Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
Quem sabe
o caminho
das pedras,
não cede
ao peso
das intrigas.
Não se cala,
sai em busca
Não entrega
a alma muda.
Quem sabe
a hora e o
quê falar,
é que deve
bem nessa
roda entrar.
Não dá jamais
motivo algum
ao diver(gente)
manter-se fervente.
Ainda mais se
ele tiver nas mãos
as vidas de pessoas
como a gente.
Porque precisamos
palavras de maciez
e de esperança,
para no futuro
não perdermosa confiança.
Tema
de canção
assim és
a minha 'donzelinha
raptada',
minha
terra
amada.
Onde
não
se sabe
com
clareza
aonde
foi parar
o Coronel,
não compare
ao céu!
Terra
de Abya Yala
cheia
de sanções,
traições,
perseguições
e de mil conspirações.
Onde o General foi
preso sem motivo
não é um paraíso,
está adiado o juízo!
Tenho receio do
Brasil do futuro
que acha que usar
veneno é mais seguro.
Quem deseja
o livramento,
Não discute,
não guerreia,
Canta doce
a melodia
pela libertação,
Sigo em poesia
e na oração,
Para livrar-te
da injusta prisão.
Os meus versos
são livres
Nas estrofes
atormentadas,
De ti e dos outros
as notícias estão
silenciadas.
E mesmo se eu
quisesse calar:
Não posso
me silenciar!
São 41 dias
e mil agonias
Ninguém
sabe o quê
de ti fizeram
E aonde
você foi parar.
Na verdade você não
pode nenhum pouco
de mim se queixar,
Só porque sou a tal
letra poética
e alma teimosa.
Eu me sinto
a comandante
do quartel
mesmo ciente
que nem isso sou.
Vamos fazer um
acordo de paz?
Me devolva a tropa
e os generais,
que eu te devolvo
poemas em dobro,
e juro que de ti
não reclamo mais,
porque você é
assunto do seu povo.
Talvez não sejam
os versos
mais bonitos,
Porque são
os versos
mais difíceis
da minha vida
já reconhecidos,
Porque estou
habituada
a escrever sobre
romantismo,
e não sobre
autoritarismo;
Enquanto com as
crueldades não
pararem,
notícias tuas
não chegarem
e a ti não libertarem,
Todos conviverão
com estes versos
por todos os lugares.
O silêncio de gelo
Não convence,
Não impõe medo
E não me cansa.
Sim, você é maior
Do que você pensa:
Nasceste para ser
A real diferença.
O tirano de urânio
Não me alcança,
Sou peixe ensaboado,
O atrevido poemário.
Sim, sou aquela
Que ensina a pensar
Antes de falar,
Para que ninguém
Se atreva a fazer
O povo a se calar.
Existem momentos
Na vida que não
Permitem que tudo
Seja a nossa maneira.
Liberta toda a poesia
Retida na alma llanera,
Retira os grilhões
Da gente prisioneira.
Sacode de si a poeira
Típica do poder,
Que afasta a gente
Que a ti lhe queira.
Revela a grandeza,
Busca na atitude
Reconciliada a tinta
Mais fina e dourada.
A tempestade passa,
Só não abra a mão
Da escrita honrada
Do teu nome
Na História da Pátria,
Fazendo livre
Toda e qualquer
CONSCIÊNCIA.
O absolutismo
Brutal do silêncio,
A ocultação
Total do paradeiro.
Não vou parar
De satisfação pedir,
Sigo a reclamar.
O egocentrismo
Infernal prendeu
Quem não merece
No cativeiro.
Não vou parar
Da liberdade exigir,
Sigo a conclamar.
Quem não aceita
A opinião de quem
Deseja o melhor
Para a Pátria,
Não pode se queixar
Nenhum pouco
Do que o povo fala.
Não paro
o reclamo,
a liberdade
conclamo.
O injusto
contra o
General
que foi
da vida
retido,
por ele,
e por toda
a História
quieta
não fico.
O quê não
deveria ter
acontecido
que seja
resolvido
O guardião
anunciou
que a
liberdade
avança,
por ele
e pelos
que estão
na mesma
condição,
nutro a
esperança.
