Hoje o Tempo Voa Amor
Sim foi, a brisa corrida da vida nos juntou
Então voa comigo até o infinito
Vou te mostrar o lado B do amor
Feliz de quem voa acima das confusões, das fofocas, das rivalidades e do orgulho. Em alguns espaços é praticamente necessário, em nome da felicidade, voar alguns metros acima para não ser contagiado pelo pessimismo e pela maldade de alguns corações. Néh! Boa tarde!
O que é o amor?
Uma combinação de algoritmos?
Uma criptografia biológica avançada?
Uma invenção social? Uma narrativa?
O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.
Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.
Amor sem tréguas
É necessário amar,
qualquer coisa, ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quem.
Não importa de quem,
nem importa de quê;
o que interessa é amar
mesmo o que não de vê.
Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá do que for.
Pode até nem ser nada
que em ser se concretize,
coisa apenas pensada,
qua a sonhar se precise.
Amar por claridade,
sem dever a cumprir;
uma oportunidade
para olhar e sorrir.
O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.
