Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
Pode parecer estranho, mas é uma forma de terapia, de profilaxia interna, de catarse. Aproveitei o tempo livre desses dias e do Natal para assistir a série do Netflix Winston Churchill e o Julgamento de Nuremberg. Penso que rememorar esses acontecimentos e as reflexões subjacentes me ajudam a não cair no esfriamento, mas fortalece a empatia. Concordando com Theodor Adorno que a tarefa maior da civilização, não só da educação, é criar as condições objetivas e subjetivas para que o Auschwitz não se repita, seja na sua forma micro ou macro. O Natal com seu simbolismo que pode elevar os pensamentos e sentimentos nobres dos humanos é um momento propício para essa reflexão.
Iluminar a percepção de alguém é como acender uma vela: uma inspiração que guia, sem imposição de caminhos, apenas luz que não ofusca.
O doce som de uma voz amiga a mim é reconfortante fazendo me sentir radiante por ser eu, saber que estou marcando ou fazendo sentido para aquele momento, até o silêncio em conjunto é algo relaxante é uma conexão mental em que ambos estão de acordos que não é necessário palavras nessa ocasião, mas esses dois casos sem uma pessoa que lhe goste é o oposto, o silêncio se torna um vazio imensurável, e pessoas que não existe esses laços de amizade ou alguma ligação conversando pode ser desgastante até trazendo um pouco de solidão, pois você se sentira deslocado não se encaixando.
Dormir é uma necessidade fisiológica que se traduz na negação do viver, para se ter uma vida com qualidade.
Tantos assassinos soltos pelas ruas. Livres para matar de novo. Eu era um garoto em uma loja de doces.
UM CANTO AO VENTO
Na fresca sombra de uma árvore,
as horas passam a velocidade do vento,
as folhas poetizam a voz do vento,
a pele se arrepia ao toque do vento.
Na imensidão de um céu azul,
as nuvens flutuam a força do vento,
os pássaros pairam a razão do vento,
a mente viaja ao sopro do vento.
Na vontade que nos move,
a vida segue ao sabor do vento,
os versos surgem ao canto do vento,
e o vento venta, e o vento leva!
Pois na verdade;
Tudo é vida;
Tudo é verso;
Tudo é vento.
Claudio Broliani
Admita uma coisa. Que você é escória como todo o resto. Um lixo que deu a sorte de conseguir fugir da lixeira.
Torci pra que você tivesse uma vida boa. Pra que esquecesse tudo que aconteceu e fosse feliz.
A BELA
Hoje uma simples palavra bastaria,
para dizer o que sinto por ela,
estando envolto em calmaria,
sussurrar ao ouvido o quanto és bela!
Amanhã isso parecerá pouco,
merecendo ela muito mais,
sendo ingênuas palavras de um louco,
que como poema não soam jamais!
Eternamente ecoarás como heresia,
pois o amor é pura sutileza,
onde nem mesmo a perfeita poesia,
justiça faria... a tamanha beleza!
Claudio Broliani
Leva uma vida pra virar gente,
e, num instante inesperado,
a grandeza surge, surpreendendo até o tempo.
SURREIÇÃO
Em suas costas carregou o peso de tudo.
A enorme cruz e os pecados do mundo.
De uma humanidade perversa e perdida.
E por nós deu em sacrifício a própria vida.
Do suplício resignado no horto das oliveiras.
Angustia que fez em suor escorrer o sangue.
Foi julgado, açoitado de forma vil e exangue.
Crucificado e martirizado das piores maneiras.
Pela impiedosa maldade e crueldade dos homens.
Sucumbiu em suspiro oferecendo a nós remissão.
Na fé imutável aceitou o destino pra nosso perdão.
Após semear sua Palavra, ascendeu além das nuvens.
És vida eterna em merecido descanso a direita de Deus.
Mais puro exemplo de amor Ele nos deu, seu nome Jesus.
Claudio Broliani
Sozinho é apenas uma percepção; a intimidade é um fragmento da história. Nascer é como mergulhar: a verdadeira diversão não está apenas no mergulho, mas nas companhias. Quanto maior a qualidade delas, mais leve será a saída da piscina. Nascemos e morremos cercados de histórias, energias e laços que dão sentido à nossa jornada.
RUAN, OLHA COMO ELE É BELO COM SEU CAMINHAR
Ruan, teu nome soa como uma canção,
No silêncio da alma, és inspiração.
Teu caminhar, suave como a brisa,
Encanta o mundo, tua presença é precisa.
Cada passo teu, um verso no chão,
Desenhando poesia em cada direção.
Os olhos que te seguem, enfeitiçados estão,
Pelo ritmo perfeito da tua imensidão.
Tua beleza não é só de se olhar,
É a essência que insiste em pulsar.
No brilho dos olhos, na força do sorrir,
Ruan, és o poema que não deixa de existir.
Caminhas, e o tempo parece parar,
Como se o universo quisesse te admirar.
Oh, Ruan, que sorte tem o vento,
De tocar-te e guardar o momento.
E assim, com teu caminhar tão singelo,
Mostras ao mundo o que é ser belo.
És melodia, és arte, és luar,
Ruan, um eterno encanto a nos iluminar.
IVAN GUEDES BLACK JUNIOR
