Homem e Igual Lata uma Chuta a outra Cata
"Os milhões de sonhos dos quais não lembro metade, mas que me acordam com a suavidade de uma orquestra, harmonicamente afinada em sentimentos dos quais não posso usufruir ou expressar.
De que adiantam anseios que só me corroem? Nada posso fazer com eles, a não ser continuar esperando que eles se ausentem da minha mente e coração.
Na maioria das vezes, pode-se confundir toda essa onda de absurdos com uma obsessão, mas não. Eu sei diferenciar sentimentos reais de loucuras impostas por mim mesma a mim mesma… isso é sentimento. E não é um só, devo dizer, são vários, que estão compondo uma melodia agradabilíssima, se não fosse a impossibilidade de tentar tocá-la. Tocar a música, tocar você… é tudo improvável, é tudo inalcançável, é tudo em vão. De anseio em anseio, o meu dia passa. O que não passa, é a vontade de te ter pra mim.”
A vida é uma constante mudança e temos que fazer um upgrade interno diariamente, só assim conseguiremos manter a nossa memória ram ativa.
... E foi então que ela resolveu abrir novamente o coração, como se abre um baú velho, para uma olhadela rápida. Pensou em conferir se aquele amor de outrora ainda permanecia intacto. Imaginava-o um tanto quanto desgastado, certamente bastante empoeirado, já que fora trancado ali há tempos, numa tentativa desesperada de evitar os ferimentos que lhe causavam os espinhos pontiagudos todas as vezes que tentava tomá-lo nas mãos.
Qual não foi sua surpresa ao constatar que ele simplesmente havia desaparecido! Lembrou-se do quanto lhe custou trancafiá-lo. Era bem maior e muito mais robusto do que o frágil recipiente que o recebera. Foi com muito esforço e após muitas lágrimas que havia conseguido, por fim, sufocá-lo.
Agora, no entanto, não restava sequer um fragmento, uma centelha, um diminuto sinal que pudesse indicar que algum dia houvera ocupado por completo aquele coração!
Vasculhou atentamente cada pequena dobra, olhou contra a luz, sacudiu vorazmente... Nada!!!
Resolveu, então, procurar pela casa. Não se lembrava de tê-lo feito, mas imaginou que em algum momento, numa dessas noites em que a gente se arrepende de ter se permitido um pouco mais, por descuido, pudesse ter deixado aberta a tranca. Olhou em todos os cômodos, dentro de cada gaveta, em cima dos móveis mais altos, embaixo dos tapetes... Absolutamente nada...
Refez mentalmente os passos que a haviam conduzido até ali, buscando imaginar em que parte do caminho poderia tê-lo esquecido, mas não havia como. Já não o carregava mais por aí, exibindo-o inadvertidamente, como um dia ousou fazer.
Lembrou-se então de que as mães sempre sabem onde estão todas as coisas, mesmo aquelas que conseguimos esconder de nós mesmos:
- Mãe, a senhora por acaso sabe onde está aquele amor enorme que eu guardava aqui dentro do meu coração? Já vasculhei cada pequena fresta da minha vida, e não o encontro em lugar algum...
- Aquele que me levou tantas vezes a te consolar, a te pedir calma e paciência, dar tempo ao tempo?
- Esse mesmo, mãe.
- Passou, exatamente como eu disse que aconteceria, lembra?
- ...
Mães sempre sabem de tudo.
A tecnologia que nos rege, é uma tecnologia de dois gumes, uma tecnologia libertadora, que nos abre novas oportunidades, e ao mesmo tempo uma tecnologia escravista, que nos vigia e nos faz depender dela para viver.
Assim vejo a injustiça de uma pessoa que vive a beira de uma ilusão,ilusão essa que nunca será justiça para muitos.A liberdade tem limite, esse limite fere até chegar ao conhecimento de quem foi ferido.
Você tem uma ideia?
Os homens tendem a criticar uma ideia subjulgando seu valor já em seu nascimento, ao invés de contribuir com ela.
Felicidade!
Felicidade pode ser um estado de latente sofrimento e emoção... Uma necessidade inalcançável... A mais estranha maneira de vislumbrar aquilo que não se pode ter.
Cuidado com o que diz!
O alarde enfático na tentativa de esclarecer uma intenção ou a ausência dela, pode ser interpretado como confissão sumária.
Um relacionamento
sagrado é uma forma de
economizar tempo.Um
segundo juntos renova o universo para ambos.
