História
Senhores.
A jornada de um homem é árdua.
Porém, não há nada que resiliência não haja de suportar.
No final tal jornada será uma grande história.
Por isso devemos agradecer e nos orgulhar.
Nossos desejos e esperanças entrelaçados compuseram uma canção... Que tipo de história ela irá nos contar?
No exato instante em que a vislumbrei,
Fui alvejado por um querubim dourado,
Num lampejo, a vida renasceu em mim,
Vivo agora um amor que não tem fim.
Outrora, vivia imerso em aflição,
Minha alma ansiava por um afago,
O amor, mera quimera, sem razão,
Hoje é fogo que arde, em voo vago.
Dulcíssima é a tua companhia,
Que transborda alegria em meu ser,
Reacende sonhos, a fantasia,
E no teu abraço, volto a renascer.
Com coragem e paixão sem medida,
Juntos, forjaremos uma história,
Em teus braços, a vida é colorida,
Te amarei, além da eternidade, na memória.
Amar não é curtir uma foto no Instagram, nem se perder em gestos rasos que evaporam na superfície do dia. Amor é uma história escrita com a tinta invisível do tempo, um enredo com início, mas sem fim. É resistir às tempestades, manter promessas em silêncio e carregar no peito uma memória que jamais se apaga, mesmo quando a vida toma caminhos opostos. Amar é viver além da presença, é sentir além da ausência — é eternizar alguém dentro de si.
Eu estava pensando em você. Pensando em nós. No que fomos, no que poderíamos ter sido. Tantas vezes me peguei viajando nesse mesmo caminho, refazendo nossos passos, buscando respostas no silêncio da saudade. Mas, sempre que abro os olhos, percebo... era só um sonho. Um sonho que insiste em viver dentro de mim.
O tempo passou, a vida seguiu seu rumo, mas há amores que não se apagam. Você se tornou parte de mim de um jeito que nem a distância, nem os dias, nem a ausência puderam desfazer. Seu nome ainda ecoa nos meus pensamentos, sua lembrança ainda aquece meu coração.
Talvez nossa história tenha ficado inacabada, presa entre o que sentimos e o que o destino decidiu. Mas se existe uma verdade que o tempo me ensinou, é que o amor se vive, às vezes se perde, mas nunca se esquece. E eu sei... vou te amar para sempre.
Sim, sei bem que posso nunca vir a fazer parte da sua história como você já faz da minha, mas até lá... lhe dou minha atenção e amor. Depois... depois logo se vê.
༻Outros Tempos༺
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De tempos a tempos
Passa por nós
Um daqueles ventos
Que do nada inspira
Dá vontade até
De voltar no tempo
Onde tudo podias
Ou assim pensávamos
Onde não se imaginava
Ou não se acredita
Que do nada tudo ia
De 8 a 80
Numa reviravolta
Que se ouvia falar
Mas na realidade
Não acreditávamos
Hoje em dia
Que sabemos assim ser
Muitos recordam
Muitos se lamentam
Dias de outrora
Dias passados
De tempos a tempos
Saudades a mim tocam
Mas voltar no tempo
Não gostaria
Pois não saberia hoje
O que é ter memória
De outros tempos
De velhos tempos
Os que fazem hoje
A minha história
༺༻
Tc.05112024/136
Sou feito de Luz,
De Cicatrizes
E Também de Gratidão!
Sou feito de Histórias,
Guardo memórias lindas,
Absorvi no tempo as marcas que foram se eternizando
E permitiram que eu me tornasse o que Sou!
Vivi grandes batalhas, algumas silenciosas
Outras contadas no tempo!
Não me tornei um personagem épico daqueles que as narrativas históricas apontam e desenham como se fossem imortais…
Sou real,
De uma vida feita de retalhos, de tardes à sombra de uma árvore,
De memórias de risos de crianças à beira de um rio no entardecer de um domingo qualquer,
Dos pés descalços debaixo dos pinheiros procurando o gramado molhado pelo sereno no anoitecer…
Sim!
Eu carrego cicatrizes,
Nos olhos, nas mãos, nos ossos,
No corpo e na alma!
Aprendi que são necessárias
Pois o que é de um homem sem suas cicatrizes,
Suas memórias,
Suas Histórias?
