Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

NĂŁo fomos feitos para a solidĂŁo. Se vocĂȘ estĂĄ sofrendo por amor, ou estĂĄ com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para vocĂȘ. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

AS FACES DO AMOR

O Dever sem AMOR AVALIATIVO te faz mal humorado...
A Responsabilidade sem AMOR LÚCIDO te faz imprudente...
A CiĂȘncia se AMOR RERFLETIDO te faz arrogante...
A Gentileza sem AMOR OBJETIVO te faz hipĂłcrita...
A Honra sem AMOR PONDERADO te faz cruel...
A Justiça sem AMOR REALISTA te faz duro...
A Ordem sem AMOR SIMPLES te faz complicado...
A Riqueza sem AMOR JUSTO te faz avarento...
A FĂ© sem AMOR INTERROGANTE te faz fanĂĄtico...
A Vida sem AMOR AUTÊNTICO Ă© vazia e sem sentido...
Mas a vida vivida em AMOR A DEUS Ă© permanente fonte de harmonia,
Criatividade, Paz Alegria e Felicidade...

RONDÓ DE MULHER SÓ

Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que estå a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.

Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.

O homem Ă© apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteĂșdo de amor. NĂŁo Ă© por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, sĂł, em meu quarto: o que me arrepia de temor Ă© este amor invisĂ­vel e brutal como um prĂ­ncipe.

Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bĂȘbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.

A uma mulher nĂŁo se pergunta: que farĂĄs agora da tua liberdade? A nossa interrogação Ă© uma sĂł e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor? Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ĂĄcido? É terrĂ­vel o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.

É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: sĂŁo inĂșteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harĂ©m, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade MĂ©dia, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparĂȘncia sadia do biquĂ­ni, olhando a mecĂąnica erĂłtica de olhos abertos, instruĂ­da e elucidada. Pois nĂŁo Ă© na voluntariedade do sexo que estĂĄ a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolĂĄvel como loucura. O sexo Ă© simples: Ă© a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor Ă© complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.

Aqui estou, sĂł no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno Ă© incompreensĂ­vel. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, estĂĄ a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalĂ­vel. SĂł que a presa nĂŁo Ă© ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vĂ­tima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. CaĂ­mos sempre em nossas armadilhas. AtĂ© as prostitutas falham nos seus propĂłsitos, incapazes de impedir que o comĂ©rcio se deixe corromper pelo amor. Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente lĂ­quidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contĂȘm. O pior agora Ă© que o vaso estĂĄ a caminho e nĂŁo sei se Ă© taça de cristal, cĂąntaro clĂĄssico, xĂ­cara singela, canecĂŁo de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chĂŁo. Os vasos tĂȘm muitas formas e andam todos eles Ă  procura de uma bebida lendĂĄria.

Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nĂłs) que o drama da mulher Ă© ter de adaptar-se Ă s teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurĂłtica por todos os poros acaba no divĂŁ do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e nĂŁo soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.

Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, hĂĄ inĂșmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idĂ©ias de propriedade dos romanos. Como a mulher de CĂ©sar deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de CĂ©sar passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocĂĄveis, e as Beatrizes castas e intocĂĄveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespirĂĄveis alfarrĂĄbios. O romancista do sĂ©culo passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.

O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretårias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.

Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpåtica, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?

"NĂŁo sei amar pela metade, nunca soube. AliĂĄs, nĂŁo se trata sĂł de amor, mas de qualquer tipo de sentimento. NĂŁo sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou nĂŁo gosto. NĂŁo sei sentir em doses homeopĂĄticas. Preciso e gosto de intensidade, e se nĂŁo for assim, prefiro que nĂŁo seja"

O amor Ă©...
Um lugar onde o coração descansa e vive em paz.
Um ponto onde a tempestade não alcança.
Um lugar onde existe o conforto em épocas de dificuldade.
Um espaço onde aquele sonho solitårio vira uma realidade a dois.
Um sentimento que tem delicadeza, e dĂĄ saudade.
Um cantinho onde o coração se abriga por um tempo e mesmo que este abrigo deixe de existir, só a lembrança desse amor que aconteceu viverå para sempre no coração dos que dele provaram.

Para alguns, o amor pode ser leve, alegre, gentil e representa toda a felicidade que existe na face da terra, colocando o riso nos olhos e a esperança na alma.
Para outros o amor pode ser duro, doĂ­do e cruel.
O amor pode ser um oceano, um céu ou um devaneio...
O amor Ă© estar, Ă© sentir, Ă© crescer, Ă© pensar...
O amor Ă© viver...

É roxo o amor, de amoras não, de dor.

Chama e fumo

Amor - chama, e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...

Gozo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Tanto ele queima! e, por desgraça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...

PaixĂŁo purĂ­ssima ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

A cada par que a aurora enlaça,
Como Ă© pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...

Antes, todo ele é gosto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Portanto, mal se satisfaça
(Como te poderei dizer?...)
O fumo vem, a chama passa...

