Humanidade
O mal não é uma falha ocasional da humanidade, mas um traço indelével de sua essência, irreversível como o tempo.
“Os grandes desastres da humanidade não nasceram apenas das mãos dos perversos, mas também do silêncio daqueles que, sob o disfarce da neutralidade, confundiram indiferença com virtude. Não há neutralidade porque todo aquele que não combate a injustiça acaba por lhe dar guarida".
Penso!
O que mata mais? As doenças ou a falta de humanidade?
Estamos tão preocupados com a prevenção, contaminação e cura para doenças. Quando na verdade, nosso maior assassino é o próprio ser humano.
Precisamos nos prevenir de pessoas, curar pessoas, resgatar pessoas, falta benevolência, falta humanidade...
Estamos nos matando a cada segundo!
As vezes pensamos que o mundo vai acabar e vai, mas acredito que, nós é que estamos nos acabando e acelerando esse processo de fim de mundo.
*Teatro da humanidade *
E me sento na poltrona,
quieta e isolada,
num cantinho da plateia
distraída e rumorosa...
enquanto assisto, atenta,
à encenação no palco
desse teatro humano...
os atos se intercalam,
sem intervalos,
em roteiros dramáticos e cômicos,
numa contundente confusão
de total irracionalidade...
a hilaridade excessiva
revela-se um enfado que se esquiva ...
enquanto os olhos do meu ser
se detêm no palco da humanidade,
onde cada gesto é um eco,
cada fala, um disfarce...
os atos fluem sem pausas,
misturando mágicas sem magias,
lágrimas sem choros
e sorrisos sem alegria
num enredo que me fascina e entristece ,
como se a humanidade fosse uma peça
sem ensaio e sem fim...
observo, com o silêncio que me resta,
a encenação grotesca desse teatro humano,
onde a dor e o riso
se misturam num mesmo espasmo...
permaneço afastada,
num canto qualquer da plateia,
onde o burburinho abafa o sentido,
e a distração se confunde com existência...
os atos se atropelam, sem respiro,
entre tragédias e farsas,
num caos tão real
que já perdeu o nome de realidade...
✍©️@MiriamDaCosta
A tecnologia deve servir à humanidade, não o contrário. Usemos a inovação para construir pontes, não muros.
Tento segurar tudo com a minha humanidade porque eu quero sentir tudo — desde que deixei de sentir você.
Seguro a água com a ponta dos dedos, seguro o vento e o condeno a viver dentro do meu peito, seguro o fogo mas nunca me queimo. Como me reverter ao fogo quando meu corpo foi destinado ao pó?
Seguro seus braços com medo que escape, tento segurar todo o seu corpo e mantê-lo inteiro, por perto, viva dentro de mim. Tento segurar toda a sua existência na palma da mão, e com a outra amaldiçoo minha própria existência.
Tento segurar tudo com a minha humanidade porque eu quero sentir tudo enquanto não sinto nada. Nem você.
Seguro a angústia da sua falta, a ausência da sua voz, seguro seu fantasma sem nunca tocá-lo. Tento segurar tudo, suas memórias e o que sobrou de mim, e sempre, quase sempre, me faltam forças nos braços para carregar tanto.
Eu aceitei perder minha humanidade quando aceitei te perder. E te perder é, acima de tudo, me perder também.
ANTES DO CRISTO:
A ÉTICA COMO SEMENTE NA ALMA HUMANA.
Desde os primórdios da humanidade, muito antes do nascimento de Jesus, o ser humano já buscava compreender o que era o bem, o justo, o nobre. A ética, nesse sentido, não nasceu com o Cristo — ela foi por Ele aperfeiçoada. Antes d’Ele, pensadores, mestres e sábios já se debruçavam sobre os dilemas morais da existência e sobre os valores que dignificam a alma humana. Um desses nomes fundamentais foi Sócrates (470–399 a.C.), o filósofo ateniense que não escreveu uma única linha, mas cujos pensamentos ecoam há mais de dois milênios.
