Hospital
Dificuldades são como vírus. Multiplicam-se junto aos que insistem em viver por conta do à toa, mas tendem a sucumbir junto aos que se abrem à “última chamada” deste Grande Hospital chamado mundo.
Eis que voltei! À cidade, que sempre amei.
A Coimbra, onde também, no passado, o amor, encontrei.
Vim à cidade, onde estudar, não o fiz,
Porque Deus, assim não o quis.
Tanto desejei, Coimbra da universidade,
Mas não fui lá estudar, em verdade.
No passado, só encontrei, lá o amor.
Mas também, logo acabou, esse de Camões ardor.
Mas voltei a ti meu amor, à universidade hospital;
Tu minha cidade, do Mondego e do Sobral.
Onde Isabel, pão aos pobres, deu sem medo…
O rei enfrentou, porque teus filhos amou.
Também, oh Coimbra! De nada, tenho medo.
Mesmo doente! Porquanto, em ti, estou!
"A DOR INTERIOR."
Nós deixa lembrar que a saúde vale mais do que montanhas de dinheiro,
termina com o bom humor e com a vontade de lutar...a dor também é uma luz para aprender a dar valor a todas as pessoas que nos apoiam em um hospital.
Com que ferro fere?
Com que ferro quer se ferir?
Estive com a febre
E me pediam pra sorrir
E então sorria o dente amarelo
Num gesto tão belo e tampouco sincero
Num ato moderno de abraço ao caos
Que instala o interno de seu hospital
Fraterno é o erro de tal
Fraterno é o erro de tal
Me perco em pensamentos, as vezes acho que tudo é apenas um sonho, que na verdade estou em coma numa cama de hospital.
Sonho eu tive um. Bom seria se realidade pudesse se tornar.
Bem no alto da colina, onde existia antes uma igreja católica, eu podia ver, agora, uma grande unidade hospitalar onde as pessoas tranquilamente caminhavam e eram atendidas por médicos e enfermeiras sorridentes e, mesmo claudicando ou sofrendo com dores, os pacientes mantinham um tênue mas animado sorriso de esperança nos lábios, pois lá havia aparelhos modernos de todo tipo, para descobrir e tratar a causa de seus males, mesmo dos terminais, agora amenizadas suas dores, devido a suficiente oferta de medicamentos que eram oferecidos ao público lá presente.
Descendo pela avenida principal eu podia ver, onde antes ocupavam, em cada esquina, dezenas de casas religiosas de pregação, agora havia escolas técnicas para formação prática de diversas profissões formadoras de jovens trabalhadores que iriam suprir as necessidades das indústrias. Os jovens cantavam, em uníssono e alta voz o hino nacional, como se pudessem agradecer a terra adorada, em outras mil, dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada, Brasil, em alto e bom tom. Lembrei-me do meu tempo de criança, quando cantávamos todos os hinos nacionais possíveis, só e sempre que a diretora aniversariava. Que saudades sinto daqueles tempos.
Marca-passo colocamos no coração, mas também em nossas vidas, quando, por más orientações, ficamos marcando passo, sem prosperar, sentindo que a Vida não anda, desanda, estagna, oscila, vacila, desliza e nem sequer sai do lugar, como se fôssemos teimosas tartarugas.
Quando será que acordaremos para a realidade e cuidaremos do Real ao invés do Virtual, aprendendo que o verdadeiro Amor ao próximo independe de muros ou de lindas, altas e estonteantes edificações, e que seria bem melhor e de bom alvitre Educar mais e doutrinar menos, pois doutrina pode até ser opcional, depende do pensar de cada um, mas Educação tem que vir do berço e depois da Escola.
A grande mestre cobrará bem caro se para ela não estivermos bem preparados, e sabem qual é seu nome? a ela chamamos de Vida, e esta, como estamos diariamente acostumados a assistir nas TVs, não deixa nada barato!
Uns chorando porque a seleção não vai disputar final
Outros chorando por esperar horas na fila de um hospital
O tempo de espera foi muito longo e agora esperam pra fazer o funeral.
Ontem a mulher do tempo disse que o solo estava encharcado então, coloquei o pé descalço no chão e fui parar no hospital com uma queimadura de terceiro grau.
Embarque
Disso eu bem sei
Sinto saudade
Tenho fé e vontade
Sinceridade
Alem da palavra
Faço
Mas queria mesmo dar um laço
Em forma de abraço
Oração
Canção
Choro de emoção
De novo
Despedida
Não me acostumo
Gosto mesmo do
Reencontro.
Onde eu Recomeço
Sonho
Cheio de esperança
Verdade de dois
Planos de nós
Metas novas
Transbordam
Na paz do cafuné
antes ou depois do café
Juntinho
Com bolo quente
Coração transborda
amor e fé
Partilha e proteção
Bênçãos
E gratidão
Desde que embarquei em nós
Conheci o eu, o vc, e o nosso fazer
A gente!
