Humanidade
"BLASFÊMIA CRÍTICA:
Os deuses são, entre tantas outras criações humanas... Das criações mais intimamente ligadas a eles – os homens – criação que: relevante influencia a própria condição de ser humano num mundo não humano. Mulher, Homem, humanidade: seres primatas que transcenderam a sua própria condição animal? Transcenderam sim. No desenvolvimento de um sistema nervoso com tamanha capacidade imaginativa, cognitiva, reconhecedora de padrões..."
O mito de Prometeu é uma alegoria do que acontece na mente e na vida das pessoas. As correntes simbolizam as ideologias políticas e religiosas que prendem o Homem na rocha e não permitem que o ser humano veja além daquilo que a visão permite e que ele caminhe para o horizonte. A rocha é o mundo material que impede a evolução da humanidade e a prende em bens supérfluos e ilusões. A águia é uma representação do Estado que cotidianamente tortura as pessoas e que distrai as pessoas para que elas não conheçam a si mesmas, o fígado bicado pela ave é o dinheiro tomado do cidadão pelo governo através dos impostos. O fogo é o conhecimento que ilumina e faz o indivíduo perceber que é senhor de si mesmo. A disputa de Prometeu e Zeus representa a luta que cada pessoa trava consigo mesma entre os desejos conflitantes de sua mente. A reconciliação entre os dois é a harmonia da pessoa consigo mesma que a partir desse momento passa a se aceitar, a mente se torna uma só e passa a ser consciente de seus limites e de suas vontades. A dualidade que existia é desfeita, pois o indivíduo percebe que os lados que acreditava que eram opostos na verdade são complementares. O ser humano perceberá então que a mente humana é a geradora de todos os deuses, portanto não precisa se prostrar diante de ninguém e assim será verdadeiramente livre.
Aqueles que duvidam são considerados hereges, dignos do Inferno e das piores torturas, entretanto é através dos que ousam duvidar que a humanidade renova-se e melhora a si mesma.
Sempre fui desprendido de todas as coisas materiais, sempre fui ligado às coisas do amor e da vida. Todavia afastado do mundo mundano, coisa que eu nunca me preocupei, me preocupo com o que eu poderia contribuir e deixar para a humanidade.
Quando, depois de milhares e milhões de anos, nossa espécie se extinguir da Terra, o homem continuará limitado a ruminar sua ignorância e a repisar sua incompreensão. Uma Ignorância mais ornamentada do que a nossa - mas ignorância.
Por vezes precisamos prestar atenção não só em que queremos ver ou escutar, mas sim naquilo que necessitamos enxergar e ouvir, gostando ou não da verdade.
O apontador de metralhadoras
Deleite em sangue e dor e lágrimas que caem e são sopradas pelo vento
para longe, para bem longe de qualquer sentimento minimamente humanizado.
Com rígidas metas a seguir, o apontador segue em auxílio à barbárie
a metralhadora arguida pelo furor de sua própria ira interna
embrutecida na contramão da vida, orienta seu caminho.
A alça de mira em 'colundria' com a massa de mira,
ambas corrompidas pelo gatilho ligeiro da expertise militar
que dá vida aos projéteis lançados lentamente ao ar, feito plumas ao vento
higieniza toda a humanidade existente naquele lugar,
'desaprisionando' o grito aprisionado no peito
que o enche de adrenalina para guerrear
e também o comove, o entristece e o faz chorar.
Depois dos gritos de medo e pedidos de clemência, o tiro de misericórdia.
Os olhos se fecham e o brilho latente da retina se encerra
assim como se encerra a luminescência dentro de uma lâmpada,
quando se queima.
Faz-se um breve silêncio entre o instante imediatamente posterior ao disparo fatal
e o instante em que já sem vida,
o corpo percorre o trajeto da queda de sua própria altura
e encontra o chão duro e ressecado pelo sol forte que o castiga diariamente.
O som ensurdecedor do silêncio que se propaga após a queda do corpo no chão à sua frente
o faz perceber que a guerra que luta agora, nunca foi a sua própria guerra
foi sempre a guerra de outros,
justificada por motivos que ele jamais soube explicar.
E que os sujeitos por ele subjugados são na verdade,
tão inocentes quanto ele próprio.
E em meio a tantas agruras,
ele percebe que a criança que ergue as mãos em sinal de rendimento
o faz por não ter escolha,
por não ter também uma metralhadora, ou um fuzil
com mira a lazer e pente de munição letal reserva,
como a que traz consigo pendurada no ombro esquerdo
em um coldre de couro desbotado e sujo de sangue.
O que ele não percebe é o quanto essa batalha lhe faz mal
o quanto cada corpo caído no chão, sujo de sangue e de terra vai pesar em sua consciência
quando enfim parar de puxar o gatilho sem pensar no porque o faz.
