Incompreensões
é incompreensível os maus ventos que afastam pessoas imprescindíveis da vida do ser humano, sustentando um monologo interno que reflete a incompletude e inexatidão da ausência de alguém. É irrefutável a teoria de que a saudade decompõe paulatinamente o individuo, alimentada pelas lembranças do que ocorrera em outrora. Todavia oportunamente, num momento sóbrio é nítido que essas situações enriquecem e esclarecem que no final de tudo tinha que ser. E sorrir diante das recordações: daquela dança, o beijo roubado, a centralização dos olhares, surte o efeito da tranquilidade. É um pontual remédio.
Você encontrará momentos de dificuldades, solidão e incompreensão devido ao projeto que você estabeleceu para si.
O humano é incompreensível e mutável, enquanto os seres humanos usarem esta digna palavra AMOR, para saciar desejos.
As Etapas da vida de um ser humano, revela o porquê das incompreensíveis criações de Deus.
Deassis Demelo
Seres
Somos incompreensíveis, somos estranhos e nesse meu mundo nada mais sei. Não consigo pensar em algo racional, minha lógica sobre tudo está se esvaindo, ando no mundo onde nada está mais fazendo sentido, sem rumo sem chão. Aonde vamos para? Em um buraco fundo que a vida é no final uma consequência irracional dos nossos atos de um mundo mesquinho e de pessoas egoístas.
Cobrando altos juros, a incompreensão baixa os níveis de paz de espírito, ficando difícil compor o bem estar necessário a vida saudável.
Devemos aprender com os sábios, que compreendem as incompreensões, que entendem e sabem conviver com os desentendimentos, e que na escuridão do materialismo acendem a luz espiritual para guiá-los ao encontro da paz.
RESÍDUO
Palavras brotaram desconexas e esparsas.
Sua seiva era de lágrimas.
Incompreensível.
E rosas são as que ficaram fenecendo
em meus jardins de pasmo.
Caules se inclinam, se adelgaçam
no crescer, no confiar.
Verde-tenro se quebram, estalando leve,
choram seiva.
Navios se afastam do cais
e brechas surgem onde o corpo afunda
nutrindo vazios.
De tudo que fomos de caules,
de pequenas pedras, de penugem;
de tudo que fomos de sutil e tênue,
de troca de pólen e seiva,
de pequena ternura;
de tudo que fomos de fremir de abelhas,
de corola e aquiescência e espanto,
resta esse campo desolado na manhã
coberto de geada e assombro.
Como é triste as vezes a decepção;
por uma pequena riste, uma falha incompreensão;
causamos certas mágoas em quem desejamos!
Não somos santos, muito menos demônios;
nestes entre tantos, somos o ar e o ozônio;
que se fazem transparentes águas,
para tanta gente que gostamos!
..................shell
Incompreensível para o ser humano, evitar todos os erros que forem identificados, e chegar a conhecer a verdade, a realidade.
Na incompreensão da vida, o homem pode se tornar rude e primitivo em suas idéias, buscando as formas mais jurássicas de si mesmo e se tornando um ser indesejado de sua própria ignorância
O Paradoxo do Silêncio
O silêncio traduz um tanto da incompreensão, um quê do pecado de se permitir elaborar uma linha ou duas de discórdia, destas que condenam nossos desejos e expõem nossas limitações.
O silêncio que irrompe na madrugada, difere do que se esgota no torpor do sonho, quando a imagem define “o tom” da fantasia. É persuasivo, quase que personificado no contorno de nossos dogmas existenciais, muitas vezes pouco pragmáticos.
O silêncio desenha em sua sinuosa ilusão de permissividade, o sedutor intervalo de sobriedade que irriga o sangue de nossas derrotas e o consolo de nossas mentes desertoras.
O silêncio golpeia a indiferença de faca em punho, ainda que esta possa esconder-se sob o artifício de belas palavras. Estas, ele habita, instiga, investiga e por que não, PALPITA, permite que tomem forma, cede generosamente seu lugar para que pulsem.
O silêncio é um espaço que converge para as rimas, que abriga um tanto do sorriso contido pela ânsia de seu preenchimento ou dispersão. É um antídoto contra a ansiedade.
O silêncio é o representante legal da criação, a gênese do saber, o marco zero de nossa sapiência tão relativamente dialógica. É pacifista, tolerante, conciliador. É o que pode diferir o esperto do sábio: "quem cala NEM sempre consente", ainda que se sinta que já não se pode sentir.
Há quem o veja paradoxalmente como agente perturbador, ou porta-voz (?) da indiferença. Mas o silêncio porta-se como o tempo, senhor de si e de tudo que rege, ponderado e cabível além de nossas falíveis tentativas de mesurá-lo ou de julgar sua legitimidade.
O silêncio ainda que subjetivamente reconfortante, inscreve-se no coincidente da alma humana – o pensamento – que assim como o tempo, é sempre um relevante aditivo em nossa frenética descoberta, ainda que esta só revele-se na inexistência das respostas que tanto racionalizamos, em intervalos de pouca (ou nenhuma) sobriedade de nosso ânimos.
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