Incertezas
A SEMELHANÇA DO GELO E A LÁGRIMA
Não sei o tempo que meu coração levará para derreter-se por inteiro, mas até lá tenho plena certeza que sua espera e paciência, certamente findará, e juntos, nunca ficaremos. Enquanto meu coração demora tanto, meus olhos se derretem em lágrimas, não mais físicas, mas internas. Sempre observei que o gelo derretia mais rápido na água, e nunca pensei que poderia acontecer dentro de mim.
É em tempos difíceis que a nossa fé e o Deus que nos deu esta fé é revelado. O choro, os questionamentos, as incertezas são legítimos, mas, ainda que você esteja cançado de tanto batalhar, o nosso Pai que está nos céus não te abandonou. Ele será exaltado na sua perseverança.
"...Nas sombras filtrei lume ao coração amainado.
E não me fui ser senão, outros caminhos vários,
A deslindar fragmentos que se entrecruzavam.
Egresso, fiz-me espera, para tantas vezes recontar-me.
Vaguei extensos sentimentos. Instaurei enternecimento.
Enxerguei um olhar. Cumpliciei ornamentos.
Modelei incertezas. Encontrei na travessia um amar.
Agora conspiro. Juntei-me ao tempo para atiçar infinidades..."
In Extrato Poema Travessia
Querer encontrar o sentido da vida
é imegir em pensamentos
que até hoje não me conduziram
a lugar algum, e sempre que consigo
sair das suas profundezas,
estou embebido de angústias
que me conduzem sempre
ao início de incertezas.
Esteja sempre preparado para enfrentar o improvável, pois a vida é... e sempre será... um labirinto de incertezas.
"Uma das maiores ilusões que alimentamos em nossa pequena jornada é a do pertencimento, porquanto em meio a tantas incertezas, intempéries e contingências alheias a nossa vontade, absolutamente nada nos é dado além do tempo presente.
E por mais paradoxal que isso possa parecer, somente o desprendimento do compartilhar será capaz de fazer de cada parte dele, um instante único, capaz de marcar a essência do que nós somos e em igual medida a quem nós amamos."
É fim de tarde,
ouço poucas vozes,
o que será que
esse medo veio fazer aqui?
simplesmente, apagar o meu refrão,
desvirtuar as letras que escrevi
mas vejo um céu maior
além dessa nuvem escura,
há algo mais.
§
Equinócio - equilíbrio da noite e do dia
Equilíbrio da noite e do dia
Assim como a vida equilibra
Talvez não na prática, mas sim na teoria
Talvez não todo dia, mas sim alguns dias
A vida e suas incertezas
Dias e seus mistérios
Assim como a vida e os dias
Devemos apenas vivenciá-los
Não tentaremos saber o futuro
Pois ele não existe
Há apenas uma hipótese
Há apenas uma breve história
Do que gostaríamos que acontecesse
O agora é o que importa
Suas incertezas é sua graça
Que graça teria se não existissem-as
O desequilíbrio da vida e seus mistérios
À torna bela a cada dia
Quão impotente somos diante do futuro,
não temos onisciência nenhuma sobre ele,
a unica esperança que temos com esse mundo do amanha são os frutos que plantamos hoje e,mesmo assim correndo o risco de uma colheita indesejada.
Afinal como disse Shakespeare´´Um homem nunca está aniquilado de ser enforcado.´´
“Uma mente sagaz sempre tenta propagar uma utopia em tudo, entretanto, torna-se incapaz, pois, as idiossincrasias de seus pensamentos são consolidadas em incertezas.”
Portas são mudanças, e mudança é uma necessidade perigosa. Portas são revoluções e convulsões, incertezas e mistérios, eixos em torno dos quais mundos inteiros podem ser girados. São o começo e o fim de uma história verdadeira, as passagens que levam a aventuras e loucuras e até ao amor. Sem portas, os mundos ficariam estagnados, calcificados, sem histórias.
E se olhar para trás fosse um caminho de seguir em frente? Recomeçar?? Nem sempre a chegada destaca-se da partida. É como o ditado do bom filho a casa volta, E se o mundo dá voltas estas mesmas são necessárias.
As vezes nossas angústias andam de mãos dadas, nos fazendo pensar que tudo está errado, nos mostrando o quanto somos frágeis, hora eu escrevo, hora eu choro, o que importa é o desabafo comigo mesma, não sei quando vou encontrar alguém que consiga entender essas mil fases que existem em mim, tem dias que me permito ficar na ignorância, tem dias que não quero olhar a verdade e mesmo assim me sinto uma vírgula em um oceano de incertezas, tudo vai dar certo, mas será que vai ser o certo pr mim?!
Mudança de Mim...