Ai como eu amo construir o nós 2 ao seu lado
Em tempos de Corona me pedem pra ficar em casa na poltrona mas
o que eu queria mesmo era ser como a minha irma que se mantem no hospital toda durona.
Assim como ela, médicos e outros enfermeiros tentam ajudar o planeta e isso vou anotar na minha caderneta, porque pra isso so preciso de uma caneta.
E por isso queria encomendar milhões de máscaras vindo de carreta, e espero que na distribuição nao gere treta.
Máscaras, luvas e alcool em gel se precisar eu levo até no velho Gurgel.
Mas como ajudar em época de Corona se estou sentado na poltrona?
Difícil se doar quando nao se pode fazer se quer a minima aparição em aglomeração, pois então, daqui de de longe, vai esse bordão!
Só pra agradeçer a Nacão! Aos que se arriscam, salvam, e entram no hospital no meio dessa confusão.
Mas o que eu espero de verdade e de todo coração é que nós, e eu digo todos nós possamos aprender, valorizar e mais amor doar.
Usando uma mascara me protejo mas nao me calo, faço isso pra nao cair do cavalo, minha saúde e de quem esta do meu lado dependem de mim e não poderia ficar calado.
É hora de se aproximar de quem se distanciou, de cuidar de quem nunca cuidou, de se preocupar e ter atenção mas cuidado com muita aproximação.
A humanidade sempre cresceu em extrema ocasião, é até bonito ver toda essa união.
De povos países, continentes e de quem mandou parar a guerra para melhor tratar dos doentes.
Hoje já não ha mais divergência entre opiniões e ninguém quer saber das suas razões.
Em tempos de forçado isolamento esperamos resultados de exames e experimentos, vejo post de pizza e também chingamento mas raramente gente lendo pra criticar com conhecimento.
Corona, Covid 19 que virou vinte e eu as notícias escuto como um bom ouvinte, passam medo e mostram o caos... e amanha a manchete é a seguinte...
Os mortos já passam de ja passam de vinte...
Hoje fiqiei triste...
Porque todos estao de máscara me perguntou o pedinte?
Da vontade de passar pro problema seguinte...
Mas nao sem antes comenter o que mais ele disse...
Sabe.... eu "Bato as botas antes dos vinte", o farol abriu, eu lhe disse...
as máscasras são pra proteção pois, o mundo ta sem motorista e perdeu a direção, sei que é difícil mas tome cuidado... você não é excessão porque pode até ser o professor mas... nao sabe de tudo não.
Espero que esses versos ora com rima outras sem a mínima, te encontrem bem e com auto estima, saúde e a certrza de que logo inventam uma vacina.
Noticiar a morte causa mais impacto do que noticiar o pedido de alguém para conseguir uma vaga num hospital público e ser atendido devidamente. O ser humano com seu lado egocêntrico, mesquinho, vil... sofre e gosta de se despedir!
Todos nós viveremos as determinações de nosso contrato reencarnatório, tenhamos consciência dele ou não. Tudo externo a isso pode sim ajudar a agravar ou amenizar questões, bem como ampliar ou diminuir nossas sortes, mas nada será soberano ao contrato reencarnatório estabelecido nesta encarnação entre o Senhor da Vida e nós. E se nossa alma não crê nisso em função das ondas da positividade tóxica ou positivismo extremo, o tempo, senhor da verdade, sempre nos mostrará que a vida é sim alento, alegria e paz, mas também escola e hospital.
DEIXAR IR TAMBÉM É CUIDADO
Os corredores compriiidos
Cinzentos ...sem cor
Presenciam apertos no peito sofridos...
Acolhendo todo o tipo de dor!
Dor em busca de paz
De cura pra aliviar
E tem a dor pela dor que também se faz voraz
De quem está a cuidar e acompanhar
O sofrimento é singular...
Não nos cabe um julgamento!
Para o quanto dói cada um tem seu limiar
Sua forma de se expressar naquele momento
Resta a quem está perto o “cuidado”
E o melhor a se fazer pode parecer tão complicado!
Pois diante da ânsia insistente daquela vida zelar
A escolha em algum momento é deixar o apego de lado...
Deixar ir também é uma forma de amar!
Diante do melhor a ser feito
O que se resta a fazer?
Já que a dor agora é forte no peito...
Do vazio que não da mais pra preencher?
E vai ser dia após dia assim!
Até que a dor dê lugar a saudade
E a gente se dê conta de verdade...
“Que pra quem tem fé a vida nunca tem fim!Não tem fim... 🎼”
Se a turma não saísse
Não havia carnaval
Se não fosse a fantasia
Todo mundo era igual
Se não fosse a quarta-feira
Pra acabar a brincadeira
Eu iria pro hospital