Ah, eu canto vitórias,
Elevo meu canto ao Soberano Deus
Que tanto me deu,
Que tanto bem me faz
E meu canto é de gratidão…
Gratidão pelos rios que vi passar em minha vida e sei que lá, muito longe, encontraram o mar…
Gratidão pelas flores que plantei e as espigas de milho que colho,
O arroz que malhei
A enxada que carreguei nos ombros
Ainda menino no meio dos trigais,
Coberto pelos milharais
Com um milhão de coisas para contar!
Sim!
Eu sou feito de Gratidão!
100% do meu Ser irradia Gratidão e paz,
Derramo flores pelos caminhos,
Colhi tantos frutos lindos que só Deus pode compreender a infinitude desse sentimento…
No altar não acendi velas,
Levo as luzes
Das quais me fiz e me tornei
No decorrer do tempo
Ao escrever minha História…
Levo comigo rostos da infância,
De adolescentes brincando nos gramados, caindo e escorregando na lama…
Eu sou feito de memórias, de histórias, as mais lindas, aquelas que encantam…
[…]
E eu vejo um rio de sonhos
Onde os meus se transportam
E crescem até chegar no mar…
Eu sou Luz,
Me vesti de pura luz e me embriaguei
Da grandiosidade do amor de Deus,
Que me veste de sonhos em cada anoitecer
E me permite acordar sorrindo
Porque eu conquistei o que Ele me pediu,
E dos talentos que recebi
Multipliquei por dez, cem, mil, milhões
Tão bom é o tempo que Ele me concede
Para buscar estrelas nos olhos de um idoso, doente, enfermo
E colher sorrisos nas crianças, nas pessoas puras
De cuja bondade a vida é feita!
Eu sou luz!
Eu sou um pouco de tudo isso
Mas o melhor de tudo
É que o que sou
Ninguém poderá ser!
O que vivi e viverei
Ninguém poderá viver!
Porque cada um é único
E emana luz
Ou desaparece na escuridão…
…
(Proibida reprodução)
(Texto parcial)
“” Voa, voa leve
Baila suave
Flor em flor
E pousa no peito
Cantador
Voa, voa livre
Assume horizontes
Desvenda prados
E vai ao limite da história
Romper a gloria
De sobreviver
Vai, voa...””
**impacto das minhas ações**
Talvez eu não seja importante para alguém. Talvez o que eu faço, o que eu digo, passe despercebido, como se fosse apenas mais um ruído no fundo. Em meio a tantas pessoas, tantas vidas cruzadas e entrelaçadas, às vezes me pergunto se faço alguma diferença na vida de alguém. Se, no fim do dia, alguém pensa em mim e sente falta do que trago.
Já me questionei sobre o impacto das minhas ações, sobre a força das minhas palavras. Ser importante, marcar presença na vida de alguém, é como deixar um rastro invisível – você só percebe que existe quando alguém sente a sua falta. Talvez, na rotina, não enxerguemos o quanto o que fazemos pode ter valor para alguém. Uma palavra dita no momento certo, um olhar de compreensão, um abraço apertado; são gestos simples que, para nós, podem parecer pequenos, mas que podem fazer toda a diferença.
Então, mesmo sem respostas certas, sigo acreditando que o bem que faço, por menor que pareça, pode tocar o coração de alguém. Pode ser que eu nunca saiba quem sentiu isso. Pode ser que jamais me contem que fui importante. Mas isso não importa tanto. Prefiro seguir assim, sendo verdadeiro comigo, acreditando que talvez, em algum lugar, eu tenha feito alguém sorrir, ou ter esperança – e, pra mim, isso já é suficiente.
Evangehlista Araujjo O criador de histórias
Havia um cachorro no quintal. Toda vez que eu me aproximava para alimentá-lo, ele vinha e me mordia. Eu levava petiscos, tentava ganhar sua confiança, mas a reação era sempre a mesma: um olhar desconfiado seguido de uma mordida. No começo, eu não entendia. Por que ele reagia assim? Eu só queria cuidar dele, mas parecia que ele via em mim um inimigo.
Com o tempo, fui descobrindo o motivo. Esse cachorro, antes de estar comigo, tinha um dono que o maltratava. Alguém que não o alimentava direito, não lhe dava carinho, e talvez só se aproximava para punir ou ignorar suas necessidades. Esse passado de dor e desconfiança se refletia em cada mordida que ele me dava, em cada vez que ele se retraía ao menor gesto de aproximação.
