Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
Repetir os erros
da oligarquia - colombiana -
de apontar os dedos
no afã de ocultar
os seus próprios erros,
não ajudará a corregir
os rumos da História,
Só ajudará a piorar
o quê está péssimo.
É muito fácil
acusar os cubanos
para você fugir
dos seus patrióticos
compromissos,
Passou da tua
hora de amadurecer,
Lanço esta grinalda
de versos para que
aprenda a dialogar.
Os Generais não
estão presos
por causa deles
ou porque são
de fato culpados,
E sim porque
uns confundiram
que discordar
é desobedecer
e outros precisam
criar inimigos
imaginários
para permanecer
em nome do poder.
Está faltando
gasolina
em Táchira,
Rada foi
enterrado,
Quem é
líder social
aqui neste
continente
deve andar
nesta vida
com cuidado.
Olhos fechados
para o Haiti,
Honduras
e Equador,
Lábios fechados
para o óleo
no mar do meu
sublime amor,
Versos plenos
de evasão
massiva,
A gente
está sofrida
e as amazônicas
cinzas já foram
até esquecidas.
Há mais de um
General preso
injustamente
e sofrendo
igual injustiça,
vidas militares
estão sendo
enterradas vivas,
Abriram as portas
para o demônio
na América Latina.
Em mim está
a agonia em
vários tons
todas as vezes
que o Império
insistente impõe
como explícita
provocação
os pássaros de ferro
para sobrevoar
uma Pátria
do nosso continente.
Insistem em cometer
o pecado capital
de manter presos
a tropa e o General.
Em mim por estes
versos diários
de responsabilidade
total e autoral
estão os signos
da liberdade,
Porque acredito
que buscar
o entendimento
nunca será tarde.
No total foram
vinte e nove
liberações em
um mês de trabalho
do Poder Judiciário.
Duas centenas
e mais a carta
vinte e dois
do baralho de tarô
no total de libertados;
Ainda não vi
uma saída igual
para a tropa
e o General
serem contemplados.
Enquanto a liberdade
de fato chegar,
Venho rezando em
dobro com o meu
santo rosário,
Até alguém o meu
pedido alguém escutar.
A ausência
de liberdade
de expressão
causou um
desastre aéreo
sem reparação:
Um General
foi pelos ares
porque tinha
medo de falar,
A vida perdida
não tem mais
_restituição.
Duas dezenas
e a carta de tarô
vinte e dois
_Cifra de liberação;
Cadê a libertação?
O General que
foi preso há
mais de um
ano e meio
em meio
uma reunião
pacífica dele
até agora
não há notícia.
E não se sabe
nem se ele
está incluído
nesta cifra.
Só se sabe
que ele está
convalescido.
O General tem
sido vítima
de um grande
mal entendido
e de injustiça.
Faltam outros
tantos mais
como ele para
ser libertado,
Essa história
ainda não terminou,
e nem este poemário.
Medidas substitutivas
de liberdade para
a convivência política,
Nada tem a ver com
harmonia e tampouco
com justiça,
Pouco a pouco elas
têm sido concedidas.
Rodada parcial muito
distante do que é real,
Rodada ficcional
e conta-a-gota que
não tem alcançado
muita gente e o General
que se encontra
com o físico fragilizado.
Recordando a prisão
sofrida do General
no fatídico treze
de março há mais
de um ano e meio
em meio a uma
reunião pacífica,
Da audiência preliminar
ninguém tem notícia,
ela sequer ocorreu.
A loucura saudosista
da época ditadura
anda a solta
neste continente,
Tem gente que pensa
que é gente fazendo
piada para invocar
a volta da censura,
Como não sabem
se comunicar
querem um AI-5 digital
de brincadeirinha,
No meio de tantos
jogos de ironia
há algo que se esforçam
para nos ocultar
de forma sobrenatural,
Pouco a pouco querem
nos acostumar aquilo
que não pode ser
chamado de natural.
