Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
O desafio de se esquivar das ofensas alheias deve ser encarado com serenidade, uma vez que aceitá-las como verdadeiras, reagindo à flor da pele, é uma prova de desequilíbrio.
É necessário grande sensibilidade para prestar atenção em cores e uma alma poética para vivenciá-las!
Mãos de tesoura
Amai o próximo. Uma importante mensagem repetidamente difundida na sociedade e ignorada veementemente por grande parte dos indivíduos.
Tal mote é encontrado em sagradas escrituras, em diversas obras literárias, nas mídias e até mesmo no clássico filme da década de 90, cujo personagem-título, Edward, possui mãos de tesoura.
Na película, assim como na vida, somos confrontados com a diversidade, personificada no protagonista. Ao encararmos a incompletude, a "aberração", a anormalidade, vemo-nos diante de um espelho e - infelizmente - poucos refletem sobre as diferenças individuais que fazem cada um ser único e ímpar ante seus semelhantes.
Também observamos que as reações são inconstantes e controversas acerca das diversidades: uns são receptivos, compreensivos e inclusivos; outros, arredios, hostis e promotores da exclusão.
Por séculos e milênios, vivenciamos as consequências de lidar consigo mesmo e com o outro, travando batalhas campais fomentadas por valores, crenças e egos. E, talvez, as guerras, de travesseiros ou bombas, sejam gestadas pela dificuldade em nos relacionarmos uns com os outros.
Destarte, os modos de conceber e vivenciar as relações interpessoais, intrínsecas à humanidade, têm suas dificuldades acentuadas pelo inevitável convívio com alguém que tenha lâminas no lugar das mãos e que, por isso, machuque quando tenciona acariciar.
Ao se verificar a superação da informação em favor do conhecimento, infere-se que - evitando uma prática mecânica, numa visão tecnicista - com a valorização da consciência crítica diante das desigualdades e injustiças sociais, a escola poderá utilizar-se e beneficiar-se da tecnologia.
No palco, uma história cíclica, com vivências repetidas entre pais e filhos, idolatrando aqueles que, desde sempre, almejavam o vil metal. Mas, como Belchior roteirizou, o novo sempre vem.
Uma condenação por viver na era digital: em detrimento da cultura, o culto ao que é ridículo e banal.
Uma mente divertida pode transmutar-se em arte, evocando novas emoções ao expandir os contornos das experiências humanas.
A tradição junina é uma ode à crença e à brasilidade, no ritmo efervescente das cidades, entre delícias de milho e bandeirinhas coloridas.
Estar: um modo, um estilo ou uma conjuntura que implica estabelecer a transitoriedade dos seres e das coisas.
Lado: uma perspectiva, um fragmento do todo, a face que se revela para expandir a compreensão de cada ponto de vista.
Poder: uma força declarada, que precede o início das decisões, abrindo caminhos e transformando intenções.
Sim: a confirmação que transforma planos em realidade, uma aceitação que descortina possibilidades.
Mais uma invenção humana: dezembro. A ilusão do encerramento festivo e acolhedor; o mês que afaga, acalma e sensibiliza, antecedendo incertos janeiros.
Esta é a missão de uma educação verdadeiramente transformadora: encorajar o fascínio pelo desconhecido, enquanto prepara para os desafios concretos da vida coletiva.
Viver é uma página de caderno escrito com sangue e ironia: ou se está à margem ou se traduz nas linhas.
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