Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa

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Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria. É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento e para benevolência dos homens.

Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza.

Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos.

Há poucos homens capazes de prestar homenagem ao sucesso de um amigo, sem qualquer inveja.

Eduque-o como quiser; de qualquer maneira há de educá-lo mal.

Na vida, só há um modo de ser feliz. Viver para os outros.

Toda regra tem exceção. E se toda regra tem exceção, então,
esta regra também tem exceção e deve haver, perdida por aí,
uma regra absolutamente sem exceção.

No homem há mais amor-próprio do que amor; na mulher, pelo contrário, há mais amor do que amor-próprio.

Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.

Quando procuro o que há de fundamental em mim, é o gosto da felicidade que eu encontro.

Numa só semente de trigo há mais vida do que num montão de feno.

Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.

Por mim, creio que estamos mortos há muito tempo: morremos no exato momento em que deixamos de ser úteis.

Jean-Paul Sartre
Mortos Sem Sepultura, 1946

Soneto

Canta teu riso esplêndido sonata,
E há, no teu riso de anjos encantados,
Como que um doce tilintar de prata
E a vibração de mil cristais quebrados.

Bendito o riso assim que se desata
- Citara suave dos apaixonados,
Sonorizando os sonhos já passados,
Cantando sempre em trínula volata!

Aurora ideal dos dias meus risonhos,
Quando, úmido de beijos em ressábios
Teu riso esponta, despertando sonhos...

Ah! Num delíquio de ventura louca,
Vai-se minh'alma toda nos teus beijos,
Ri-se o meu coração na tua boca!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

A coisa nenhuma deveria ser dado um nome, pois há perigo de que esse nome a transforme.

Nada há de mais perigoso do que um amigo ignorante; mais vale um sábio inimigo.

Compreender que há outros pontos de vista é o início da sabedoria.

Há quem brilhe na segunda fila e se eclipse na primeira.

Há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado.

Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro. Mas, custam tanto.

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