"Futilidade é pura ingenuidade da alma. Falsidade e hipocrisia, no entanto, é astúcia de uma mente doentia" (Fragmentos do Mentor Virtual')
Uma coisa é certa. Quem quer algo de verdade,do fundo do coração, vai em busca, corre atrás, cancela compromisso, se vira do avesso, mas faz acontecer.
A saudade faz uma tremenda bagunça no coração, apenas um momento bem vívido no presente tem o poder de organizá-la.
Enxergue os valores. Uma lanterna sobre a luz é apenas um objeto, mas no escuro tem a importância de um sol.
As vezes me pergunto qual é a razão da vida , é lembro que cada pessoa nasce com uma missão na terra é a minha e ser feliz ao lado das pessoas que eu amo .
Um Olhar
Um olhar, as vezes
uma suspeita de olhar,
Ou nem isso.
Um gesto,
não necessariamente programado.
Nem mesmo um toque,
nenhuma palavra.
Mas sempre a magia!
A eletricidade inexplicavel,
o momento em que os dois sabem.
Quem seduziu? Quem foi seduzido?
Uma certeza!
O cheiro que voce dixou no ar,
iniciou o jogo.
Um jogo que voce sem querer, Permitiu!
Me perdi em um sonho de amor.
E entre olhares e sorrisos quis chorar,
mais uma tentativa e vi tudo acabar,
quando me sinto sozinho é inevitável não lembrar.
Os dias de sol secaram meu coração,
as noites em que vontades só formam saudades,
e eu não sabia onde estava você.
Te esperei ansioso mas não te vi chegar.
Essa agonia atormenta e eu não sei
se tu é solução pra todas das feridas que doem.
Aqui dentro não são tuas medidas exatas.
Esse teu jeito nunca me completou.
Eu seria ao menos consolo pra tuas tristezas,
momentos tranquilos de minha aflição,
mas preferiu tornar tudo só decepção.
O teu vazio sou eu.
Já é quase dia, se aproxima o último amanhecer... Susurro baixo em teu ouvido declarações de uma jornada obscura, e de todas essa foi minha maior certeza, na indecisão vaguei por aí e em tanta confusão era só isso que eu tinha.
[...]
"Te levei comigo onde andei, fragmentos de meu coração ferido, que ainda vivo, se decompõe lentamente, até que a terra consuma por inteiro, e em cada parte um pouco do que era você em mim. O orgulho nos levou pra longe, nem sei como, mas sempre lembro do teu olhar e teu sorriso pra saber que foi feliz".
[...]
Chega mais perto, pensamentos se embaralham e a lucidez se afasta, mas me esforço em puxar o último fôlego... Dispense o entender, só preciso que saibas que por detrás da raiva sempre guardei seguro o seu amor, distante de todos os sentimentos inferiores, mas que juntos nos afastaram pra tão longe.
Adeus, meu amor.
Hoje, eu escrevi uma carta. Sem destinatário, seu destino seria somente ir, a lugar nenhum, a todos os lugares. Se espalharia pelo mundo, entre o invisível impalpável, o sobrenatural, e depois, ao divino, e o infernal, em mundos diferentes, inimagináveis, ilocalizáveis e impenetráveis, que em qualquer fraqueza nossa somos proibidos de enxergar um pouco, e ver-se tudo do nada, a calma que nos mantém por tempo indeterminado aqui e lá não-sei-onde no lugar que demos alguns nomes.
Ao tempo que me conta consta tão profundas decepções diminuídas ao nada em comparações, o que passa e o que vem não é real faz parte da lembrança e do desejo, o presente é ilusão, só tentativa de motivação. É êxtase ao meu coração, indescritível a sensação quando os olhos se cansam e são tons de cinza o céu, o sol. Cores, do horror, do amor, a dor, ardor que incomoda meus sentidos aos segundos sincronizados ouço a batida do relógio, só ele ao me torturar na memória de um tempo futuro onde talvez seja tudo mais escuro, e me incomoda não poder andar nem enxergar. Anseio desolado que a morte seja maior agrado, quem nunca sentiu e ignorou pensamentos considerados loucos abafados pelas palavras imediatas de repreensão do desgosto de não ter que escolher somente o fim, e só o fim.
Passos curtos, cabeça baixa, somente sombras sem cadência, indiferença, ninguém vê, só números e as vezes nem isso...
Que essa luz no fim de alguma coisa possa ser o alívio, ou o precipício, que dê fim ao imperfeito físico e ao espírito, se decompõe em processo lento quase que em pesar fúnebre e lágrimas de vento soprando aos pedaços engolidos ou levados, dissipados ao nada até não poderem mais se recompor, projetando o que sou na representação mais fiel da insignificância dessa minha existência tão confusa.
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