O voto que
o pesadelo
nunca mais
se repita foi
por mim na
História dito.
Por aqui não
vamos nos calar,
Pode continuar
a se queixar.
A população
a voz elevou
para dizer que
sem condição,
sem satisfação
e sem solução,
é impossível
se conformar.
Por isso não
vamos parar
De virar
as páginas.
Não existe
canção de um
ritmo só,
Os poetas
estão sempre
do lado certo
da história.
Não nasci
alheia,
me aturem,
Mas não
me lancem!
Porque se
for assim
para longe
eu corro,
para criar
impulso.
Do destino
a dançarina
predileta
do abismo,
eu sou provocadora,
notória
e declarada
ironia.
Nota celestial
da canção
de um mês,
Escândalo
vizinho
da onde
o silêncio
virou freguês.
Você não imagina,
Não é fantasia,
A poesia é íntegra,
É cheia de motivação.
Real é a intenção
De converter
A tirania evidente
Em plácida libertação.
Virão mais poetas,
Porque a história
Nos pertence,
É secular a redenção.
Ao inocente os louros
da glória evidente,
Aos poetas a vitória
Na imensidão,
Ao povo o direito
de restituição.
Se você consegue
fingir que não viu,
que nada sabe
e que não tem
boca para reclamar,
fique sabendo
que quando um
tirano faz
de alguém
um preso
de consciência,
essa pessoa
não pertence
mais a ninguém;
ela passa
a pertencer
a Humanidade inteira,
e como sou feita
de sonhos, fibra e honra
não tenho como parar
de pedir que tudo venha
à tona para te libertar.
Quando sabem
que se tem
consciência
do que está
errado,
Falando ou não,
ela sempre
incomodará,
Darão à ela
sem pena
a punição,
Farão qualquer
comparação
para a sua
importância
evaporar,
Cercearão
o teu direito
a defesa
Para o mundo
não te escutar,
Porque aquele
que prende
uma consciência
acusando-a
de traição,
O destino já
se encarregou
de desmascarar.
Enquanto não houver
nenhuma notícia
ou alguma direção,
Oferecerei o melhor
de mim que é são
e nos salva
de quem não tem
nenhum coração,
Não adianta mentir,
e tampouco inventar
os meus poemas falam
por quem vocês
souberam prender
e do mundo inteiro calar.
Para se tornar
um preso
de consciência
não é preciso
de muito,
e não é preciso
ter feito nada,
não é preciso
nem ter
ter vestido
ou não alguma
vez na vida farda,
Aliás, a roupa
não faz a menor
diferença;
Para se tornar
um preso
de consciência
só é preciso
de duas coisas:
decência
e dizer aquilo
que o mundo
precisa ou tudo
o quê você pensa.
Não tenho
o menor
interesse
em desestabilizar
a tua Nação,
a minha luta
que não é luta
segue a via
do convencimento
para pedir
a libertação,
porque quem
em nome
da amizade
conclama
pela reconciliação,
também estará
ao teu lado
em dias
de inverno
ou em dias
de verão,
pois dessa história
o verdadeiro
prisioneiro é
aquele que não
entende o quê é
viver o amor
de amizade
e o valor do perdão.
Evidentemente
no mesmo
destino,
partilhando
da exata
agonia de mais
um dia,
por não saber
mais notícia,
escrevo para dizer
o quê sinto,
porque quem disse
o quê pensa
está preso,
não nasci para
me calar,
e nem para ser
escrava do medo.
Enquanto eu
não ouvir
a voz daquele
que defende,
Serei oceano
de versos
em transbordamento,
Porque já pelo signo
do destino,
Tens mais do que
a glória suficiente,
Você mergulhou
para salvar a tua gente,
E eu a distância serei
um poema por dia
Com as cordas
do meu coração
pela tua libertação.
Não te conheço de perto,
mas os teus sonhos
de liberdade ultrapassam
as fronteiras
e são suficientes,
para eu aplaudir,
porque creio demais
que a Pátria Grande
irá voltar a sorrir.
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