Vou deixar que o outono me agasalhe mesmo sabendo que o inverno se instalou dentro de mim. Tudo lá fora parece perene, mas é efêmero. As folhas caem cobrindo a terra seca e meu pranto alaga as incertezas. Em meio a fraqueza de toda a intensão, gera em mim um lado terno. Um lado desconhecido, romântico e ao mesmo tempo dramático. Abro a janela e lá fora é outono. Abro a minha janela e aqui dentro o inverno continua rigoroso. Um inverno escondido entre a manta da saudade e a real intensão do momento. Faz muito frio. Um frio congelante e cheio de provocações. Logo a primavera baterá na porta. Talvez, eu abra e deixe a realidade instigante me alimentar ou apenas me encolherei entre os prantos e a deixarei ir embora. Assim, o inverno permanecerá para sempre e a primavera esmorecerá.
Viver entre a dúvida e a certeza, não haverá mudanças. Não de casa, nem de móveis, mas de mim.
Rita Padoin
O canto do bem-te-vi
Não se sabe se é canto cá
Ou se é choro ai.
O canto da cigarra não se sabe se ameniza a dor , ou se é labor que a amarra.
A justificativa do justo, não se sabe se é agrado ou se acreditamos a todo custo.
O barulho que o vento faz, não se sabe se o ouvimos por ser barulho ou por silêncio que jaz demais.
O beijo demorado, não se sabe se é paixão ou se está se sentindo culpado.
A poda da flor, não se sabe se a revive ou se lhe provoca a dor.
- essa libido indolor, não se sabe prazer ou a procura de amor.
Assim somos incertezas , assim somos relatividades, assim somos saudáveis em comorbidades, assim somos paz em guerra ,só depende do que vem e vai, só depende do que necessitamos, só depende de nossa atitude, só depende do que falta a nossa completude.
Lupaganini - Casa do Poeta
Como anda seus pensamentos
As confusões mentais
Olhe para você
Se perceba
Se entronize
Diga:
_ Eu sou o que Sou.
Siga as boas intenções
Que fluem de dentro
Do seu coração
Abraços em todos
Felicidades
Paz no Coração
Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.
As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.
As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.
O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.
Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.
Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.
Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.
Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.
Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.
Em Brasília, cidade das retas infinitas,
Onde o concreto se ergue em altas vistas,
Há uma atmosfera densa de melancolia,
Onde a saudade vagueia, o medo se cria.
Nas ruas largas e desertas, ecoam os passos,
Dos corações solitários, em tristes compassos,
A desesperança permeia cada esquina,
De um lugar onde as incertezas se aninham.
Os monumentos frios, impessoais e imensos,
Refletem a alma vazia, quebrada em pedaços,
Os sonhos outrora vivos, agora adormecidos,
Na poeira das promessas não cumpridas.
E no coração da cidade, um silêncio profundo,
Onde o eco da tristeza ressoa, fecundo,
O olhar cansado dos que buscam um abrigo,
Na imensidão de concreto, perdidos, sem-abrigo.
A saudade, essa dor pungente, se insinua,
Pelas avenidas, pelos parques, na alma nua,
E os corações, em vão, buscam aconchego,
Mas encontram apenas a desesperança, no seu apego.
As lágrimas rolam pelos rostos envelhecidos,
Pelos sonhos que murcharam, sem terem sido vividos,
O medo paira no ar, qual sombra aterrorizante,
Crescendo nos corações, como uma erva sufocante.
Mas mesmo em meio às trevas da desesperança,
Resiste uma chama tênue, uma esperança,
Que clama por dias melhores, por uma nova aurora,
Por um renascer que dissipe toda essa angústia que aflora.
Pois Brasília, apesar de sua frieza e solidão,
É berço de sonhos, de lutas e superação,
E no peito de cada brasiliense, ainda pulsa,
A força para enfrentar o desespero que se avulta.
Que a saudade, o medo e as incertezas,
Se transformem em sementes de novas certezas,
E que no horizonte, enfim, se vislumbre a esperança,
Para que Brasília possa renascer em uma dança.
Que a desesperança dê lugar à resiliência,
E a cidade revele sua verdadeira essência,
Pois só assim, nas ruas amplas e céus abertos,
Brasília encontrará o alento para vencer seus desertos.
Desvendando a Verdade: Além das Ilusões
Vivendo em desilusão, em sonhos distantes,
Falsidades e desespero me rodeiam,
Perdido sem saber o que fazer, o que esperam,
Resta-me aceitar a realidade que permeiam.
Em meio às incertezas, busco compreender,
Encontrar respostas no cerne do meu ser,
Liberar-me dessa vida de ilusões que me aprisiona,
Desvendar a verdade que dentro de mim espera.
Desbravo caminhos desconhecidos,
Na busca por um sentido, uma direção,
Sinto o peso da desilusão, mas persisto,
Pois em minha alma, arde a chama da superação.
Aprendo a acolher a verdade em seu esplendor,
A desvendar as máscaras, a enfrentar os medos,
Encontro força nas minhas próprias profundezas,
E assim, me libertar das ilusões, sem mais segredos.
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