Ave poema Sabiá-Laranjeira és brasileira
Bate a saudade. Seu riso ainda mora aqui, mesmo sem você.
Faz os teus bailes, todos Caporales _minha folia.
Dançando Tinku tu insuperável meu amor total
Solto no Salay você não volta não, Vaivém, vem e vai...
Tóbas bailando estás encantado meu namorado
a chuva sobe a neve caí mas continua o frio
a tempestade junto com as nuvens cobre a luz do Sol
não vejo o Sol o céu não aparece estou sozinho
mais um dia de chuva e solidão perdido estou
Calor vai chegando — vestido de ventos leves Até parece meia estação,
Corpo andarilho — nos becos da cidade que pulsa Traços de Verão,
Silêncio na estação Sobre o trem que parte A chuva de outono.
Tão pequenininhos Vidas sendo inauguradas E Deus dá o chão...
Benditos os que dão Alma àsua vida e Vida aos seus sonhos.
Dia nublado - ora sol ora chuva - quem viu um arco-íris?
calma, minha alma, entre as estações do ano surgirá o caminho
A lua minguante Piscou por um instante Se encheu de sol
deixa o dia correr mesmo que o destino seja fenecer
dentro de mim, um vazio que foi ninho; hoje, é só frio
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