Impaciência
És impaciente e difícil de contentar. Se estás só, queixas-te da solidão; se na companhia dos outros, tu os chamas de conspiradores e de ladrões, e achas defeitos nos teus próprios pais, filhos, irmãos e vizinhos. No entanto, quando estás sozinho, deves falar em tranquilidade e liberdade e te considerares igual aos deuses. E quando estás em companhia numerosa, não a deves chamar de turba aborrecida ou ruidosa, mas de assembleia e tribunal, dessarte aceitando tudo com contentamento.
Assim, estou orando, mesmo sem saber como orar. Descanso, mesmo quando me sinto impaciente; tenho paz quando estou sendo tentado; sinto-me seguro em meio à ansiedade; cercado de uma nuvem de luz, mesmo quando estou no meio das trevas; em amor, enquanto ainda tenho dúvidas.
Tenho andado distraída. Impaciente e indecisa. E ainda estou confusa. Só que agora é diferente: Estou tão tranquila e tão contente.
Viver sem sonhos é como dormir com frio, comer sem fome, beijar sem desejo, ouvir com impaciência, falar sem ter assunto e morrer sem amigos.
Tenho andado distraído, impaciente, indeciso. E ainda estou confuso só que agora é diferente, sou tão tranquilo, tão contente. Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar para todo mundo que eu não precisava provar nada para ninguém? Me fiz em mil pedaços para você juntar, eu queria sempre achar explicação para o que eu sentia.
Eu andava distraída, impaciente, e com poucos amigos. Eu estive dançando no vale das sombras, eu quase nunca sorria, eu nunca me divertia de verdade, me contentava com aquelas alegrias momentâneas, aquelas que nunca eram reais, aquelas no estilo Cinderela o encanto sempre acabava a meia noite. Mas uma manhã dessas eu acordei e vi meus olhos no espelho, eu estava tão bela ali sem toda aquela maquiagem, eu estava tão pura. Sorri. Me amei naquele momento, e aprendi não posso mais viver sem mim. Não quero aquela que eu fingia ser, quero ser apenas eu mesma.
O mundo já está ruim demais pra sermos impacientes ou arrogantes. Eu prefiro mater minha calma e simplicidade, e buscar o extraordinário de Deus.
Eu existo. Tenho manias e defeitos insuportáveis. Sou impaciente. Faço bico quando sou contrariada e odeio dedo apontado pra mim. Não sou exemplo a ser seguido e estou longe de ser santa. Sou real. Tenho projetos, um baú de sonhos e muita disposição. Às vezes tenho preguiça de olhar adiante e atraso partes da minha história. Tenho medo e crio muralhas ao redor do coração. Sou geniosa demais, exagerada demais, intensa demais e ajuizada de menos. Pensar e sentir não caminham juntos. Sinto, logo faço um carnaval fora de época de emoções. Sou toda sinais, caretas e sorrisos. Não sou tão ingênua como a minha boa fé demonstra. Coração vive dando volta na lua, mas as cicatrizes colecionadas me fazem pisar os pés no chão. Sou tímida embora não pareça. Faço das linhas o meu refúgio e da poesia o espelho da alma que Insite continuamente a acreditar.
Falar em momentos desnecessários e ser impaciente é como buzinar na Avenida Tietê em horário de pico. Não adianta fazer barulho, o trânsito está engarrafado e não vai andar por causa da sua buzina e do seu estresse. Moral da história: silêncio e sabedoria são sinônimos do sucesso.
Sou insegura, impaciente e inconstante, provavelmente não sou o que você deseja, da mesma forma que provavelmente eu devo ser muito mais do que você possa merecer. Não me importo com opniões e perguntas, e considero a minha consciência e as respostas. Um inimigo é um fã pra mim, uma fofoca é uma perda de tempo, uma inveja é uma falta de capacidade, e palavras somem diante de atitudes e fatos. Eu trago uma coisa comigo, a palavra foda-se :)
Um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento.
Mentes ocas produzem guerras através da ignorância, impaciência e intolerância. Mentes inteligentes produzem soluções através do respeito, prudência e humildade.
Foi por causa da impaciência que o ser humano foi expulso do paraíso, ao qual não pode voltar por culpa da indolência. Embora, talvez, o único pecado capital seja a impaciência. A impaciência fez com que o expulsassem, e é por causa dela que ele não regressa.
“A impaciência é uma venda que não te permite enxergar seu momento mais produtivo. Ela oculta tanto a sua visão que mesmo depois que a tira de seus olhos você ainda levará um tempo para enxergar perfeitamente.”
Uma das palavras mais edificantes e na qual, na minha impaciência, ansiedade e impotência, nunca tinha pensado: GRADATIVAMENTE!
Vivemos em uma época em que a impaciência, a intolerância, a desonestidade e a falta de respeito imperam absolutas e mescladas ao "Namastè" e ao "todos somos um"