A chama queima. O fumo embaça.
TĂŁo triste que Ă©! Mas...tem de ser...
Amor?...- chama, e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Bandeira de bolso: uma Antologia Poética, Porto Alegre, RS: L&PM, 2012

O valor da vida de alguém é determinado por quanto amor se då, não quanto amor é recebido.

Deus certamente nĂŁo estava fazendo uma experiĂȘncia com minha fĂ© nem com meu amor para provar sua qualidade. Ele jĂĄ os conhecia muito bem. Eu Ă© que nĂŁo. Nesse julgamento, ele nos faz ocupar o banco dos rĂ©us, o banco das testemunhas e o assento do juiz de uma sĂł vez. Ele sempre soube que meu templo era um castelo de cartas. A Ășnica forma de fazer-me compreender o fato foi colocĂĄ-lo abaixo.

O amor perguntou para o Ăłdio: Por que me odeias tanto? O Ăłdio respondeu : Porque um dia te amei de mais!!

O amor enquanto saudade Ă© a essĂȘncia do sentimento.

Feliz aniversĂĄrio, prima

Desejo a vocĂȘ mais um ano recheado de amor e alegrias.
Parabéns por ser tão especial na vida das pessoas que
te amam. Parabéns por suportar as dores e sempre vencer
novos desafios. Hoje estĂĄ mais madura, mais feliz, mais
realizada. Hoje nĂŁo preciso de rimar ou fazer versos, pois
vocĂȘ jĂĄ Ă© pura poesia. Te amamos, prima...

Neste mundo nada nos torna necessĂĄrio, a nĂŁo ser o amor.

HĂĄ muitos tipos de amor;
hĂĄ amores que acendem a noite,
outros que sacodem as emoçÔes
e outros que serenam o espĂ­rito,
mas o amor que honra a vida,
esse sim, Ă© o melhor.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar do que amar.

O amor Ă©, em geral, confundido com dependĂȘncia, mas sĂł pode amar quem for independente.

Adotarei o Amor

Adotarei o amor por companheiro
e o escutarei cantando,
e o beberei como vinho,
e o usarei como vestimenta.

Na aurora o amor me acordarĂĄ e me conduzirĂĄ aos prados distantes.

Ao meio dia conduzir-me-ĂĄ Ă  sombra das ĂĄrvores onde me protegerei do sol como os pĂĄssaros.

Ao entardecer conduzir-me-å ao poente, onde ouvirei a melodia da natureza despedindo-se da luz, e contemplarei as sombras da quietude adejando no espaço.

À noite o amor abraçar-me-á, e sonharei com os mundos superiores onde moram as almas dos enamorados e dos poetas.

Na Primavera andarei com o amor lado a lado!
E cantaremos juntos entre as colinas!
E seguiremos as pegadas da vida, que sĂŁo as violetas e as margaridas!
E beberemos a ågua da chuva, acumulada nos poços, em taças feitas de narciso e lírios.

No VerĂŁo deitar-me-ei ao lado do amor sobre camas feitas com feixes de espigas, tendo o firmamento por cobertor e a lua e as estrelas por companheiras.

No Outono irei com o amor aos vinhedos e nos sentaremos no lagar!
E contemplaremos as ĂĄrvores se despindo das suas vestimentas douradas e os bandos de aves migratĂłrias voando para as costas do mar.

No Inverno sentar-me-ei com o amor diante da lareira!
E conversaremos sobre os acontecimentos dos séculos e as histórias das naçÔes e dos povos.

O amor serĂĄ...
Meu tutor na juventude!
Meu apoio na maturidade!
Meu consolo na velhice!

O amor permanecerå comigo até o fim da vida!
AtĂ© que a morte chegue, e a mĂŁo de Deus nos reĂșna de novo!

O melhor amor é aquele que acorda a alma e nos faz querer mais, que coloca fogo em nossos coraçÔes e traz paz às nossas vidas.

Noah Calhoun
DiĂĄrio de uma paixĂŁo (2004)

Nota: Filme baseado no livro "DiĂĄrio de Uma PaixĂŁo" de Nicholas Sparks

...Mais

- EntĂŁo Charlie Brow, o que Ă© amor pra vocĂȘ?

- Em 1987 meu pai tinha um carro azul.

- Mas o que isso tem a ver com amor?

- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir. Acho que isso é amor...

Amor e crença

Sabes que Ă© Deus?! Esse infinito e santo
Ser que preside e rege os outros seres,
Que os encantos e a força dos poderes
ReĂșne tudo em si, num sĂł encanto?

Esse mistério eterno e sacrossanto,
Essa sublime adoração do crente,
Esse manto de amor doce e clemente
Que lava as dores e que enxuga o pranto?!

Ah! Se queres saber a sua grandeza,
Estende o teu olhar Ă  Natureza,
Fita a cĂșp’la do CĂ©u santa e infinita!

Deus Ă© o templo do Bem. Na altura Imensa,
O amor é a hóstia que bendiz a Crença,
ama, pois, crĂȘ em Deus, e... sĂȘ bendita!