Um oficial em
um escrito
feito de
fibra cidadã
admoestou
que as tropas
deveriam é
ter defendido
a liberdade
sem vinculação
a ideologia.
Não é difícil
de se colocar
do lado
do General
de olhos
inabaláveis
de azabache,
Procuro a calma
nesta tarde.
Uma estranha
narrativa
de um General
foi repercutida,
E um General
de Brigada
está desaparecido.
Não sei dos rumos
da rodada de
um acordo parcial,
Se haverá liberdade
para o General
que foi preso
em plena luz do dia
e no meio de uma
reunião pacífica.
A donzela
Elorza está
desprotegida
e por outras
mãos vem
sendo levada,
Estão deixando
que dela não
sobre sonhos
e mais nada.
Não consigo
fingir que
não estou
vendo nada,
A gente anda
oprimida
e castigada.
O major e pastor
que havia convocado
uma marcha
espiritual foi preso,
Ele acreditou
que o tempo
de liberdade
havia chegado.
A luta popular
em união com
as Nações Indígenas
no Equador recebeu
o seu triunfo
num decreto revogado,
Neste continente há
tantos fatos ocorrendo,
E nenhuma notícia
de libertação para
o General que
segue injustamente preso.
Quem viveu
nos porões,
sótãos
e sentiu na pele
o quê é ser
brindado pelas
repressões,
Estando envolto
por fios elétricos
desencapados,
Vai entender
o porquê tenho
escrito tanto
e peguei
estes versos
emprestados.
Em palavras
em barras
de tortura
ameaçadas
de morte,
em preces
de Virgílio Peres
a sós com Deus,
de outros
que fizeram
o mesmo
e das cordas
vocais que
foram cortadas.
As vozes que
ajudam
a rememorar
dão o triste
exemplo do
entendimento
que a razão
de hoje não
alcançará
por viver
isolada na
ilha da ambição.
As utopias
de dezenas
foram pagas
com a vida,
e há pouca
gente capaz
de valorizar
quem ainda
ouve gritos,
e vê as tantas
celas podres
inundadas
de urina, sangue
e de lágrimas
encharcadas,
deveria ser
cobrado que
todas as pessoas
venham ser
bem tratadas.
Pensem como
queiram,
isso é liberdade,
sem fazer
julgamentos
de valor por
aqueles que
deixaram as
suas vidas
como o General,
a tropa e outros
desconhecidos
por um altruísta
e sublime ideal,
e renunciando
da possibilidade
de liberdade sem
nenhuma notícia.
A verdade existe,
embora você
possa se enganar,
Você mandou
prender o General
junto com outros
que escutaram
porque uns falaram,
Ele não teve nem
chance de resgatar
a força física por
causa do estrago
no ombro,
Não há nenhuma
notícia que diga
como de fato
ele está depois
de ter sido picado.
O desprezo cruel
manifestado por
oficiais taxados
de ambíguos
que foram
passados a retiro
Só confirma
aquilo que imagino,
e é melhor que
não seja comentado.
Você sempre crê
naquilo que
prefere acreditar,
por ser habitante
da zona de conforto,
Por isso sempre
bendigo os militares
que se colocam
do lado do povo,
Porque trabalhar
pela paz sempre
exige mais do soldado.
Um inesperado
levante indígena
em pleno século:
a Revolução
dos Zangões
contra a tirania.
A favor de que
todos tenham
nas mãos as
rédeas do seu
próprio destino
de Cotopaxi
a Quito onde
quer que os
seus estejam.
Não tente mentir,
apagar e recontar
a História seja
em Caracas,
Lima, Guayaquil
ou na capital
do meu Brasil.
Num continente
onde buscam
negar em
prol do povo
as emoções
por quem passa
fome e sufoco;
efeitos que
vem alcançando
e abatendo até
os seus mais
bravos generais.
No Atlântico
está a mancha
do autêntico
pecado da ambição
dos homens que
sempre disseram
que iriam construir
Nações por causa dele.
