Homem e Igual Lata uma Chuta a outra Cata
Quem disse que homem não chora ?
De Gilberto Braga;
As vezes bancamos os durões,
as vezes nos achamos super-homens..
e outras, somos insensíves e frios,
mas quem disse que homem não chora ?
Choramos quando mais precisamos de um abraço..
quando mais precisamos de um ombro amigo,
alguém que diga: conta comigo !
alguém que fale: estou aqui ao seu lado...
mas na maioria das vezes não enxergamos ,nada e ninguém.
Quando mais precisamos de um amigo..
quando mais desejamos ,de um coração, um abrigo...
quando mais pedimos a alguém que nos dê a mão...
atravessamos a rua da vida sozinhos, inseguros...
em apuros...
Quem disse que homem não chora ?
quando perde a sua mãe, a namorada , a noiva ou a esposa..amigos,
que maltratamos, ignoramos e muitas vezes as traímos...
mas que só damos valor quando perdemos;..
aquela que faz a nossa comida...
que cuida dos nossos filhos...
aquela que arruma a casa e lava e passa a nossa roupa..
que muitas vezes parece a nossa empregada..
Mas quando perdemos, só nos resta chorar a falta de sabedoria....
de que um dia, juramos respeitamos cuidar, amar e proteger.
As vezes pensamos que tínhamos amigos,
apenas um ,somente, que que era amigo de verdade, realmente,
que a vida mostrou que não !
Por isso choramos, por que quando tínhamos amor de verdade,
abandonamos e não demos o devido valor!
Quem disse que homem não chora ?
As vezes o que mais precisamos é de alguém, ao nosso lado, que nos aceite e nos ajude..
juntos e trabalhando, sonhos novos conquistar..
mas as vezes nem sempre é isso que acontece,
pois parece que sempre precisamos ter um carro, casa própria e muito dinheiro,
para que ao nossa lado possam ficar..
preciso de um lenço, ou melhor ....lençol para essas lágrimas secar !
Texto de Gilberto Braga:
Quem disse que homem não chora ?
Março de 2015
Quando há algo de humano a se fazer, não importa se o atingido é homem ou mulher, pobre ou rico, analfabeto ou doutor, religioso ou ateu, importa que algo tem que ser feito e que ninguém fará isso no seu lugar.
Homem de verdade assume a responsabilidade de amar e quando ama de verdade insiste e não liga de ser mau interpretado, simplesmente ama e se da bem com todos, enquanto o deixem e respeitem seu amor.
Um dos maiores e melhores feitos de um homem não é apenas viver dignamente, é morrer e permanecer na memória do seu povo, da sua cultura e ser lembrado saudosamente em toda a plenitude do que significou para os seus.
O mundo foi criado para submeter-se ao homem e não o homem tornar-se escravo do mundo! O problema não está no mundo criado por Deus e sim na forma como o homem o administra. Somos sementes de bons frutos e não semente de erva daninha.
O homem honesto tem os seus tesouros no temor a Deus e o homem desonesto, os seus tesouros ilícitos e gerados pela corrupção.
O capital financeiro assumiu oficialmente posição primordial, acima do homem. Neste mundo invertido serve-se ao dinheiro em vez de servir-se do dinheiro. Isso gera a exploração selvagem, predadora, do indivíduo e da Natureza.
Todo homem possui inclinação para o que é belo, bom e verdadeiro, mesmo sem saber conceituar ao certo esses valores.
Em nossa proto-história encontramos a religião buscando conduzir o homem para a “Era de Ouro e da Verdade” quando, repentinamente, descambou para o um momento de degeneração.
Quem criou os valores morais foi o homem, não Deus. Portanto esta moralidade requer participações concretas psicológicas, econômicas, sociais e históricas. Nisto se resume a vida humana. Quanto à formação do Espírito, esta se dá pela erudição, cultura literária, científica.
Para mim o saber é a primeira e última liberdade do homem – ouso fazer da minha vida um eterno aprender e assim posso dispor de toda a liberdade!
O homem de hoje não suporta a visão da História. História, para quê? Para lançar no rosto as anormalidades, a perspectiva do fracasso, da alienação crescente?!
Deus não poderia, por sua vez, reger a liberdade do homem, ou estendendo ou limitando. Simplesmente porque o homem é da mesma natureza de Deus, quer como criatura ou como criador.
O homem, ao conceber Deus em seu intelecto, faz deste um ente ontologicamente semelhante a si mesmo.
Sendo o homem semelhante a Deus, logo todo indivíduo é seu próprio Mestre, imanente em sua própria Lei. Dispensados estão os “procuradores” da Divindade por fraude ao crente, estelionato espiritual e falsidade teológica.
No caso do ideal cristão, o homem é escravizado pela “culpa original” e no processo de conversão se estabelece uma falsa interpretação do mundo que dá privilégio ao sofrimento sabotando a vida saudável.
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