Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
O que fiz de bom, um esforço,
um ato de caridade, uma ajuda prestada,
um dia sem pensar no mal...
o que fiz de bom, eu, servo inútil?
Sabe, uma coisa que aprendi como barman: por melhor que seja servir a bebida de todos, é preciso encher seu próprio copo de vez em quando.
"No hebraico bíblico, a bondade é uma árvore de raízes profundas; quanto mais damos, mais firmes nos tornamos."
O eleitor que escolhe um candidato usando como critério uma promessa populista de cerveja e picanha, não merece nem água e nem ovo.
"Guemilut Chassadim é o ato de ver o outro como uma extensão do nosso ser, um reflexo da nossa própria humanidade."
"A prática de Guemilut Chassadim é uma oração em ação; é a fé que se torna vida e a vida que se torna fé."
Lamento sua inconsolável tristeza,
Aceite meus sinceros sentimentos...
A morte é sempre uma infeliz surpresa,
Resta lembrar com amor, de quem segue outras etapas da vida com certeza...
...esse sorriso bondoso, esse olhar generoso, essa mão de batuta! Ah! E uma voz que calada se escuta...
Uma independência submetida aos interesses das classes dominantes internas e da burguesia britânica no exterior. Uma independência relativa, por isso mesmo...O Império foi, essencialmente, a conjugação do latifúndio e do escravismo...Foram, pois, os senhores de terras e de escravos que empresaram a independência"
A REPÚBLICA, pág. 12
Deixo o Meu Olhar no Mar
O mar assim,
imagem de contemplação,
uma distância diminuta
com a entrega
do olhar em unidade
de beleza e perfeição.
Deixo o meu olhar no mar...
Nesse fim apagado, nesse ocaso surpreendente, entretanto, o que ficava evidente, mais uma vez, e agora a um preço demasiado alto, era a ilusão de que a revolução pode ser gerada por ato de vontade, em qualquer circunstância, bastando que essa vontade seja firme. De um foco podem surgir outros e, da soma de todos, uma revolução, seja em Cuba, seja na Bolívia, seja no Brasil. Para dar relevo a esse erro clamoroso, que já sacrificou tantos valores, inclusive uma personalidade como Guevara...
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 222
