Homem Destroi Mundo

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Ser "banana" é fazer o que não se quer, sem benefício algum, visando somente a provação a terceiros.

Inserida por AZEVEDODouglas

embaixo da ponte penso
porque o mundo está tenso
ai repenso o que pensara antes de pensar
porque o mundo é tenso! o mundo é denso.

f. Brito

Inserida por felipensante

Concentre suas energias. Estar em toda parte é não estar em parte alguma. Seja zeloso do seu tempo, já que é seu maior tesouro.

Primeiramente, o homem existe, se descobre, surge no mundo e só depois se define.

O espírito de gentileza podia salvar o mundo. O que nos falta é isso: espírito de gentileza. Boas maneiras de homem para homem, de povo para povo.

O Homem sempre vai comandar Mundo, e a Mulher sempre o mundo de um Homem...

Solte-me de tuas mãos,
Deixe-me voar em terras distantes,
Liberte o meu coração,
Deixa eu seguir nessa terra de gigantes.

São um grão de areia,
Minúsculo e pequenino,
Tenho um fogo que incendeia,
Esse pobre coração de menino.

São anão, apenas uma formiga,
Diante de todas as grandezas,
Sou um ser que ainda acredita.

Acredita no amor e na sinceridade,
Na beleza de um coração e sua pureza.
Em uma flor que não tem maldade,
Meiga,frágil e verdadeira,com certeza.

Flor da montanha e do campo,
Flor que perfuma a alma,
Flor que suaviza o meu pranto,
Flor que transmite muita calma.

Flor,menina e mulher,
Ser doce e encantado,
Tudo aquilo que o meu coração quer,
Princesa que me deixou apaixonado.

Nas montanhas tem o puro ar,
No fundo do mar,belezas ocultas,
Você flor,como não amar,
Sua essência meu coração escuta.

Você é algo lindo e indecifrável,
Sinônimo de amor e beleza,
Esse arrebatamento inexplicável,
Um lindo canto na natureza.

Uma mulher,uma flor,
Um homem e sua dor,
A paixão e o amor,
Faz o mundo ter sentido e cor.

Deus pintou na tela o mundo com suas paisagens, aí veio o Homem e fez dessa tela um mundo com paisagens mortas..

O homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e só depois se define.

A Árvore poderá viver sem o Homem.
Mas, o Homem não poderá viver sem a Árvore.

⁠ARRECIFE

De um lado vejo o rio,
Ele é bom pra navegar.
Bem no meio do arrecife
vem a onda quebrantar.
Que mundo de oceano!
Certo é que o ser humano
é pequeno frente ao mar.

Podemos ser "odiadas"... mas é pura INVEJA! E isso, só ergue nossa amizade, e destrói os agorentos que circulam por ai! Quem tem irmãos de coração não precisa temer absolutamente nada... Já quem não tem... há de temer a SOLIDÃO!!!

O medo rouba sonhos, destrói esperanças e te impede de viver. Vai deixar o medo vencer?

O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo.

O que mexe com a libido das mulheres não é a beleza física, é a inteligência. Tanto que revista de homem nu só vende para gays.

O uísque é o melhor amigo do homem: é um cachorro engarrafado.

Vinicius de Moraes
Vinicius sem ponto final

CARTA PARA O HOMEM QUE MORREU E UM POUCO DE VERDADE VIVA

(...)Eu passo quieta por você, você passa quieto por mim, e eu ainda escuto o barulho que a gente faz.
(...)E você já abalou tanto a minha vida. Que pena, agora você morreu.
(...)Não morre, por favor. Seja ele, seja o homem que perde um segundo de ar quando me vê.
Mas você nunca mais me olhou quase chorando, você nunca mais se emocionou, nem a mim.
Você nunca mais pegou na minha mão e me fez sentir segura. Nunca mais falou a coisa mais errada do mundo e fez o mundo valer a pena.
Eu treinei viver sem você, eu treinei porque você sempre achou um absurdo o tanto que eu precisava de você para estar feliz.
De tanto treinar acostumei.
(...)Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó.
O homem que vai ser o pai dos meus filhos e não dos meus medos.
O homem com o maior colo do mundo, para dar tempo de eu ser mulher, transar para sempre. Para dar tempo de seu ser criança, chorar para sempre.
Para dar tempo de eu ser para sempre.
Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você.
Antes que eu morresse de amor. Matei você.
Eu sei que sou covarde. Surpreso? Eu não.

Tati Bernardi

Nota: Trecho da crônica "Carta para o homem que morreu e um pouco de verdade viva".

Um homem inteligente falando das mulheres

Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia.
Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem.
Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.
Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado.
Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios.
Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

Fábio Reynol

Nota: Muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Luís Fernando Veríssimo, esse texto é uma adaptação de "Mulher – Manual de Preservação da Espécie" de Fábio Reynol.

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O Homem Nu

Ao acordar, disse para a mulher:

— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.

— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.

— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.

Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.

Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:

— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.

Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.

Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!

Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:

— Maria, por favor! Sou eu!

Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.

Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.

— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.

E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!

— Isso é que não — repetiu, furioso.

Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.

— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.

Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:

— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...

A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:

— Valha-me Deus! O padeiro está nu!

E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:

— Tem um homem pelado aqui na porta!

Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:

— É um tarado!

— Olha, que horror!

— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!

Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.

— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.

Não era: era o cobrador da televisão.

Fernando Sabino
O Homem Nu. Rio de Janeiro: Record, 1975.

A cada homem que faz uma mulher de idiota, uma mulher faz um idiota virar homem!