Homenagem a Alguém que Amamos e Morreu

Equilíbrio é algo quase que impossível quando estamos ao lado de quem amamos. Nos falta compreensão do todo. Mas pra que querer compreender algo nesse momento? O melhor é sentir e vivenciar...

Eu imagino que seja algo de família. Tudo que amamos, nós fazemos virar cinzas.

Amamos, sofremos, choramos, sorrimos, amamos, sofremos, ... geralmente é nessa ordem.

Nunca nos achamos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos.

Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só o fervor, mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas.

Abrir mão do que amamos, do que queremos, do que esperamos e do que planejamos é como abrir mão de um pedaço que faz parte das nossas vidas. Mas acredite! A vida é isso. Coisas boas, vem e vão, e o destino do Homem é saber administrar tudo isso de forma sábia e com coragem. Pois, para tudo existe um porque e para todo porque uma dúvida que nunca acaba.

Amamos de um modo imperfeito. Nem sempre acertamos.

Não amamos as pessoas porque elas são bonitas, mas nos parecem bonitas porque as amamos.

Sentir o amor das pessoas que nós amamos é um fogo que alimenta a nossa vida.

Injustiça é o mundo prosseguir assim mesmo quando desaparece quem mais amamos.

"Temos esse poder. O poder de dar significado as pessoas que amamos"

Quando não podemos ficar junto
de quem realmente amamos, o amor
passa a ser apenas mais um sonho
não realizado.

É verdade: amamos a vida porque estamos acostumados não a vida, mas a amar.

A distância faz a gente sentir saudade de quem amamos, mas o tempo e a coragem nos fazem seguir em frente em nossa vida.

Se alguem rir de você, não ligue, pois o riso é a maior homenagem que um trouxa pode oferecer a um gênio.

Quando moços, dispensamos muito facilmente o espírito na beldade que amamos e o bom senso nos talentos que admiramos.

Quero poder ter a liberdade, de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros, sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento, quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim, e que valeu a pena!

Ela passaria a noite a rezar, a olhar para o céu escuro, a velar por alguém.

Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever.

Parece absurdo que alguém possa sofrer num dia de céu azul, na beira do mar, numa festa, num bar. Parece exagero dizer que alguém que leve uma pancada na cabeça sofrerá menos do que alguém que for demitido. Onde está o hematoma causado pelo desemprego, onde está a cicatriz da fome, onde está o gesso imobilizando a dor de um preconceito? Custamos a respeitar as dores invisíveis, para as quais não existem prontos-socorros. Não adianta assoprar que não passa.