Identidade

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Tu és um mistério, mulher desconhecida, sem idade, sem identidade.
Estar perto de alguém que não divide o leito, que desperta na madrugada escondendo verdades e fingindo gestos…
Por isso, prefiro dormir só, sem pressa de acordar, sozinho na minha paz.

Saber a minha história e a dos meus antepassados é valorizar a minha identidade!

"Um andar com o Pai, produz identidade.Um andar com o Filho, produz caráter. Um andar com o Espírito Santo, produz capacitação."

(PLUR)IDENTIDADE

Sou o rosto do outro
e o outro sem rosto...

Sou a cara e a coroa
duma moeda não cunhada...

Sou o lado de cá
e a margem de lá...

Sou a escada que sobe
e a rua que desce a pique...

Sou o nada de tudo
e o tudo de nada...

Sou a sede que ferve
e a cheia gelada...

Sou o outro sem rosto
e o rosto do outro...

Sou um...
Sou dois...
Sou tantos...
Sou (PLUR)IDENTIDADE!...

📜 © Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes

HOJE MORRI

Hoje morri sozinha
Perdi as cores com que nasci
Perdi a identidade
O brilho do olhar
Perdi as brincadeiras de criança
O saltar à corda
Perdi sem saber alguns amigos
Talvez já não fossem
Perdi a alegria, o riso
Que gosto tanto
Perdi a esperança
De voltar um dia, quem sabe
Hoje morri sozinha
Morri feliz por saber que fui amada.

Eu queria resgatar
a identidade perdida.
Lembrar quem eu era
no início da minha vida.

A nossa Identidade cristã sempre será comprometida, enquanto não entendermos que Deus também deve ser honrado nas pequenas coisas.

Nós comprometemos a nossa identidade quando não damos exemplo de integridade.

Iluminando resistência seu brilho é um sol de superação, nobreza de identidade, traz herança ancestral, uma essência de humanidade, para conquista da igualdade.

O governante que se deixa levar pela corrupção de seus comandados, perde sua identidade e sua própria força politica e leva o pais á bancarrota sem poder salvar os serviços essênciais a manutenção da nação e seu povo.(Sócrates Di Lima)

A identidade de um povo é a sua dança.

O homem que não traduz sua identidade no seu agir, torna-se profundamente repulsivo, intrinsecamente pestis de sua raça.

A crise de identidade do ser humano, começa quando ele para de olhar para os seus valores e virtudes interiores. E passa a mendigar afeto⁠, prestígio e interesses para satisfazer os anseio iníquos do seu ego.

⁠Fazer parte de um coletivo amorfo fragmenta a identidade. O ignorante quanto menos está conectado à sua origem mais está disperso em um mar de confusão. O coletivismo não é cooperação entre indivíduos, é a ditadura do coletivo sobre o indivíduo para assassinar sua autonomia

Às vezes penso Deus como um psicopata em crise de identidade... Talvez os ateus o recusem por saberem mais sobre Ele do que os crentes... Penso que Deus oferece a salvação em Cristo, mas parece querer outro tipo de resposta e atitude do homem... Ele faz o milagre, mas parece se deliciar com a dor extrema anterior... 💀

O amor comeu minha identidade

III.

* Assumir, convictamente, a identidade… Seguramente, o maior esforço de todo o ser humano, neste Mundo de falsas identidades ou de identidades camufladas, mergulhadas no espaço camaliónico das “diferenças” impostas, improvisadas, por esta sociedade do “parecer-ser”, em nome de um tal “bem-estar” comum.
Pura hipocrisia anulativa das dissemelhanças, da diversidade, que faz a singela Beleza, intrínseca à essência de um Mundo, a que já não pertencemos mais.
Adulterámos as Leis da Natureza. Instaurámos o caos cósmico. A isso, chamamos progresso. Que progresso? O da rarefacção da camada de ozono? O do efeito de estufa e do degelo dos oceanos? O do “des-equilíbrio” dos ecossistemas? O da miséria das crianças sub-nutridas? O dos Povos famintos? O da infelicidade dos homens que clamam o Paraíso perdido?
O “progresso” da irracionalidade, das mentes inconscientes, dos pensamentos corroídos pelo ódio, instaurou-se, definitivamente, no seio desta massa humana, indefesa, des-norteada, que hoje somos.
Coitados dos homens. Tão potentes e tão frágeis, ao mesmo tempo. Meras peças soltas do grande puzzele, o puzzele universal, onde já não se encaixam mais.
Somos mero pó em incandescência dissonante. Brilho opaco dos restos do lixo cósmico, em degeneração total.
Corremos pelos leitos de todos os rios, que, no mar, não desaguam mais.
Perdemo-nos de nós mesmos. Não nos encontramos mais. Rodopiamos num círculo imperfeito de esferas desencontradas, de espaços sem intersecção, indefinidos, incertos, indeterminados, mas, ao mesmo tempo, “extra-ordinários”, libidinais, irrascíveis e concupiscentes.
Erramos, navegamos pelos espaços infinitos da imaginação. Buscamos o Infinito, o Eterno, o Imutável. Projectamos um futuro outro, apenas existente no mundo ficcional de todos os sonhos: do “princípio da realidade” se afastam, para erguer, sempre, o “princípio do prazer”.
Velejamos por todos os mares. Pairamos por todos os espaços siderais. Percorremos todos os caminhos da Floresta, sempre paralelos, sempre descontínuos. A escolha não é mais possível.
Esmagamos um Ego desesperado, descentrado de si mesmo, tão narcísico, quanto paradoxal. E, no entanto, ainda somos aves de rapina, predadores universais, dominadores de todas as possíveis presas, camuflados com o meio, que já não é mais natural.
Percorremos todos os atalhos. Edificamos uma nova ordem. A da caoticidade mundial. E, no entanto, ainda somos apelidados de “animais racionais”.
Que racionalidade é esta, criadora de um tempo de infortúnio? Que racionalidade é esta, “des-veladora” de todas as misérias? Que racionalidade é esta “re-veladora” da massa indigente das gentes vagueantes?

