Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa

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Não devemos ter medo de inventar seja o que for. Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela.

Não se pode escrever nada com indiferença.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. Os Mandarins, Ediouro - Sinergia, 2006

Se não tivéssemos inverno, a primavera não seria tão agradável: se não experimentássemos algumas vezes o sabor da adversidade, a prosperidade não seria tão bem-vinda.

O pior não é morrer, mas ter de desejar a morte e não conseguir obtê-la.

Não é o quanto fazemos, mas quanto amor colocamos naquilo que fazemos. Não é o quanto damos, mas quanto amor colocamos em dar.

Você não tem que ser grande para começar, mas você tem que começar, para ser grande.

Não permita que lhe façam o bem. Abusarão disso.

O que conduz o mundo é o espírito e não a inteligência.

A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal.

O homem que não conhece a dor, não conhece a ternura da humanidade.

A felicidade consiste em ações perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade.

A plateia só é respeitosa quando não está a entender nada.

Não posso ensinar a falar a quem não se esforça por falar.

Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é tabu.

Nem chega a ser útil saber o que acontecerá: é muito triste angustiar-se por aquilo que não se pode remediar.

Nada é tão útil ao homem como a resolução de não ter pressa.

Nossa existência não é mais que um curto-circuito de luz entre duas eternidades de escuridão.

A paciência em muitos casos não é mais senão medo, preguiça ou impotência.

Não tenho ilusões sobre os homens, e, para não os odiar, desprezo-os.

A Esperança

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença do fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro -- avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.