Do Amazônico
desastre está
a prova do apego
circunstancial
e da falta de memória
da nossa Humanidade.
A marcha do continente
está aí para você ver,
e da febre em ardência
e das dores do General
que foi preso inocente
tem gente fingindo
que não nenhum pouco
tem a ver com isso.
Não há sinal de justiça
e como nada está havendo,
creio que serão ignoradas
até as regras de Madiba;
As asas do condor trazem
a proteção que ainda creio.
As históricas injustiças
urgem ser corrigidas,
e não ao reducionismo
é preciso ser mostrado
os sul-americanos
passos indígenas
de Cotopaxi até a Quito
para que ninguém
mais aceite ser por
quem quer que seja submetido.
Em versos de plena
responsabilidade
e sanidade autoral
da minha parte,
E que nem faz
ideia o General
que quero notícias,
Diga por quanto
tempo mais seguirá
esta infausta prisão
sem ter tido sequer
a audiência preliminar?
Em pernas, braços
mãos e passos
por todo o país
marchando até Quito,
Em total resistência
indígena e não
aceitação do destino.
Dou eco a dor
da dengue
hemorrágica
que dizem que pode
ter sido a clássica,
Mas não sabem
nem mais ao
certo qual das
duas ainda persiste,
Só se sabe que
o quê se insiste
é o vexame de
punir um crime
que não houve,
e que no conjunto
a bronquite trágica
e a vida do centauro
ameaça de ser ceifada
por não estar sendo
tratada como deveria.
Da atitude drástica
de três vidas
da ponte que
foram atiradas
por terroristas
policiais da
ponte no Equador,
Repete-se em tantos
lugares e de formas
diferentes, paulatinamente,
em doses homeopáticas
por causa dessa onda autoritária.
Em versos de plena
responsabilidade
e sanidade autoral
da minha parte,
E que nem faz
ideia o General
que quero notícias,
Diga por quanto
tempo mais seguirá
esta infausta prisão
sem ter tido sequer
a audiência preliminar?
Em pernas, braços
mãos e passos
por todo o país
marchando até Quito,
Em total resistência
indígena e não
aceitação do destino.
Dou eco a dor
da dengue
hemorrágica
que dizem que pode
ter sido a clássica,
Mas não sabem
nem mais ao
certo qual das
duas ainda persiste,
Só se sabe que
o quê se insiste
é o vexame de
punir um crime
que não houve,
e que no conjunto
a bronquite trágica
e a vida do centauro
ameaça de ser ceifada
por não estar sendo
tratada como deveria.
Da atitude drástica
de três vidas
da ponte que
foram atiradas
por terroristas
policiais da
ponte no Equador,
Repete-se em tantos
lugares e de formas
diferentes, paulatinamente,
em doses homeopáticas
por causa dessa onda autoritária.
A vergonha
da tal prisão
diabólica
sofrida
pelo General
que ocorreu
em plena reunião
pacífica por
ter discordado
do sistema,
Rendeu bem
mais de
um poema,
E troca de farpas
com quem
os fatos pisoteia.
Quem deseja
erguer o país
deve ter a boa
vontade de
abrir as portas
para a luz
da franqueza
entrar e trazer
a vida de volta
para o seu lugar.
Mesmo que
ninguém
que interesse
de fato
o tenha visto
com os próprios
olhos
no Hospitalito,
Dizem que
ele está vivo,
E estando vivo
isso já é tudo,
Que a justa
liberdade não
mais demore muito.
O pessoal militar
tem sido sempre
o último a ter
os seus direitos
humanos
contemplados,
E que se você
veste farda
ou vestiu
alguma vez
na vida uma,
Para você não
muda em nada;
Se ao poder
interessar,
A tua paz
será abalada
e a liberdade
sequestrada.
Sempre que
o silêncio
for maior,
O barulho não
vai parar
de aumentar;
O quê está
com o General
ocorrendo
que ninguém
quer falar?!
