História
Somos uma parte que está aprendendo e outra que luta para conseguir entender a real história de tudo.
Quem conta uma história tende a puxar a sardinha pro seu lado, seja como herói, seja como vítima. Não tome sérias decisões antes de escutar, pelo menos, mais um lado.
Certas coisas não são passíveis de ser inventadas. Também nós não iríamos vasculhar nossa pré-história para descobrir astronautas e aviões celestes, se tão somente dois ou três livros antigos referissem tais fenômenos. Uma vez, porém, que de fato quase todos os textos dos povos primitivos em toda a volta do globo terrestre contam a mesma coisa, então é preciso que tentemos explicar as verdades objetivas ali ocultas.
Nenhum sistema que implica controle por parte de quem busca privilégios terminou de outra maneira que não o colapso.
Canção à Inoportuna
Morte e Vida se encontram
em trechos convergentes de uma mesma história,
eu te amo e te odeio vida,
eu te amo e te odeio morte.
Com sorte é a paz que encontrarás
nas lembranças que nos acalentam a alma.
Há de haver esperança
nessa trama que se desvela a vida,
enquanto vagueia a mente perdida,
sopra sombrio o vento que nos conforma a sorte.
Um adeus aos entes queridos que se foram,
que se vão de forma inesperada todos os dias.
As vezes de forma trágica, morna e ou inoportuna ( uma paixão não correspondida, uma vida cheia do mais absurdo vazio, uma queda da própria altura...).
Há de haver luz que robustença as nossas memórias,
há de haver conforto
nessas tão insuportáveis horas.
Eu te odeio e te amo vida,
eu te odeio e te amo morte,
e apesar de tanta ira em teus olhos,
aguardo-te ansioso inoportuna sorte.
Na derradeira hora venha me buscar cerimoniosa e, não se atrase.
Também não precisa acelerar demais!
Quero ouvir-te chegando lentamente,
passo a passo pisando o chão duro que me servirá de leito na noite mais escura.
Mas vá com calma!
Por que a minha alma está encomendada ao universo e o meu corpo já nem é lá grande coisa.
Não há vilões autoproclamados, apenas regimentos de santos autoproclamados. Os historiadores do lado vitorioso decidem onde está o bem e o mal.
Em um lugar esquecido com secas cíclicas no interior do nordeste
Uma população desesperada esperando um cabra da peste
Que irá salva-los da carência e da fome
Antônio conselheiro foi esse “home”
Fundando o arraial de canudos no interior da Bahia
Pobres miseráveis, ex-escravos e fanáticos religiosos ai vivia
Uma comunidade pacata vivendo com as próprias leis
Sem pagar impostos irritando os burguês
Após uma madeira não entregue começou os combate
Matando 150 sertanejos, foi mais um abate
Elite de Juazeiro se sentia ofendida
Com aquela gente pobre tendo uma boa vida
Considerando uma afronta atacaram canudos
Que tiveram 3 vitórias o que não deixou os jornais mudos
Fanáticos Monarquistas querem acabar com a republica
Querendo aplicar sua própria doutrina bíblica
Após pedidos do povo acionaram o poder federal
Euclides cunha jornalista atual, foi documentar os fatos
Testemunhou um massacre, todos foram aniquilados
Após essa desilusão escreveu um livro contando essa tragédia do sertão
Os Sertões foi o nome da obra que tocou milhões
Até hoje essa calamidade toca nossos corações
Esse final triste ainda choca
A revolta de canudos ficou pra história
Uma HISTÓRIA DA CAROCHINHA – essa é uma narrativa de ficção, qualquer semelhança com fatos reais terá sido mera coincidência!
Era uma vez... em um Reino muito distante, onde havia um país denominado IMPUNILÂNDIA, que era belíssimo, pois tinha tudo do bom e do melhor em sua natureza – sem terremotos, maremotos, furacões, tsunamis, vulcões, com clima ameno o ano todo, um solo fértil e um povo trabalhador – no entanto, as suas leis eram feitas por CRIMINOSOS DE ALTA PERICULOSIDADE (CAP) e o seu Código Penal era denominado “O GRANDE QUEIJO SUÍÇO”, porque haviam nele mais furos do que no próprio.
Na IMPUNILÂNDIA a justiça tinha como última instância o SUMO PRETÓRIO FINAL (SPF), onde os seus componentes eram denominados CAVALEIROS DAS CAPAS PRETAS (CCP).
Os CCP eram escolhidos pelo REI e avalizados pelos CRIMINOSOS DE ALTA PERICULOSIDADE (CAP) para ocuparem os seus cargos vitalícios. Porém, no intrincado sistema governamental do país, os CCP eram os responsáveis pelo julgamento final dos CAP que, pela legislação, eram os únicos com capacidade legal para retirar qualquer um dos CCP de seus cargos.
Devido a esse emaranhado de leis a IMPUNILÂNDIA, um país que tinha tudo para ser a maior potência do Reino, ficava rastejando de forma bisonha em uma avalanche de casos de corrupção e pendengas jurídicas que, quase sempre, acabavam em prescrições de prazos e ninguém do ALTO ESCALÃO governamental era punido e, na IMPUNILÂNDIA, a vida segue sem o esperado... VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE!!!
Vou me divertir enquanto sou pequena
Barbie é legal, mas eu prefiro a Makena africana
Como história de griô, sou negra e tenho orgulho da minha cor
Posso não viver para ver nossa glória
Mas me juntarei à luta com prazer
E quando nossos filhos contarem nossa história
Contarão a história desta noite
"Nas entrelinhas das nossas piores histórias estão contidos os nossos maiores sucessos. Perceba-os."
A história registrará o que os profissionais de enfermagem estão a fazer pelas pessoas.
A história registrará que são os Enfermeiros que estão a construir protocolos aos Ministérios.
Que estão à frente das Vigilâncias Sanitárias sem poder de polícia.
Que monitoram os sinais vitais dos pacientes internados nas UTIs.
Que socorrem os que estão nas ambulância e UPAs.
Que classificam os que chegam com dispneia nas emergências.
Que vão atrás dos sintomáticos em suas casas.
Que constroem cartilhas para crianças aprenderem como fazer prevenção.
Que saem com caixas de vacinas em busca dos que não se vacinaram.
Que fazem os partos naturais, longe dos contaminados hospitais.
Que zelam pelos idosos, em suas casas ou não.
Que lutam por dias melhores frente às entidades de classe e parlamentos.
Que são voluntários nas frentes de batalha.
Que são cientistas em busca de respostas viáveis.
Que gerenciam um exército de agentes e que, se todo o sistema falhar, são eles que preparam os corpos, longe dos familiares, com o sentimento de que lá fora, tudo poderia ser diferente. Ah! Se a Enfermagem falasse mais e se fosse ouvida mais vezes.