Homenagem para meu Irmao de Sangue
Chamas por mim, ouço a tua voz. Apenas o que meu ser alcança além dos objetivos pode estender o que ainda não compreendo. Mas entendo.
Assinarei em meu coração todo o tipo de problema. Será possibilidade de meu eu ter chance de aproveitar as criatividades que meu coração mostra ao redor de minha própria unção.
Entrelinhas
Meu refúgio é escrever, sei chorar não é o bastante, ponho-me então a rabiscar.
Minhas horas são cruéis, os meus dias tão penosos, passam lentos, vagarosos, posso até a cor contar.
As lembranças me invadem, meu sentir me faz penar, pouco a pouco me recordo dos momentos lindos todos, que contigo segredei.
Olhos vêem a minha falta, me perguntam quem sou eu, logo sentem a saudade de alguém que em mim nasceu.
Minha face amarga e triste me entrega aos homens maus, me retratam de alma pobre, por amar o natural.
Se me nota logo a vista, que dizer do meu lugar, minha cama, meu sossego, meu colchão, meu lamentar.
Tem o cheiro da tristeza que comovem até os anjos, todos ficam assombrados, tantos gritos de socorro, voz alguma ouve ao lado, ninguém pode me ouvir.
Quem me pode ajudar? Meu socorro há de vir.
Cada linha rabiscada, cada letra torta e feia, diz de mim, do meu tormento, me entrega aos malfeitores, dos que odeiam sentimentos.
As palavras me denunciam me definham, me envolvem, me deparo com a arma, que me mata, me devolve.
Não adianta mais mover, não me deixa encontrar-me, o meu ego, minha falta, sou do medo, sou do nada, sou as letras, entrelinhas, vagarosas mal lembradas.
Érwelley C. de Andrade ALB/DF.
Quando penso na minha história
Abro um sorriso timido no meu rosto
O coração imediatamente palpita
Apenas por lembrar dos momentos de alegria
Essa palpitação é por esses momentos marcantes
Que de minha alma nunca deixarão de existir
Agradeço a Deus por tudo o que eu vive
E por vocês que me fizeram sorrir =]
Aquele sentimento escondido por trás do meu sorriso
Trazem consigo toda uma vida de Batalhas e Glorias
Batalhas que me fizeram sangrar e me derramar em lagrimas
Mas não mais
Sem hesitar vejo um mundo sem limites a se explorado
Levanto-me e finco minhas raízes nesse mesmo mundo
Como um ser desejante de tudo o que é impossível
Digo que desistir não é mais uma opção
A Gloria está em nossa luta, até o último suspiro de nossas vidas.
Então não desistirei, até o momento que ao fim possa dizer.
Sangrei, Lutei, Venci, Eu Consegui!
...E eu, quem sou?
Pra onde vou, porque restou de um grande amor, tamanho horror?
Sim meu senhor, não sou ninguém, sou nada além, de um perdedor.
Por onde vou, porque sangrou meu coração, por tal lembrança, por esta herança de solidão?
Não sei dizer, se sou o amor, quem sabe a dor, de maquinar, a ilusão.
E eu, quem sou?
Deitado aqui, nas folhas secas, em frente o lago, sentindo frio.
Serpente escura, anjo de luz, fagulha e cruz, um arrepio.
Por quantos sou, se sou por quem, sou nada além, do ar sem som.
Planejo ver, me ouço ler, começo a ir, convoco o dom.
A brisa grita, meu olho irrita, me faz chorar, meu céu se esconde, a alma invade,
meu caminhar.
E eu, quem sou?
Sou vida e morte, a sina, o corte, ferida aberta, a maldição.
Conciso e seco, repleto e oco, refém do medo, do coração.
Refaço o mapa, revejo as falas, a conclusão!
Foi planejado! Fui rabiscado, e não nascido, fui iludido pensando ser... Sofreguidão.
“Às vezes eu me tranco no meu quarto e fico pensando na vida... De repente, quando eu percebo,estou chorando...”
"sepultei meu passado, num vale de lagrimas
Voei com meus sonhos nas asas do ar!
Caminhei pelo escuro, sem medo dos monstros
E ainda assim não pude te amar!
O modo como eu faço as coisas, importa mais meu coração que faço de parte do conhecimento de Deus, sem omitir a face Dele.
