Imaturidade
A incerteza do incerto
Talvez eu seja imaturo de mais para entender a maldade;
Talvez eu seja pequeno demais para entender o que é ser grande;
Talvez eu não entenda o passado como compositor de um futuro;
Talvez eu não compreenda a necessidade do homem por atenção;
Talvez eu seja inseguro para olhar nos seus olhos;
Talvez eu não consiga ser eu mesmo por fingir ser outra pessoa;
Talvez eu não seja eu mesmo por não saber o que é isso;
Talvez a dor do meu peito seja um pouco de saudade;
Talvez certo por incerto, tudo seja incerto;
Ou talvez não.
Uma das facetas da imaturidade se manifesta quando achamos que podemos ‘dar um jeitinho’ nas questões existenciais da vida, pela força do braço, como se definições cabalísticas pudessem ser mudadas ao bel prazer de nossas vontades e mimos.
Primeiro abre-se a porta
por dentro sobre a tela imatura onde previamente
se escreveram palavras antigas: o cão, o jardim impresente,
a mãe para sempre morta.
Anoiteceu, apagamos a luz e, depois,
como uma foto que se guarda na carteira,
iluminam-se no quintal as flores da macieira
e, no papel de parede, agitam-se as recordações.
Protege-te delas, das recordações,
dos seus ócios, das suas conspirações;
usa cores morosas, tons mais-que-perfeitos:
o rosa para as lágrimas, o azul para os sonhos desfeitos.
Uma casa é as ruínas de uma casa,
uma coisa ameaçadora à espera de uma palavra;
desenha-a como quem embala um remorso,
com algum grau de abstracção e sem um plano rigoroso.
Se a crítica te desestabiliza e
lhe faz desacreditar no próximo,
só demonstra a imaturidade de
não ser o centro das atenções.
Maduros Imaturos
Fugir do certo é inevitável,
Mas como o certo não é evitável,
Amarrados estamos
E assim esperamos.
O verbo se conjugou.
Eu fui o que você é
E você será o que eu sou.
Envelhecemos, perdemos a inocência,
A ingenuidade da lugar as aparências.
Apanhados por exemplos que ditam as normas,
Arrastados num cortejo que impõe formas.
Quantos quilos pesa sua sinceridade ?
Beleza não se opõe a mesa.
Ser extremo é uma necessidade,
O rústico duela com a delicadeza.
Conheci crianças maduras,
Conheci adultos imaturos,
A infância em vielas impuras,
A velhice em abrigos escuros.
Então de manhã será claro,
O feio acaba no amanhecer.
A renovação num tempo que é raro,
Meu caro amigo, vamos amadurecer.
O que você quer ser quando amadurecer ?
Esta é a questão a prevalecer.
Maduro ou imaturo ?
Maduros Imaturos.
Conheci crianças maduras,
Conheci adultos imaturos,
A infância em vielas impuras,
A velhice em abrigos escuros.
MEUS IMATUROS ANOS
Os meus imaturos anos dia deste
Acarquilhou no tempo, foi embora
Deixando a saudade, vil senhora
Cá no peito, no horizonte celeste
Diversa, macróbia, que cá mora
Alquebrada, da vida quer teste
Se o já é valedouiro a toda hora
Da sabedoria se diz inconteste
E da idade, a acama, cafajeste
Todo que ora não fui sou agora
Troça e ri tal qual a uma peste
E nos desvarios me levo afora
Sem que o sonho me moleste
Pois, a alma é nova, sem outrora...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Quando somos imaturos temos a sede de exploração do mundo, uma sede por conhecer e por mais conhecimentos. Mas com a maturidade e, com certos conhecimentos, passamos a ter mais certezas do que realmente importam, de nossa persoalidade e do que nos faz sentido. Por isso é normal sermos menos tolerantes com algumas coisas, mais críticos, mais seletos e a não buscar agradar os outros se isso não agrada a pessoa que somos. Ter maturidade é se importar com o que realmente importa. E o resto, então, passa a ser resto...
O maduro encara verdades e inverdades com olhar de superação e experiência! Já os imaturos não sabem suportá-las então são coagidos a ficarem calados e apáticos!
Sou muito imatura e não sei me declarar.
Eu só sei te observar
E, loucamente, te amar.
Mas,
Eu ainda vou te beijar.
Eu ainda vou te abraçar.
Eu ainda vou te contar
A experiência de te amar.
(...)confie mais nos adultos e na experiência do que na imaturidade e arrogância de um adolescente que quer salvar a África, mas não arruma a própria cama do quarto.
Não confunda imaturidade com falsidade!
A primeira é falta de experiência e amizade!
A segunda é falta de caráter e amor!
"É triste, mas é verdade. As pessoas mentem. Por autodefesa, por imaturidade, por malandragem, por covardia. Não importa. Elas mentem. E o problema disso tudo é que, nem sempre, dão-se conta das chagas que abrem em nós. Dos danos que causam. Das dores que ficam. E sabe o que é pior? Também não querem, por vezes, saber. E o que a gente faz com isso? A gente segue. Adiante. E pedindo força ao universo: para não se tornar igual a essas pessoas, ou, simplesmente, para não deixar de acreditar nas outras que, como nós, só precisam de paz".
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