Homem Pobre

Ser feliz: eis o primeiro pensamento do homem; fazer os outros felizes: eis o primeiro pensamento da mulher.

O homem é um animal sociável que detesta os seus semelhantes.

Eu não quero um homem que só diga sim trabalhando comigo. Quero alguém que fale a verdade – mesmo que isto lhe custe o emprego.

Abençoado o homem que nada tem a dizer e se cala.

O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.

A morte não é um mal: porque liberta o homem de todos os males, e ao mesmo tempo que os bens tira-lhe os desejos. A velhice é o pior dos males: porque priva o homem de todos os prazeres, deixando-lhe deles todos os apetites; e traz consigo todas as dores. Não obstante, os homens temem a morte e desejam a velhice.

Às vezes, entre um homem e outro existe tanta diferença como entre um homem e um animal.

A palavra foi dada ao homem para esconder o seu pensamento.

O homem que ama é um tolo sublime.

Apenas um homem de gênio ou um intriguista se atrevem a dizer: «Fiz mal». O interesse e o talento são os únicos conselheiros conscienciosos e lúcidos.

O dinheiro é a religião do homem de bom senso.

O homem não é feliz enquanto o seu estorço indeterminado não fixar a si mesmo os seus limites.

É magnífico ouvir o silêncio daquele homem.

O conhecimento do homem será sempre limitado e relativo.

O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente.

O homem comum que fica furioso se lhe disserem que o pai era desonesto se envaidece se descobrir que o avô era um pirata.

O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.

Um homem de negócios é um cruzamento entre um dançarino e uma máquina de calcular.

O lazer sem as belas-letras é como a morte e a sepultura do homem vivo.

Um homem sensato acreditará que é mais importante o que o destino lhe concedeu do que o que ele lhe negou.