Infancia Criança

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Essa criança vivia na ausência de afeição como as ervas daninhas que nascem nas covas.

Uma criança só pode aprender quando se nutre, come, e não quando está cheia de parasitas.

Acaso pode esquecer a alegria da primeira frase dita a pobre criança muda que trabalha por fugir a sua prisão silenciosa, onde não chega o canto de um passarinho, uma nota musical, nem uma sílaba de amor?

O medo é mudo. Além disso, ninguém guarda melhor segredo do que uma criança.

Victor Hugo
Os miseráveis (1862).

Tudo o que realmente vale a pena saber, eu aprendi no jardim de infância.

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver.

MEUS OITO ANOS

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

Certo dia, um rapaz desiludido resolveu seguir o
exemplo dos "contos da infância".


Colocou-se frente ao seu espelho e perguntou:

Querido espelho, olhe para mim e me diga:
Existe alguém mais infeliz do que eu?

Com certeza, respondeu o espelho, existe alguém mais
triste que tu neste momento.
E este alguém sou eu.



O rapaz olhou espantado.
Não esperava que um espelho falasse, e ainda contra ele.


Mas o espelho prosseguiu:

Tu não imaginas a dor que eu sinto ao ver, no meu
reflexo, uma pessoa que deixou seus problemas tomarem
conta de sua vida, que não tem mais vontade de lutar e
principalmente que não consegue ver dentro de si as
suas qualidades suas capacidades, seu talento.

Queria que estivesse no meu lugar pra ver.

Tu és uma pessoa tão inteligente, que fala para todos
que tem um Deus, e tantas vezes falou do amor de Deus,
agora se mostra tão derrotado.
Deus é tão pequeno assim em tua vida para que tu te
sintas tão inferior assim?


É pena que tu não vejas através de mim toda a tua
facilidade em lidar com as pessoas, o quanto é
expressiva a tua voz e tua palavra, quanto teu coração
é forte, e o quanto as pessoas te amam.
Olhe para ti!
Levanta essa cabeça, pois dificuldades todos temos,
assim como todos guardam dentro de si algo especial
para dar, a capacidade de tornar a própria vida
prazerosa.

Quantas são as pessoas que gostariam de ser como tu
és: saudável, inteligente e com toda a vida pela
frente! E, no entanto, muitas delas são felizes e
agradecem a Deus pelas suas vidas!
Use a tua sensibilidade ela é essencial para a vida.
Motive-se: ao acordar pela manhã, pense algo do tipo:
"hoje meu dia será produtivo, alegre e cheio de vida,
pois tenho Deus comigo.".
Faça isso com amor no coração e concentre em teus
objetivos.
De hoje em diante, quero ver outra imagem refletida
em mim.
Uma imagem de alegria interior.




Quando um homem abaixa a cabeça e diz:

Perdi a esperança...


Deus também abaixa a cabeça e diz:

Perdi um homem...

Infeliz é aquele a quem as lembranças da infância trazem apenas medo e tristeza.

As três fases da vida

Na infância, fazemos de tudo para chamar atenção daqueles que nos amam...
Na adolescência, fazemos loucuras para chamar atenção daqueles que não nos amam...
Na fase adulta, descobrimos que, afinal, chamar atenção é a coisa mais ridícula!

A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano.

Tenho saudade da minha infância. Quando as amizades não tinham diferença de cor, classe social e religião. O amor fraternal acompanhava a amizade. A solidariedade, o companheirismo, amor e amizade eram palavras de destaque.
Da época que eu não sabia que era tão difícil falar "Eu te amo", que a aparência seria a chave de tudo, que o dodói no coração não se curaria só com um beijinho.
Ai, que saudade do meu tempo de criança...

Houve um dia em que...
Pela última vez você e seus amigos de infância saíram para brincar na rua e voltaram para suas casas sem que nenhum de vocês soubessem que seria a última vez.

Houve um dia em que pela última vez sua vó comprou pão doce que você tanto gostava, você comeu sem saber que aquela seria a última vez.

Houve um dia que você deu o último beijo apaixonado em seu namorado ou namorada.
Disse olhando nos olhos o último Eu te amo, sem que nenhum de vocês dois soubesse que seria o último antes da discussão que acabaria com tudo.

Houve um dia que você pediu pela última vez a benção para sua avó, sem que soubesse que seria a última vez.

Houve um dia em que você deu o último abraço em seu amigo que estava indo morar no Japão sem saber que nos próximos meses iriam perder o contato completamente, sem que os dois percebessem.

Houve um dia em que você deixou de ser criança, houve um dia que pela última vez você entrou na piscina de bolinhas e correu descalço pelo salão sem ao menos saber que aquele seria o último dia.

Houve um dia em que crescemos, crescemos e percebemos o quanto os momentos simples da vida são mais importantes do que qualquer outra coisa que o dinheiro pode comprar.

Por isso, você que está lendo isso, viva cada segundo , cada momento como se fosse o último. Pois talvez realmente seja.

Há coisas que um tolo deve temer, um tolo tem medo de ser caçoado, de caçoarem sua infância, ou de seus sonhos ou das coisas importantes para ele. E também de ser chamado de mentiroso. Eu também não gosto de ser chamado de mentiroso. Um tolo está sempre submetido ao medo, pois sempre é honesto consigo mesmo. Também são tolos aqueles que realizam seus desejos. Quando eles estão com fome, eles comem. Quando querem ler, pegam um livro. Quando choram, procuram por consolo. Sou do tipo de tolo com todos esses medos e desejos. E tenho orgulho de ser esse tolo.

A infância é a melhor fase da vida, mas é na adolescência que nos damos conta disso.

Saudade da minha infância, quando não me preocupava com despesas, brigas, pessoas interesseiras e de quando meu maior problema era não ter minha vontade feita pelos meus pais.
Saudade de quando tive certeza que certos amores seriam eternos e que eu jamais me decepcionaria.
Saudade de quando não existiam brigas na família, decepções com amizades e nem injustiças no trabalho.
Saudade de quando a vida era muito mais simples e eu achava que tinha algum problema.

Somos engraçados... Passamos a infância querendo crescer e passamos o resto da vida adulta querendo voltar a ser criança.

Remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.

E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. E eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. Como é que é? Vai ficar com essa náusea seca a vida toda? E não fique esperando que alguém faça isso por você. Ocê sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente.

E ela me conhece, completa, como um amigo de infância, um amor da adolescência...
É como se soubesse todos os meus medos, segredos e sonhos.
Ela lê minha alma, e eu vejo tanta doçura naquele olhar...
E que a paixão, seja amor.
Que o amor torne-se amizade...
E a vida... e Deus, se for da Sua vontade unir essas almas,
Torne amizade amor.

Ser avó é retornar à infância em viagem de primeira classe.

Se Rossini tivesse apanhado mais na infância, ele teria sido um bom compositor.