Notícias do
General
eles estão
ocultando
de nos informar,
Não se sabe
nem se ele
se encontra
no Hospitalito
ou se ele
foi levado
para outro lugar.
Não há mais
como represar
e da memória
apagar mesmo
que estes versos
desapareçam,
Da tua mente
e do coração
ninguém
vai nem tocar.
Passei a semana
ouvindo as canções
para a nossa América,
E com a esperança
que mãos uruguaias
e mexicanas sejam
estendidas generosas
para o General
e a tropa que foram
presos injustamente
por quem ignora
o sublime ideal,
E uns acham que
não merecem
a justiça divina e a humana;
O General foi preso
há pouco mais de
um ano meio dentro
de um hotel onde
ocorreu uma
reunião pacífica,
Desde esse dia
treze de março
o tempo correu,
Só a justiça não
aprendeu a caminhar
E assim ele se
encontra sem
audiência preliminar.
E uns acham que
conhecem a história
e dela absolutamente nada sabem;
Agora, só se sabe
que no Hospitalito
de Fuerte Tiuna
ele se encontra,
Mas ninguém
tem conhecimento
de fato como ele
realmente está,
Só sei que não era
para ter chegado
a esse ponto,
A inocência dele
não é nenhum conto.
Faço a questão
de viver para
me recusar
a entender
o motivo que
os venezuelanos
foram recebidos
com um
trato indecente
no México,
Não vou esquecer
nunca mais disso,
Só peço que
episódios como
este nunca mais
sejam repetidos.
Parece que foi
até comigo:
o quê vem
acontecendo
com o povo,
uma tropa
e um General
que no meio
de uma
reunião pacífica
foi brutalmente
detido sem
ter merecido,
Ele que até
hoje se encontra
preso inocente
em Fuerte Tiuna
por causa
de uma justiça
sem destino.
Peço a Deus
que depois
de tudo que
não percam
a bondade
original,
a paciência
e a esperança,
Porque sei que
todos sabem
se portar
muito bem
e muito mais
inteligência
tem do que
uma 'rainha'
de um reino cerebral;
E que o regresso
ocorra em breve
e conforme
o arbítrio
pessoal
de cada um,
Afinal, ninguém
saiu porque quis.
Falta direcionamento
para lidar com
cada movimento
campesino,
Lidar com esses
movimentos não
é nenhum segredo,
É só parar de reprimir
e abrir a porta
da oportunidade,
Porque o tempo
irá se encarregar
de colocar a vida
do trilho e a colheita
a Nação desfrutar.
Olha, meu amor,
não preciso ler
nas cartas de Tarot
para saber quem é quem,
Está escrito nas estrelas
dos teus olhos,
nas estrelas do céu
e nas estrelas
dos ombros dos Generais,
Que é preciso aprender
a tratar o povo bem.
Vozes da luta campesina
denunciaram a prisão
violenta de cinco
irmãos campesinos
do Movimento Campesino
Cimarrón Andresote,
Entre eles há um
menor de idade,
É muito ruim saber
que os velhos hábitos
andam se repetindo.
Diáfana rima que
vai pelas estradas,
florestas, llanos
e andinos páramos,
Assim nos passos
dos imigrantes
venezuelanos
buscando novos
caminhos mesmo
estando esgotados.
Brindados com
a pior ingratidão
que é a memória curta,
Eles se depararam
no Peru maltratados
imerecidamente.
Qualquer mal feito
a um imigrante
não tem reparação,
A minh'alma chora
e o meu coração
está despedaçado
com tanta decepção.
Reclamo não para
alimentar a contenda,
Apenas para que daqui
para frente ninguém
o mal não se repita
e dele não se esqueça.
Não sou um plano
ingênuo ou inteligente
de nenhum Comandante,
Eis me em versos de
mão própria rogando
pela preservação
da vida e a libertação
de mais de um General
e de uma tropa
que se encontram
presos injustamente,
E aguardando em
companhia de milhares
que melhores dias
venham daqui para frente.