IV.

* Convivo com o Mundo dentro de mim própria. Basta-me.

* A “Paz Perpétua” reina dentro de mim. Conquistei a felicidade.

12/11/07

* Não quero viver no Inferno das noites claras,
Na solidão das gentes,
Nos espaços atópicos de cada pensamento,
Nos espaços indefinidos dos pensamentos dispersos.

* Não quero a luz opaca dos olhares indiscretos. O brilho negro dos falsos sorrisos. A demagogia retórica das palavras sórdidas. O cheiro nauseabundo dos corpos em putrefacção.

* O Mundo está podre. Rejeito-o completamente. Recuso-me a compactuar com a hipocrisia, com as falsas verosimilhanças, com as vãs ironias, com as inglórias inteligências dessas mentes foragidas, que nada vêm. São inúteis. Completamente inúteis. Perpetuam, apenas, um saber “fantasiado”, com longos rasgos de ignorância extrema.

15/11/07

* Distante, no meu Mundo, penso as trilhas da Vida e da Morte.

* Viver é o quê, afinal? As respostas são múltiplas. Nenhuma me satisfaz…

20/11/07

I.

* O meu corpo, morto, embala-se nas cinzas do chão que, um dia, o deixou esvanecer.

* Quero viver Tudo, intensamente, como se cada instante fosse o último dia do resto da minha Vida.

* Sou a exemplificação da Hipérbole…

II.

* A monotonia congela-me o cérebro. Irrita-me a alma, ávida do sempre novo, do perpetuamente diferente, da metamorfose, do mistério, do enigma, de todas as incógnitas…
A minha alma requer o desafio do desconhecido, do nunca visto ou imaginado. Do impensado e do impensável. Caminha para o impossível, para o reino efémero da ausência de limites, para o paralelamente infinito, para todos os caminhos, até mesmo para os mais recônditos.
Procura a inocência primeira, a leveza do Ser de todas as coisas, animadas e inanimadas, terrestres e celestes, no seio dos dois lados da quadratura perfeita: os Homens, a Terra; os Deuses, o Céu.
Busca o infinito, na esperança de encontrar um mundo novo, perfeito. Este já está gasto, saturado, desgovernado, demasiadamente costumeiro para quem deseja ver mais longe, para além das ilusórias aparências que ofuscam o olhar primogénito.
A minha alma procura, sem cessar, a liberdade, esse espaço aberto de expansão total do Tudo, onde não há o acaso, nem o vazio, nem o nada.
Quer percorrer os círculos viscerais de todos os entes. Ama a Totalidade, na sua grandeza, que foge aos estreitos limites do Tempo, do Espaço, do Destino.
Vagueia por todos os lugares. Não cabe dentro de si mesma. Procura o Aberto, onde Tudo se funde, em perpétua comunhão com o Ser, o Estar e o Pensar.
A minha alma pensa o Mundo. Esmorece perante o caótico cenário da miséria humana. Quer mudar o Mundo, a mente das gentes agrilhoadas à mesquinhez do mero sobreviver. Quer ultrapassar as barreiras do tempo e do espaço. Quer ser eterna.
Não é narcísica. Vê-se ao espelho. Reconhece a sua própria identidade. Sofre com todos os “Epimeteus”…Deseja todos os “Prometeus”…
Sente-se só. Desamparada, neste espaço cósmico “des-humanizado”, que não suporta a disparidade da alteridade.
Quer renascer num mundo novo, com a hierarquia axiológica adequada…. sem rótulos, sem rebanhos, sem congeminações forçadas e infundadas. Quer crescer no topos infinito de todos os oceanos…

Quando se descobre a sua verdadeira
identidade,logo aperece em si sua verdadeira
face em plena a humanidade.

Há tempos o que vemos e vivemos no mundo é o preconceito, o juízo prematuro e injusto da identidade alheia. Diversas vezes pensa-se estar exposto na cara, nas vestes, e na tonalidade da pele o valor de cada um. Não se erra porque é humano, mas sim porque se tem pele escura. A cor da pele diversas vezes expõe todas as demais características prováveis de uma pessoa.
É incrível e poderia ser sábio se não fosse insanidade humana a capacidade leiga de a partir da cor da pele levantar (pseudo) dados criminais, dados a cerca do caracter, posição social, entre tantos outros valores de um ser humano. O comportamento típico do negro é rotulado muitas vezes como o pior possível, por mais que esse não faça nada além do que agir como tantos outros de pele branca, amarela, verde ou azul.
O que é correto? Talvez seja permanecer no direito de ficar calado por não haver necessidade alguma de explicar a presença de melanina na pele e morrer como inocente ou simplesmente andar calçado, bem vestido, limpo e fazer cara de intelectual, para viver e não ouvir falarem que ainda é um homem incorreto. Não basta ser, tem que parecer ser o que uma sociedade preconceituosa não procura encontrar.

Poesia identidade

A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar

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