Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
Glory to God
A minha voz transformo em música,
Canto a vontade de lutar,
Expresso esperança,
Vejo brilho nos olhos de uma criança.
No sorriso levo atitude.
Decidi a Ti amar,
Encarar a vida sem medo de errar,
Aprender a perdoar...
Pedir por favor, lhe entregar uma flor,
Fazer amizades, viver sem idade.
A Deus faço louvor.
Sei que devo ser sempre melhor do que sou,
Viajar pelo mundo, e por onde for...
Com o dom de cantar...
Canto por amor.
Você é o meu diamante, e eu adoro te exibir...
prefiro te ter na minha vitrine aos meus cuidados, do que trancada no cofre mais seguro do mundo.
Houve um período, no início da minha conversão, em que passei a ouvir e admirar pregadores renomados, tanto dos dias de hoje quanto do passado. À medida que comparava a profundidade de seus ensinamentos com a simplicidade da congregação da qual faço parte, comecei a achar que sua visão do Evangelho de Jesus Cristo era mais completa, mais refinada, talvez até mais ideal.
Até que, finalmente, caí em mim e me fiz algumas perguntas:
Onde estavam esses pregadores quando fui resgatado?
Onde estavam quando a visão simples, mas assertiva, da igreja que me alcançou rompeu as cadeias que me aprisionavam?
Talvez eu tenha sido impactado por um de seus vídeos enquanto ainda estava perdido, mas foi a pregação simples que desfez as fortalezas de satanás no meu coração. Foi a palavra aparentemente desajeitada que me curou e me libertou, simplesmente porque Jesus estava presente nessa simplicidade.
Não digo isso para desmerecer os grandes pregadores. Sei que suas mensagens têm alcançado muitas vidas. Mas a verdade é que não foi através deles que eu fui alcançado. Então, por que eu daria agora preferência a esses ensinamentos, deixando de lado a visão que, com sua humildade e clareza, me resgatou? Não, isso eu não farei! Pelo contrário, dedicarei minha vida para que a visão que me alcançou também alcance outros como eu. E não apenas por amor ao ministério, mas por compaixão por aqueles que ainda estão perdidos—assim como um dia eu estive.
Reconheça o lugar onde Jesus te plantou. Foi Ele quem cultivou e estabeleceu a visão mais adequada para essa região. Se desejasse outra, teria implantado-a. Mas lembre-se: talvez você não tivesse sido alcançado por ela.
Minha MÃE,
Pago caro por escolhas que não sei o quanto vale. Embora algumas lágrimas percorram sobre a face, eu te digo a garganta também tranca, não sei se de alegria pela sua existência ou pela nostalgia de tua falta. Na medida em que o tempo passa e envelheço dentro dum apartamento, percebendo o valor de tua existência. Mãe, se hoje eu ainda não puder ouvir tua voz, que EU sinta emoção de teu carinho, de tua presença, de tua existência. MÃE perdoa-me porque só as minhas idiotices foram capazes de fazer com que EU não esteja com você agora.
- Você acredita em Deus? - Foi o que me perguntaram!
Antes de afirmar sobre a minha crença me atento a uma reflexão. “Deus é uma ideia, um conceito, um parâmetro para distinção do bem e do mal e dos valores morais, essa verdade divina em geral sobrepõe todas as outras verdades.”
Acreditar ou não em Deus é tomar partida de uma existência de um Deus. A pergunta é pretenciosa, ela conota uma afirmação de que Deus existe, mesmo que minha resposta seja um Não. Para tanto eu poderia melhorar a pergunta:
- Deus Existe?
- Não. - Respondo.
Isso não é suficiente. Outra pergunta surge:
- Por que o mundo existe?
- O mundo não tem causa para sua existência, até que se descubra. O que não tem mais sentido para mim é eu aceitar que Deus é a causa da existência do mundo. Se Deus é a causa do mundo então o homem por todas as suas malevolências é a consequência da existência de um Deus nada humano. - Respondo
Para Bertrand Russel
"O que realmente as impulsiona a acreditar em Deus não é absolutamente nenhum argumento intelectual. A maior parte delas acredita em Deus porque foi ensinada desde a primeira infância a fazê-lo, e essa é a razão principal." (B.RUSSEL).
Não percebendo um ser existencial na sua materialidade e de nenhum outro modo transeunte, resta desdém espiritual sobre minha cabeça humana. A teoria dos dogmas religiosos faz o que pretende fazer, em ter um Deus como utilidade pública e social para justificar todas as causalidades.
Surge à terceira pergunta:
- Você é Ateu, Crente, Agnóstico, afinal o que você é?
- Nada, eu não sou nada...
A fé é o fruto da religião, logo o humano é um produto da religião que cultua um Deus onisciente, onipotente e onipresente. Portanto para Deus e para o verdadeiro e fervoroso cristão afirmo: "eu não sou nada..."
A. Valim
No espelho não tem mais eu e você. Essa de não querer voltar é culpa minha enquanto o amor morre lentamente.
Para evitar a minha eterna punição e expulsão do paraíso vou cumprir uma pena conforme julgamento prévio. Ocupar-me de um lugar cadavérico, fúnebre para valer a moral cristianista. Para toda a grandeza do feito um sacerdote me consagrará como manda o ritual das últimas horas. Seria a minha maior oferta de sacrifício oferecida através de uma degeneração desagradável que ninguém almeja para findar uma vida. Nessa teologia neopentecostal da prosperidade não me encaixaria com a perfeição que requerem, pois acredito que descabe o ritual ofegante em plena vida para a remissão dos meus supostos pecados.
Minha vontade é de agradecer ao Criador do Céu, da Terra e de toda essa inteligência, por existir as vontades boas e por ter vontades para supri-las à vontade com boa vontade, surgindo novas vontades.
