Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
“O Choro é nosso primeiro ato.
Sinônimo de fracasso na adolescência.
Com o passar da existência
Vira significado de resistência.
A fragilidade é quem prova a mortalidade.
A tristeza é a fiel da balança,
Igualadora de homens.”
Distopia.
Desajeitado, andei, falei,
pensei.
O estranho é mais poético,
cada ato é verso,
já fui poesia.
Ambição de poeta é se tornar anônimo.
Ser, e só.
Improvável, o singular não cabe
no anonimato.
Para enquadrar-me,
travesti-me de multidão.
De poesia virei prosa, prosaico.
Descomprometi-me com a rima e seu desfecho,
conotação limitou-se a denotação,
o lirismo acabou com a chegada da distopia.
Matei o poeta, limitando-o.
E de mar, virei arroio.
Já fui verbo encarnado,
hoje sou texto inconcluso.
“Todo amante é insaciável, pois mesmo quando utiliza o toque é barrado pelas paredes do corpo, nunca atingindo assim seu real objetivo; a alma do ser amado.”
Em tempos de lágrimas sorrir é necessário, levantar a cabeça é preciso, seguir em frente significa recomeça e ser feliz
A margem espero o descanso do rio.
Ao ouvir o som de suas águas aquieto-me.
Sinto um misto de esperanças vindouras e medos pontuais.
Transbordo. Rompo diques, mas nunca é o suficiente.
Estou cansado! Contenho-me. Sustento todo um ecossistema.
Será que um dia chegarei a minha margem?
E lá chegando... será que poderei finalmente descansar?
E nesse merecido descanso... encontrarei ouvidos interessados em meus ruídos a fim de encontrar neles sua própria calmaria?
A margem espero o descanso do rio...
Voe...
Voe porque a tempestade sempre fica,
quem passa por ela é você.
Voe...
Voe e se defenda
bata teus versos contra os que
te querem engaiolar.
Voe...
Voe e se proteja.
A armadura do passarinho é a asa.”
Apesar de tentar nega-la
a poesia continua...
Sim, mesmo com a falta de amor
e reciprocidade.
Ainda há exemplos poéticos
no cotidiano dos dias.
O poeta é o poema.
É a empatia que verbaliza.
Poesia que nasceu para ser dita,
não escrita.
Imagina se alguém imita?
E reproduz essa beleza contida?
De povo prosaico seriamos
poesia.
Por isso
mesmo ante a tanta
violência ao menor sinal de empatia.
Poesia.
E poetas.
E poemas,
quem diria!
Há sim
miopias,
mas enquanto houver
homens de palavra
e dispostos a encarnar
o verbo dos dias,
haverá ainda toda esperança
contida no olhar de criança
e de uma poesia.
Haverá voz.
Haverá revolta,
haverá justiça,
Haverá mais um dia.
“Falhei,
em seguida falhei novamente.
Pouco tempo depois do repetido fracasso,
falhei.
A cada nova experiência...
falhei.
A vida ensina sim,
mas quem disse que as situações se repetem?
Vivo um conto de falhas.
Sempre falharei.
Este é o paradoxo do existir.
Poder ser exemplo para o outro
nunca para si.”
A medida que o destino apronta,
colocando o amor noutra ponta
meu coração se apronta
para então recomeçar.
Falei a moça dos meus sonhos...
Aquela que o destino fez questão de por noutra ponta
achando que eu não daria conta;
- Não deixe que a distância nos distraia de nós.
Sei, o que peço parece impossível, mas não é de impossíveis que o amor sobrevive?
Há quem duvide que o amores acontecem.
Eu porém não duvido.
Foi tão bom a gente ter acontecido!
A poesia é como amor,
quando se revela não sabe se revelar, precisa ser percebida é preciso saber olhar.
Os poetas escrevem sobre verbos que perdem sua função, ficando inanimados, diante de certos substantivos próprios.
A pontuação é quem o ajuda no discorrer de suas histórias . A exclamação é quem diz;
- tem uma emoção sendo contada.
nossas ações acontecem pelos frutos que nós plantamos para que sua vida mude siga outro caminho para comprar em uma loja melhor sementes melhores e um adubo melhor