Mesmo assim, eu insistia. Dia após dia, voltava ao quintal, levando comida e esperando pacientemente que ele me visse como alguém diferente. Mas nada mudava. Ele continuava me mordendo, como se eu fosse a sombra do antigo dono.
Então, um dia, decidi não ir mais até ele. Resolvi deixá-lo sentir minha ausência, para que ele percebesse a diferença entre o que tinha sido e o que poderia ser. Por alguns dias, mantive distância. E foi só então que ele começou a entender. Senti sua falta e percebi que ele também sentia a minha. Ele finalmente compreendeu que eu não era aquele que o machucava, mas o que tentava lhe dar uma nova chance.
Mas, quando ele se deu conta, já era tarde. O tempo que passei tentando ganhar sua confiança foi também o tempo em que, pouco a pouco, fui me cansando de ser mordido. Agora, que ele parecia querer minha presença, já não sentia o mesmo. Eu não queria mais correr o risco, não queria mais me machucar.
Às vezes, mesmo com boas intenções, não conseguimos consertar as feridas que outros deixaram. A desconfiança, quando alimentada por muito tempo, pode ser mais forte que a vontade de recomeçar. E, assim, cada um seguiu seu caminho: eu, ainda com a lembrança das mordidas, e ele, talvez com o arrependimento de quem demorou demais para confiar.
***Mais Um Dia**
Rami , acordou com o toque do despertador e sentiu, como sempre, o vazio ao seu lado. O travesseiro onde Adam, costumava dormir ainda tinha o leve perfume dele, mesmo meses depois que ele havia partido. Ela puxou o cobertor um pouco mais, como se pudesse esconder o vazio dentro dela, mas o dia precisava começar.
"É só mais um dia", pensou.
Enquanto caminhava até a cozinha, as memórias insistiam em se misturar aos passos. Lembrava-se de como eles costumavam preparar o café juntos, a risada de Adam ecoando pelas paredes da casa enquanto ele fazia piadas sobre suas manhãs preguiçosas. Rami abriu o armário, pegou a caneca favorita dele e, por um instante, hesitou. Aquele ritual parecia sem sentido agora, mas algo a fazia repetir os passos, talvez na tentativa de se sentir próxima dele outra vez.
Ela saiu para o trabalho e, a cada esquina da cidade, alguma lembrança surgia – um restaurante onde almoçaram, a praça onde sentaram para conversar até o anoitecer, o café onde planejavam os sonhos que jamais aconteceriam.
Ao longo do dia, as pessoas ao redor de Rami não percebiam o que se passava por dentro dela. Para eles, era apenas mais um dia normal. Mas para Rami , era mais um dia sem ele. Um dia de dor silenciosa, de um desejo calado de que, de alguma forma, ele pudesse entender a falta que fazia.
Naquele fim de tarde, sentada no parque onde sempre passeavam, ela olhou o pôr do sol e tentou se convencer de que o tempo iria curar tudo, que a saudade um dia se tornaria apenas uma lembrança. Ela sabia, porém, que algumas marcas ficam mais profundas, e que o coração demora para aprender a andar sozinho.
Mesmo que ninguém percebesse, Rami sabia que cada dia era uma batalha. Ela apenas respirava fundo, murmurava para si mesma que tudo ficaria bem... e, então, seguia em frente.
Evangehlista Araujjo O criador de histórias
"Sob a Pele"
Leon sempre teve uma visão diferente do mundo. Onde outros viam normalidade, ele via perguntas sem resposta. Ele era um garoto de espírito inquieto, alguém que se recusava a seguir o molde. No fundo, ele sabia que estava procurando por algo – talvez liberdade, talvez propósito – mas era difícil definir exatamente o quê. Ele se sentia como um estranho em sua própria pele, como se usasse um “uniforme” que não era feito para ele, algo que todos enxergavam, mas ninguém realmente via.
Quando a noite caía, Leon vagava pelas ruas da cidade. O silêncio das ruas e a brisa fria o faziam sentir-se vivo, como se a noite fosse seu verdadeiro lar, um lugar onde ele não precisava fingir. Ele andava sozinho, absorvendo a solidão, sentindo-se mais em casa nas sombras do que sob o sol ofuscante do dia, onde as expectativas pesavam sobre seus ombros.