A escuridão dos meus pensamentos estraçalham as esperanças dentro de meu coração acuado. Não são mais coisas que tento evitar. Sinto o fervor guardado há tanto tempo subindo pela minha pele, fazendo de mim um vulcão ativo, vivo. Um vulcão que se dirige à destruição sem resistir. Algo incontrolável como também irresistível. Meu interior luta para que meus olhos mantenham o foco de uma vida desfragmentada. Enquanto algumas partes tentam se perdoar, outras simplesmente declaram guerra ao seu semelhante. As lágrimas são principiantes nesse jogo de ameaças, escorrem pelo meu rosto desenhando a forma da angustia em meu corpo. Uma batalha sem fim. Onde não haverá ganhadores, porém um corpo sem vida. Uma alma sem direção. Uma consciência enlouquecida por vida e um subconsciente encharcado na dor. Mãos trêmulas tentam limpar, os símbolos da derrota em meu consciente. Porém, meus pensamentos contraditórios gritam coisas insensatas a todo instante. Meus pés já não sabem as coordenadas assim como meus braços, parecem mortos. A alma que antes costumava existir dentro de meu ser, deixou de resistir para aceitar o seu destino final. Meus lábios tentam inultimente dizer suas ultimas palavras, mas o único som audível é o do vazio. Por vontade própria, cansada de viver em um mundo de guerra e ambição, meu cérebro se desliga vagarosamente e transforma toda aquela realidade em fantasia. Construindo um novo e espetacular mundo, onde dor e desespero não existem. É por esse motivo, que ela dorme tanto.
Como posso descrever as lágrimas dolorosas passeando lentamente por entre as curvas do meu rosto? Como eu posso descrever um olhar cega e atentamente perdido no horizonte ansiando por nunca ser encontrado? Como eu posso descrever a imparcialidade das batidas do relógio que já não marcam as horas ... marcam o sofrimento. Como eu posso descrever um desejo alucinante de me perder no meio da melodia dopante de um violino e por lá permanecer até o resto dos meus dias? Como eu posso descrever que meu coração criou asas e voou para longe de meu aconchego? Como eu posso descrever que meus dedos já não seguem minhas ordens há muito tempo... que minhas penas já não andam mais na direção que eu gostaria que andassem ... Que meus pensamentos já se transformaram na pintura perfeita do teu rosto? Como eu posso descrever a estranha sensação de não sentir nada?
Estive pensando seriamente no meu modo de vida, ultimamente. Talvez pensar, seja a única coisa que eu tenha feito de produtivo. É muito estranho toda essa fusão de sentimentos contraditórios dentro de uma mesma pessoa. Dentro de mim. É tão difícil decifrar cada sentimento ou ação nova que se manifesta com os dias. Eu sei que estou petrificada em relação à alguns assuntos. Não tenho motivos para ter um medo tão intenso como esse. Ou talvez tenha motivos suficientes. Mas nem todos os problemas do mundo são o bastante para as pessoas. O fato concreto é que esses problemas passageiros interferem na minha vida social. Estou simplesmente estagnada em um mesmo lugar há muito tempo. Petrificada de medo. Medo do que? Medo de ser rejeitada e excluída pelas pessoas. Medo de não ser boa o bastante. Medo de ser criticada. Medo de ser motivo de risos e conversinhas. Medo de ser avaliada. Medo de não passar no teste. Medo simplesmente de ter medo. Medo de todos me olharem diferente. Medo de ser a única na família a não conseguir algo na vida. Medo de não conseguir realizar meus sonhos. Medo de não ser ninguém. Medo de ninguém gostar de mim. Medo de não ser boa em nada. Medo da pressão das pessoas. Medo da minha pressão interior. Medo da autocrítica. Medo de perder todos os meus amigos. Medo de perder subitamente meus pais. Medo de que meu pai volte a ser como era antes. Medo das lembranças que eu ainda guardo no meu coração. Medo de lembranças meio apagadas que voltaram com o tempo. Medo de não ser a melhor. Medo de estudar. Medo dos livros. Medo das letras. Medo de não conseguir aprender. Medo de desapontar. Medo de decepcionar. Medo de existir. Medo de fazer as coisas erradas. Medo de não conseguir lutar. Medo de não me deixarem lutar. Medo de receber um não. Medo de engordar. Medo de emagrecer. Medo de permanecer como estou. Medo de ficar gostosa. Medo dos meus atos. Medo do preconceito. Medo de ser possuída por um demônio. Medo de coisas irracionais. Medo de areia movediça. Medo de coisas no escuro. Medo de ser assustada à noite. Medo de qualquer coisa relacionada ao sobrenatural. Medo de perseguição. Medo das minhas paranóias. Medo de não acreditarem no que eu digo. Medo de que alguém faça maldades comigo. Medo de andar na rua. Medo das pessoas, Medo de amar... Medo, medo, medo. Minha vida talvez se resuma a essa palavra. Quando procurei o psiquiatra à primeira vez, queria apenas que ele passasse um remédio que esvaísse todo o medo de dentro de mim. Não importando qual fosse. Do mais fraco, ao mais forte. Mas que fosse imediato. E foi. Hoje, já não é mais. Acho que meu corpo se acostumou com as diversas drogas que eu já tomei. Talvez eu seja fraca, burra, preguiçosa, sem força de vontade. Talvez eu não mereça tudo que tenho. Ninguém acompanha ou tenta entender o meu ritmo. Ritmo de recuperação. Ninguém entende que é muito difícil enfrentar seu medo mais profundo. Seus medos, no caso. Eu sei que sou forte, eu sei que eu posso e consigo vencer. Mas com paciência. Tudo o que eu quero e preciso é tempo.