Afastar condiz ao conceito de distanciamento, mas como afastar algo que habita o interior de nós mesmos. Digo que não há paz no mundo ao nosso redor se não enxergarmos que o grande conflito vem de dentro, inicia quando razão e emoção não se entendem, quando pedimos algo que não precisamos e vivemos alienados como se a felicidade plena dependesse do ter e não o ser, quando colocamos no patamar mais alto de nossas prioridades o mais prosaico de nossos objetivos, no curto espaço de existência, que nos foi entregue. Apenas chegaremos aonde não queríamos estar, sem sentido, sem fé de que estamos nesta esfera de loucura por um objetivo maior. Chegaremos longe, longe do que sonhamos ser quando crianças.
SUSpiro
Um dos pacientes, diz: "Suspiro. Por um instante penso: quanto tempo ainda me resta para viver?"
A existência desses seres SUSpirantes acabará no próximo instante?
Suspirar, pirar... Oh, SUSto, nosso de cada dia!!
Esse texto é uma questão de prefixo ou sufixo? Fica à teu critério, leitor.
A razão sempre será a saúde. A mesma que é vital, mas esfalece dia após dia.
Basta! Quero ouvir apenas suspiros de alívio e contemplar múltiplos sorrisos.
Às vezes parar para refletir sobre ideias primitivas que são tomadas como verdade absoluta, é o que falta à humanidade.
O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o maior bem e a paz de toda a humanidade.
Procurava uma sombra para encostar meu carro. Vi um comércio e pensei em comprar algo para comer, uma água, qualquer coisa...já se ia metade da tarde e o sol estava inclemente; não havia parado para almoçar na ânsia de chegar em casa antes que a noite me alcançasse. Foi quando as vi...duas senhorinhas sentadas lado a lado sob a sombra de uma árvore raquítica e judiada. Em silêncio, olhavam fixo para o nada...esqueci minha fome e minha sede, fiquei observando e meu peito se encheu de uma ternura sem tamanho; quando dei por mim, já havia caminhado até elas e puxava conversa com a dona Rita e a dona Maria, que são irmãs e moram com mais cinco pessoas em uma casinha bem pequena, simples mesmo, mas toda limpinha e bem cuidada...sim, fui convidada a entrar para conhecer o seu Constâncio, marido da dona Maria, que está acamado por ter sido atropelado à alguns dias mas há de ficar bom. Naqueles poucos minutos em que lá fiquei, apareceu uma moça da vila, a Benaria, só para lembrar que era hora dele tomar seus remédios...bondade, amizade desinteressada, humanidade, educação, carinho e bem querer...estava tudo ali, naquele cantinho do mundo...
Me despedi, agradeci pela atenção recebida, desejei do fundo do meu coração que seu Constâncio se recupere logo...já estava voltando para o carro quando parei e perguntei à dna. Maria se ela tinha algum sonho na vida, ao que ela responde: "Minha abençoada, a gente só tá vivo porque sonha..." e me deu um lindo sorriso...Mas são os olhos, são eles que falam tudo que a boca cala e da alma transborda...
Humanos!
Um grito de dor, a minoria te ouve.
Um sorriso de cantinho de boca, a maioria se incomoda.
Onde está a humanidade?
O profissional não precisa ser bom com novas tecnologias, pois ele sabe o que faz com qualquer tecnologia.
Calma... em que ano vivemos mesmo???
Anos 2000???...época 2000???...2000 e quanto???
Quantos momentos realizados e memorizados? Quantas histórias para contar?...quantas músicas para recordar?...quantas lembranças para ao menos sentirmos saudades.
Diante de um mundo tão apressado e tecnológico, cada vez menos vivemos realmente um tempo de verdade, com pessoas para fazer história.
Tudo hoje é tão rápido, supérfluo... Quanta coisa fútil, músicas sem nenhum conteúdo que estouram durante uma semana... mas se quer sobrevivem para fazer história, pois na verdade; não são realmente músicas, mas sim o reflexo de uma sociedade doente, sem valores.
O que as crianças de hoje vão contar futuramente??? “Na nossa época...” (que época?)...tudo hoje acontece na rapidez de um click.
É triste tentar responder a essa pergunta, quando nós tivemos sim uma época, “anos” para contar e marcar a história. Anos 80 por exemplo, uma década, isso mesmo 10 anos, não apenas 10 clicks, ou 10 “curtidas”. 10 anos de tendências, músicas, estilo, brinquedos; fatos que compuseram realmente uma estação.
Ah...como seria bom para a própria humanidade, se as pessoas não corressem tanto....se não esmagassem os minutos em busca de suas ganâncias, gerando assim tanto estresse e descontentamento, para sobreviverem num mundo de aparências.
E tentassem simplesmente viver de verdade cada segundo, e que cada segundo preenchesse um momento para se fazer história.
Percebo todos os dias que as pessoas estão mais abertas ao novo e menos preconceituosas, graças a Deus! Agora é tempo de moldar esse novo dom, aceite o novo que não lhe manche, que não machuque ninguém, vença o preconceito e olhe os mais necessitados, humanos ou animais, toda vida deve ser preservada.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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