Foi numa dessas noites que ele encontrou um velho misterioso, sentado no degrau de um prédio, com o rosto pintado e os olhos cheios de sabedoria e uma melancolia silenciosa. “O que você vê ao se olhar no espelho, garoto?” o velho perguntou, a voz calma, mas carregada de um tom que despertou algo em Leon. Ele hesitou, surpreso pela pergunta, e por fim respondeu, quase sem pensar: “Eu vejo... alguém que não sou eu.”
O velho sorriu, um sorriso triste e cheio de segredos. “Não é a máscara que define quem você é, mas o que você faz com ela.”
Essas palavras ficaram ecoando na mente de Leon, como um enigma que ele precisava desvendar. De volta ao seu quarto, ele olhava no espelho tentando ver além da própria imagem. Ele percebia que vestia o “traje” que o mundo lhe deu, com todas as expectativas e papéis que os outros projetavam nele. Mas agora ele questionava: qual era o seu verdadeiro papel nessa história?
A partir daquele encontro, algo dentro dele mudou. Ele começou a observar os próprios passos, os próprios sonhos. Percebeu que passava a vida escondendo seus verdadeiros desejos, ocultando quem ele era por trás da fachada que os outros esperavam. Mas, como um herói que veste seu uniforme pela primeira vez, Leon decidiu se lançar em sua própria jornada. A máscara não o definiria, mas o que ele escolhia fazer com ela, sim.
Nessa nova fase, ele começou a frequentar lugares que antes evitava, como o antigo ginásio da escola, onde enfrentou a própria insegurança. Passava mais tempo escrevendo e desenhando, descobrindo no papel uma maneira de expressar suas ideias, seus medos e seus sonhos. Suas criações eram fragmentos de sua alma, partes que antes pareciam desconectadas, mas que agora formavam um quadro maior.
E enquanto ele se dedicava a entender e abraçar quem realmente era, percebeu que não estava sozinho. Outras pessoas ao seu redor também carregavam suas próprias “máscaras”, suas próprias inseguranças. Ele conheceu Julia, uma garota que sorria para o mundo, mas que escondia uma tristeza profunda. Aos poucos, eles se tornaram confidentes, revelando segredos e sonhos. Juntos, eles descobriram que não precisavam se encaixar em padrões, mas sim criar seu próprio caminho.
Uma noite, em um dos telhados onde costumavam se encontrar, Julia o olhou e disse: “Leon, talvez a gente nunca pare de usar máscaras. Mas acho que podemos escolher quem queremos ser enquanto as usamos.”
Essas palavras fizeram Leon perceber que ele nunca precisaria escolher entre esconder-se ou mostrar-se completamente. Ele era um herói e, como todos os heróis, podia carregar as marcas de suas batalhas, visíveis ou invisíveis, sem deixar que elas o definissem.
Agora, cada vez que ele caminhava pelas ruas à noite, ele sentia que estava mais próximo do seu verdadeiro eu. Leon não precisava mais do “uniforme” dos outros; ele havia criado o seu próprio. E, como o Sol que nasce após a noite, ele começou a viver cada dia com a certeza de que sua verdadeira essência não precisava ser escondida – apenas vivida.
Evangehlista Araujjo O criador de histórias
"A história serve para conhecermos o passado, compreendermos o presente e projetarmos para o futuro".
Anderson Silva
Não sou mulher de voltar para histórias que eu mesma concluí. Eu aspiro o novo em minha vida, e o velho, eu deixo ir.
Toda vez que ouvir uma opinião taxativa muito exata sobre uma obra de arte, muito cuidado, pois todo aquele que assim o faz deve ter muito mais interesses de cunho matemáticos e financeiros que principalmente artísticos e históricos sobre a arte.
Na maioria das vezes na história da humanidade a genialidade de uma grande ideia assertiva desabrocha naturalmente, diante de um erro.
Comece hoje mesmo a escrever as páginas do seu livro, comece hoje mesmo a ser autor da sua própria história, seja ousado, porém tenha sempre SERENIDADE.
Todos somos escritores, só não percebemos que para escrever nossa própria história é necessário folhas em branco.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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