Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Mais do que amor, do que dinheiro, do que fama, dĂȘ-me a verdade.
Romantismo
Quem tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousĂĄ-lo no vento!...
Quem tivesse um amor - longe, certo e impossĂvel -
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lĂĄgrimas e luar!
Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormente e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...
Quem tivesse um amor, sem dĂșvida nem mĂĄcula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! Quem tivesse... (Mas quem tem? Quem teria?)
"Que todo mundo tenha um amor quentinho.
Descanso pro complicado do mundo.
Surpresa pra rotina dos dias.
A quem esperar.
De quem sentir saudades.
Um nome entre todos.
O verso mais bonito.
A mĂșsica que nĂŁo se esquece.
O par pra toda dança.
Por quem acordar.
Com quem sonhar antes de dormir.
Uma mão pra segurar, um ombro pra deitar, um abraço pra morar.
Um tema pra toda histĂłria.
Uma certeza pra toda dĂșvida.
Janela acesa em noite escura.
Cais onde aportar.
Bonança, depois da tempestade.
Uma vida costurar na sua, com o fio compriiiiido do tempo."
Quando me desespero, lembro-me de que em toda a HistĂłria a verdade e o amor sempre venceram. Houve tiranos e assassinos e, por um tempo, pareciam invencĂveis mas, no final, sempre caĂram. Pense nisso! Sempre.
Te esquecer Ă© uma questĂŁo de costume. Associei o meu amor ĂĄ sua voz me pedindo pra nĂŁo ligar mais. E agora quando sinto vontade de te ver, a vontade de fugir Ă© maior. E quando bate aquela carĂȘncia de mulherzinha abandonada me olho no espelho e percebo que sou muito gostosinha pra fazer esse papel. E desde aquele dia eu resolvi destruir todas as pontes que me levavam atĂ© vocĂȘ. E hoje quando penso na gente, parece tudo tĂŁo distante que eu mal consigo lembrar que cor eram os teus olhos, embora ainda lembre da sensação de olhar pra eles. Esquecer Ă© uma questĂŁo de aprender a desgostar. E vocĂȘ tem me ensinado a fazer isso do pior jeito possĂvel. Do jeito eficiente. E isso dĂłi ao mesmo tempo que alivia. Ă como se eu estivesse apanhando tanto que minha alma começa a ficar dormente atĂ© nĂŁo sentir mais nada. Ă o meu jeito de me curar. Me destruir pra destruir o que tem de seu aqui. Depois eu me refaço sĂł com coisas minhas. Porque no fim, a Ășnica coisa que vai apanhar atĂ© morrer nessa histĂłria Ă© a minha paixĂŁo por vocĂȘ. E eu vou sair inteira, mesmo que com alguns pedaços a menos. Pedaços que nunca foram meus mas que carreguei por algum longo tempo. Pedaços seus. Pedaços nossos. Agora, lixo.
Para mim na base do amor,do carinho e do jeitinho voçĂȘ me leva atĂ© para o inferno e na pressĂŁo,na briga ou na chantagem nĂŁo leva nem para o cĂ©u.
O que fazer das sobras do amor?
O que fazer das lembranças do cheiro, da voz, do toque, dos olhos, das cócegas, dos risos, das viagens, das imagens?
O que fazer das lembranças do abraço, das mãos, do carinho sutil, do carinho voraz, do banho, do café à mesa, dos filmes vistos, criticados, admirados, inacabados?
O que fazer da mĂșsica escolhida, do beijo prolongado, roubado, do amor no carro, na sala, no quarto?
O que fazer quando o telefone toca e do outro lado nĂŁo se ouve mais a mesma voz?
O que fazer das mensagens gravadas, das cartas escritas, dos sentimentos impressos, dos presentes guardados?
Mas o que fazer também das ofensas do amor?
O que fazer das lembranças dos gritos, das afrontas, dos olhos marejados, decepcionados, das palavras cortantes, do filme repetido, dos sonhos ruĂdos, da sensação do desconhecido?
O que fazer com a sensação de culpa, fracasso, impotĂȘncia, incoerĂȘncia?
O que fazer dos sentimentos revirados, transformados, do ódio repentino, do amor estilhaçado, quebrado, tantas vezes remendado?
O que fazer da ausĂȘncia que se sente? AusĂȘncia de paz, ausĂȘncia da ausĂȘncia, ausĂȘncia de si mesmo?
O que fazer?
Talvez o tempo se encarregue de apagar as lembranças, de mudar o cenårio, de reinventar o passado...Por hoje, não sei o que fazer com tudo isso...