A Ética em Sócrates: O Conhece-te a Ti Mesmo.
Sócrates não pregava dogmas. Ele inquietava. A ética para ele era vivida no dia a dia, na praça pública, nos diálogos francos. Sua máxima “Conhece-te a ti mesmo” não era apenas um convite introspectivo, mas um imperativo moral: só pode agir corretamente aquele que se conhece, que reflete, que examina suas intenções e desejos.
Para Sócrates, a virtude era conhecimento. Ninguém faz o mal deliberadamente — faz-se o mal por ignorância do bem. Seu método dialético buscava, então, a verdade através do diálogo, da humildade intelectual e da coragem de reconhecer os próprios erros. Essa ética racional, baseada na busca do bem por meio da sabedoria, marcou um divisor de águas no pensamento ocidental.
Mesmo condenado à morte por desafiar os costumes da época, Sócrates não fugiu de sua responsabilidade moral. Recusou escapar da prisão, afirmando que uma vida sem exame não vale a pena ser vivida. Morreu fiel à sua consciência, e por isso seu legado ético transcende os séculos.
A Semente Ética no Mundo Antigo.
Antes dele, porém, outras civilizações já refletiam sobre condutas e valores. Os egípcios falavam da Maat, a deusa da verdade e da justiça, representando equilíbrio, ordem e retidão. Os hindus, com o conceito de Dharma, ensinavam que cada um possui deveres éticos a cumprir, ligados à harmonia universal. Os chineses, sob a influência de Confúcio, estabeleceram princípios como respeito aos anciãos, retidão, fidelidade e benevolência, pilares de uma convivência civilizada.
Esses ensinamentos, mesmo que culturalmente distintos, carregam uma matriz comum: a ética como ponte entre o indivíduo e o coletivo, entre o íntimo e o social, entre o dever e o querer.
Conclusão: A Ética que Nos Habita.
A ética não é propriedade de nenhuma época, religião ou povo. Ela é a linguagem silenciosa da alma madura, que reconhece no outro a dignidade de si mesmo. Sócrates não nos deu regras prontas, mas um modelo de pensamento: questionar, refletir, aprimorar-se continuamente.
Em tempos em que a velocidade dos acontecimentos ameaça atropelar a profundidade das decisões, resgatar essa ética socrática — racional, dialogal e interiorizada — é um ato de resistência humana.
Seja no silêncio das decisões solitárias, seja no barulho dos dilemas coletivos, permanece viva a pergunta socrática: “O que é o bem?”
E ao buscá-la, o ser humano educa sua consciência, amadurece sua liberdade e dignifica sua jornada.
A ética não é um mandamento que vem de fora, mas uma luz que nasce do coração lúcido, que pensa, sente e se responsabiliza.
CULTURA
Cultura é o pano com que a humanidade cobre a sua nudez e borda nela os seus sonhos.
Também se poderia dizer que cultura é fruto da inocência perdida.A cultura é o véu que o homem tece para esconder e revelar a sua nudez.
A Bíblia foi escrita por mentes brilhantes e que tinham por objectivo controlar a humanidade, as informações nela contidasestão acessíveis a todos, algumas codificadas para que não sejam de fácil percepção e outras tão claras de tal modo que quêm as lê não as reconhece.
A primeira forma de comunicação na humanidade foi por meio de oralidade, de acordo com o grande consenso de historiadores e linguistas.
Ora, Deus não começou a criação escrevendo, mas falando!
A Sagrada Escritura veio depois como um registro do que Deus falou e fez!
Projeto BLUE Beam começou, a humanidade está reduzida e vc não percebeu, somos substituídos por clones e alguns chipados enquanto dormem, invadem suas casas, dopam e chipam.
Os transtornos mentais estão entre os maiores males da humanidade. Quem cuida deve compreender, sem se perder, o mundo ilógico de quem sofre, pois é pela lógica e pela lucidez do cuidador que o transtornado pode reencontrar o caminho da razão.
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