Não tenho melhores amigos. Deus coloca amigos no meu caminho para me ajudar em certos momentos, portanto uns se tornam muito importantes durante momentos da vida. Agora aqueles que ficam pra sempre, é os que tu vai precisar a vida toda.
Sou muitas coisas, para que as palavras definam o meu ser. Não sou um conto imaginado por alguém. Sou uma fábula, onde cada parte de mim tem vida própria, e interage a sua maneira com o mundo.
Os Três Mal-Amados
Olho Teresa, vejo-a sentada aqui a meu lado. A poucos centímetros da mim. A poucos centímetros, muitos quilômetros. Por que essa impressão de que precisaria de quilômetros para medir a distância, o afastamento em que a vejo nesse momento?
Olho Teresa como se olhasse o retrato de uma antepassada que tivesse vivido em outro século. Ou como se olhasse um vulto em outro continente, através de um telescópio. Vejo-a como se cobrisse a poeira tenuíssima ou o ar quase azul que envolvem as pessoas afastadas de nós muitos anos e léguas.
Posso dizer dessa moça a meu lado que é a mesma Teresa que durante todo o dia de hoje, por efeito do gás do sonho, senti pegada a mim?
Esta é a mesma Teresa que na noite passada conheci em toda intimidade? Posso dizer que a vi, falhei-le, posso dizer que a tive em toda intimidade? Que intimidade existe maior que a do sonho? A desse sonho que ainda trago em mim como um objeto que me pesasse no bolso?
Ainda me parece sentir o mar do sonho que inundou meu quarto. Ainda sinto a onda chegando à minha cama. Ainda me volta o espanto de despertar entre móveis e paredes que eu não compreendia pudessem estar enxutos. E sem nenhum sinal dessa água que o sol secou mas de cujo contacto ainda me sinto friorento e meio úmido (penso agora que seria mais justo, do mar do sonho, dizer que o sol o afugentou, porque os sonhos são como as aves, não apenas porque crescem e vivem no ar)
Teresa aqui está, ao alcance de minha mão, de minha conversa. Por que, entretanto, me sinto sem direitos fora daquele mar? Ignorante dos gestos, das palavras?
O sonho volta, me envolve novamente. A onda torna a bater em minha cadeira, ameaça chegar até a mesa. Penso que, no meio de toda essa gente de terra, gente que parece ter criado raízes, como um lavrador ou uma colina, sou o único a escutar esse mar. Talvez Teresa...
Talvez Teresa... sim, quem me dirá que esse oceano não nos é comum?
Posso esperar que esse oceano nos seja comum? Um sonho é uma criação minha, nascida de meu tempo adormecido, ou existe nele uma participação de fora, de todo o universo, de uma geografia, sua história, sua poesia?
O arbusto ou a pedra aparecida em qualquer sonho pode ficar indiferente à vida de que está participando? Pode ignorar o mundo que está ajudando a povoar? É possível que sintam essa participação, esses fantasmas, essa Teresa, por exemplo, agora distraída e distante? Há algum sinal que faça compreender termos sido, juntos, peixes de um mesmo mar?
Donde me veio a idéia de que Teresa talvez participe de um universo privado, fechado em minha lembrança, desse mundo que através de minha fraqueza eu me compreendi ser o único onde será possível cumprir os atos mais simples, como por exemplo caminhar, beber um copo de água, escrever meu nome, nada, nem mesmo Teresa.
" Tento reprimir as lembranças felizes e a propria felicidade, porque a dor da tristeza é meu unico aconchego. "
To com vontade de ter seu corpo colado ao meu , to com vontade de sentir o cheiro seu , me prender no seu olhar sentindo coraçao prestes a se apaixonar
Lateja na alma o desejo de querer e a vontade de viver, mas so vale a pena se for com voce moça do sorriso encantador e dona de um olhar sedutor!
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