O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, Ă© de carne e osso, e me ama tambĂ©m. Agora falta encontrar alguĂ©m com quem possa me relacionar. Ă que o homem da minha vida nĂŁo cabe em mim e eu nĂŁo caibo nele. NĂŁo basta que a gente se queira hĂĄ muitos anos. NĂŁo basta nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar mais daquilo que nĂŁo hĂĄ de ser. NĂŁo presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. NĂŁo importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. NĂŁo basta que haja amor para se viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da idade mĂ©dia, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco da apartheid, o falcĂŁo e o lobo, o Feitiço de Ăquila. Seus mistĂ©rios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascĂnio pelo plutĂŁo que ele habita, e ele vive intrigado por minha vĂȘnus, mas quando eu falo vem, ele entende vai. Enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha. Quando um se sente em paz o outro quer a guerra. Ă preciso me traduzir a cada centĂmetro do caminho enquanto ele explica que eu tambĂ©m nĂŁo entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto Ă© de lascar, e nĂŁo hĂĄ cama que resista a tantas reconciliaçÔes - um dia a cama cai.
Esta semana fui ver a Ăpera do Malandro em cartaz no Rio de Janeiro. Se o Chico Buarque nunca mais tivesse feito outra coisa na vida, ainda assim teria de ser imortalizado pelas alturas em que transita sua poesia nesta obra. Como ando as voltas com assuntos de amor, prestei atenção na cafetina VitĂłria que, do alto de sua experiĂȘncia, ensinava: O amor jamais foi um sonho, o amor, eu bem sei, jĂĄ provei, Ă© um veneno medonho. Ă por isso que se hĂĄ de entender que o amor nĂŁo Ă© Ăłcio, e compreender que o amor nĂŁo Ă© um vĂcio, o amor Ă© sacrifĂcio, o amor Ă© sacerdĂłcio.
Mais adiante Terezinha, a heroĂna quase ingĂȘnua, sofria:
Oh pedaço de mim, oh metade arrancada de mim, leva o vulto teu, que a saudade é o revés de um parto, a saudade é arrumar o quarto do filho que jå morreu. Leva o que hå de ti, que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que jå perdi.
Naquela noite, inspirada pelo Chico, voltei pra casa decidida - nĂŁo quero mais o amor da minha vida ocupando o lugar de amor da minha vida. Venho portanto, pedir a ele publicamente, que libere a vaga. Ă com vocĂȘ mesmo que estou falando, vocĂȘ aĂ, que se instalou feito um posseiro dentro do meu coração, faça o favor de desinstalar-se. XĂŽ. HĂĄ de haver um homem bom, me esperando em alguma esquina desse mundo. Um homem que aprecie o meu carinho, goste do meu jeito, fale a minha lĂngua, e queira cuidar de mim. As qualidades podem atĂ© variar, mas aos interessados, se houver, vou avisando; existem defeitos que considero indispensĂĄveis.
Meu amor tem de ter uns certos ciĂșmes, e reclamar quando eu precisar viajar pra longe. Pode se meter com minha roupa, com corte do cabelo, e achar que sou distraĂda e nĂŁo sei dirigir. Quando ficar surpreso de eu ter chegado atĂ© aqui sem ele, afirmarei sem ironia, que foi mesmo por milagre. Este homem deve querer nosso lar impecĂĄvel, com flores no jarro, e Ă© imperativo que faça tromba quando nĂŁo estiver assim. Ele irĂĄ me buscar no trabalho e levarĂĄ direto pra casa, nada de madrugadas na rua! Desejo enfim que meu amor me reprima um pouco, e que me tolha as liberdades - esse vĂŽo alucinante e sem rumo, anda me dando um cansaço danado.
VocĂȘ me ensinou o que Ă© o amor.
NĂŁo choro, porque vocĂȘ me ensinou a sorrir.
NĂŁo sofro, porque vocĂȘ me ensinou a amar.
NĂŁo morro, porque vocĂȘ me ensinou a viver.
Mas se algum dia vocĂȘ deixar de existir,
eu choro, sofro e até morro.
porque a Ășnica coisa que vocĂȘ nĂŁo me
ensinou, foi viver sem vocĂȘ.
Não temos nada além do amor.
NĂŁo temos antes, princĂpio nem fim.
A alma grita e geme dentro de nĂłs:
- Louco, Ă© assim o amor.
Colhe-me, colhe-me, colhe-me!
Um toque simples no amor:
Desejo, tesĂŁo, paixĂŁo...
Personalidade, cumplicidade...
Pegada, atitude, delĂrio e sedução
Agora misture tudo dentro de vocĂȘ
E deixe extravasar na cama as delĂcias
Do teu prazer.
VocĂȘ sĂł tem desilusĂ”es porque fica aĂ criando laços com o passado. NĂŁo adianta, se acabou o amor - acabou e nada mais se pode fazer. Segue teu caminho.
âš Ăs vezes, tudo que precisamos Ă© de uma frase certa, no momento certo.
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