toda.
A Inocência de uma criança jamais deve se levar em conta que todas possuem. Pois existem aquelas cheias de diabruras e travessuras, das quais são o reflexo de sua criação, onde fazem suas maldades e procuram culpar e traumatizar outras, as chamadas inocentes e ingênuas que não sabem se defender. Onde consequentemente as culpadas, tão somente levam a culpa, como se sentem inferiorizadas muitas das vezes pelo resto da vida, por culpa daquelas que a culparam. Eis que surge o chamado complexo de inferioridade, timidez, insegurança, fobia social, introversão e outros males, carregado boa parte das vezes por conta de experiências desagradáveis, como estas e outras tantas.
Às vezes, vestimos o fato de criança, não em busca da inocência, mas pela perseverança, e olhamos para a imensidão lá adiante, à deriva mas não perdidos. É assim que se seguram as esperanças do mundo, num coração,
pela mão.
Tem criança que não ganha presente. Que não é inocente por um acaso qualquer. Hoje, alguma criança terá plantada em seu coração a semente do ódio. Por descuido, sabe? Alguma infância será perdida e jamais será encontrada. Hoje, uma criança nascerá em berço de ouro e terá direito a tudo o que quiser. Enquanto, no mesmo momento, dez nascerão para morrer.
Hoje, perderemos algumas crianças para a guerra. Uma guerra que a gente incentiva, fomenta e aplaude de pé quando ficamos adultos. Quando perdemos a essência de ser criança. Hoje, olharemos para essas crianças indiferentes. Diremos: “Ah, escolha ser diferente. Mude seu destino. Tenha força de vontade. Busque o seu mérito.” Como se as opções estivessem disponíveis em uma prateleira do supermercado.
E por falar em mercado, crianças entrarão no supermercado, na loja, no shopping e terão todos os olhares voltados para si. Dos seguranças, principalmente. Seja pela roupa, pela cor da pele, pelo jeito simples de ser criança.
Crianças serão separadas de outras crianças por seus pais acharem que elas devem se relacionar com crianças da mesma classe Social. É exatamente quando começamos a criar os monstros. Dos dois lados.
Hoje, alguma criança pagará o preço alto de ser criança. E morrerá em silêncio. Sem defesa. Depois, alguma criança lhe estenderá as mãos para pedir comida e você negará. Outro negará. E todos os ‘nãos’ dirão àquela criança que ela pode ser o que quiser. Inclusive o vilão mais fácil de ser derrotado pelas mãos do Estado.
E quando alguém gritar que devemos punir com mais vigor menores infratores, não devemos esquecer:
Os menores, antes de serem infratores, já nascem punidos pelo vigor do futuro que ajudamos a construir. Que estamos ajudando a manter. Que estamos empenhados em não mudar.
Não há nada nessa vida, nem feito ou conhecimento, que supere a beleza de uma criança ainda inocente... [ como eu disse antes, e não retiro ]
O passado é remota fragrância existente em nós, o presente é tão inocente, tão criança, que nem a si se conhece... é um sopro cristalino, como pode saber que existe? E o amanhã é folha de trevo difícil de encontrar.
Se uma criança em toda a sua inocência tivesse noção das responsabilidades e problemas da vida adulta, ela certamente não desejaria crescer tão rápido.
A beleza e passageira assim como o tempo de criança a inocência,
São historias contadas com sorriso!
Que tudo vai ficando para trás.
Não havia coisa mais bela, seu rosto era inocente, a coisa mais linda já vista, fomos apenas crianças, que corriam e caiam, crescíamos juntos, lado a lado, e eu a amava, amava mais que tudo, pois não havia mais nada à amar, mas me magoei chorei inúmeras vezes durante ela, e como qualquer coisa, que não dá certo, eu terminei com ela.
À minha vida
A criança é a maior dádiva
de Deus, como é bom termos
uma criança perto de nós...
Muita inocência para nós
ensinarmos que o mundo
é muito simples com a
inocência de uma criança...
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