Habito da Leitura
Mãe
Mãe,carinho maior do mundo,
É o sentimento não passageiro,
Pode alcançar o globo inteiro,
Não para em nenhum segundo.
No coração delas, sempre cabe mais um,
Sendo do próprio sangue,
Ou não tendo laço nenhum.
O seu instinto protetor,
Os seus olhos ligeiramente mareados,
Demonstram quão grande amor,
Que por nós elas têm carregado.
Desde o ventre dela,
Somos contagiados!
Ela imagina o nosso rosto,
Mesmo antes de ele ter sido formado.
Aguentam-nos na fase mais chata,
Onde nos achamos ser, “donos da vida”,
Mas se ela ousa nos machucar
Com afeto, cuida de nossas feridas.
Mãe nunca desiste do filho,
Por isso nos aconselha,
Mesmo depois de velhos,
Com joelho ao chão, nos ajudam nas pelejas.
Se cairmos, nos auxiliam a levantar.
Se sorrirmos, estão conosco a gargalha.
Se partirmos, sentem a nossa falta,
Mas sempre de braços abertos
Anseiam a nossa volta.
Então nos casamos
E temos que nos despedir,
Porém não é para sempre
O que nos conforta, é saber,
Que seu colo, ainda estará ali.
Quando vemos os seus cabelos prateados,
Seu rosto pouco enrugado,
Com gentileza falamos: ”Mãe, a senhora esta linda”.
E percebemos quão rápido o tempo tem passado.
Mãe que deixa de sorrir,
Às vezes até de sonhar,
Porém fica toda feliz com filho,
Que seus sonhos esta para realizar.
Logo chega a época,
Em que o cuidado se inverte,
Ela nos levava para passear,
Agora que leva ela é a gente.
Isto é um privilégio,
Que Deus nos presenteia,
Não se esqueça dela neste momento,
Mostre a afeição em todo tempo.
Aproveite cada instante,
Como se não houvesse o seguinte,
Faça todos os momentos ao seu lado emocionante,
Com seus afazeres não se limite.
E quando vier a hora de partir,
Com a lágrima no olhar,
Possa em seu coração sentir,
Mãe, eu fiz tudo para retribuir,
Tudo o que a senhora já fez,
Só por me amar.
Onde o sonho não é possível,
começa o território do vazio,
o oco do ser, o chão do nada,
a despercepção e a desmemória.
O espaço do passado
cresce a cada instante
pelos aluviões do presente;
Mas o espaço do presente
é sempre o mesmo.
O que é um borrão
senão uma forma sem nome.
Não tem certidão geométrica.
É uma forma sem forma.
Um transgressor chamado amorfo.
Mas, acontece que a vida
é cheia de borrões
e não dos entes geométricos,
que o homem inventou.
Com qual medida medimos
o homem que tudo mede?
Que metro que não o homem
pode medir o além do humano?
Que metro pode medir
o infinito e a eternidade?
Qual a medida da alma?
Em que espaço e em que tempo
a alma é encontrada?
Como morre o que não é
capaz de ser mensurado?
Como nasce o que não é
feito de matéria e tempo?
Mas, o que faz esse corpo
pensar que é alma imortal?
Se afago a madeira,
afago a árvore.
A floresta persiste
em cada móvel.
Mesas, cadeiras e armários
são árvores amnésicas.
A cidade cresce para cima:
faz fronteira com o nada,
porque nada existe além
do último andar.
A cidade cresce para cima,
em edifícios cada vez mais altos:
aumenta seus subúrbios verticais.
Quarto de hotel é promíscuo.
Por mais que seja limpo
por zelosas faxineiras,
permanece sempre o cisco
de emoções e pensamentos
de seus hóspedes fugazes,
nos lençóis, nos travesseiros,
nas fronhas, mesmo lavados,
diligentemente trocados,
no chão e no guarda-roupa,
na cama e nas cadeiras.
Nos cabides pendurados
problemas ali deixados
e também mágoas dormidas
fedendo nos cobertores.
Misto de sonho e carne,
somos carne que sonha
ou sonho que se fez carne?
O sono é que nos divide
em dois seres paralelos.
Qual deles é o ser real?
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