Ha Menina Apaixonada por Rosa
As palavras são os meus verdadeiros esconderijos.O meu choro sem lágrimas, o meu canto sem voz, o meu eco sem fim.
Cada um carrega o que pode,
E se pode, ainda carrega um pouco mais.
Sendo assim, serei o navio de minha insanidade
Navegando nas tormentas em busca de cais.
SE ALGUÉM ME ACHAR ,FAVOR ME AVISAR,
Perdi-me de mim mesma, procuro-me por mim desesperadamente e não consigo me encontrar.
Já revirei os meus armários, baguncei minhas gavetas, arrastei até o do sofá, mas também não me achei por lá.
Refiz os caminhos de volta dos mesmos lugares de onde vim e nem sinal de mim.
Quem sabe estou dentro de um envelope largado num canto qualquer e me esqueci de anotar no seu conteúdo que eu estou lá?
E se me rasguei sem querer e me joguei inteira no lixo sem perceber?
Como é que vai ser? Não quero nem pensar!
Afinal, preciso estar comigo para viver, tenho obrigação de me achar.
Abro os livros que estou lendo, de repente, quem sabe? Virei marcador da página onde a leitura tive que parar.
Mas que nada, infelizmente, também não estou lá.
O desespero me domina, a memória não ajuda, fico que nem barata tonta tentando pensar onde posso me encontrar.
Já chamei até São Longuinho, dei-lhe de gorjeta, antecipadamente, três pulinhos, quem sabe ele pode me ajudar?
Parece que nem ele consegue me achar.
Respiro fundo porque preciso me acalmar.
Sento na beira de minha cama tentando me lembrar quando foi a última vez que me vi em algum lugar.
Estou pensando até em colocar a minha foto num jornal dizendo que desapareci.
Que desespero! Não me acho e não consigo me lembrar de onde eu possa estar.
Então, não vejo outro jeito a não ser o de apelar para quem me viu passar por algum lugar.
Amigos! Se vocês me viram por aí a perambular, avisem-me, preciso de mim com urgência e irei correndo até onde for preciso, para me buscar.
Preciso de mim.
ALUGA-SE UM CORAÇÃO
Aluga-se um coração. É um coração grande com muito espaço. Tem até área de recreação. Não é a primeira locação, mas está limpinho e em ótimas condições. Tem armários embutidos, nada precisa ficar fora de lugar, há espaço para se guardar todas e quaisquer emoções. A sala é uma sala ampla e tem grande lareira que, no inverno, aquece o fogo da paixão. Todos os quartos têm varandas que dão de frente pro mar, um presente ao morador que sempre terá a chance de sonhar. Tem também uma suíte presidencial, com elevador privativo, um lugar de estadia a ser oferecido a uma pessoa especial. Todos os cômodos têm música ambiente para que esse coração seja um lugar contente. Todo o ambiente é muito ventilado para que ninguém se sinta sufocado. O preço? Não se preocupe, o preço, garanto a você, é preço de ocasião.
PONTO FINAL
Nenhuma reticência, nenhuma exclamação, nenhuma interrogação, agora é a vez do ponto final.
A fase termina, as frases terminam e quando terminam é ponto final.
No ponto final, o sonho ficou, o amor se guardou, a paixão que marcou pediu ponto final.
No ponto final, o grito se calou, a dor se abrigou, a ilusão se curvou e pediu ponto final.
No ponto final, a tempestade da loucura cessou, a mágoa se trancou, a tristeza voou e pediu ponto final.
No ponto final, o pecado se eternizou, o desejo se estagnou, a hora parou e pediu ponto final.
No ponto final, a compulsão da busca se acalmou, a indiferença não mais machucou, a tentação da luxúria sossegou e pediu ponto final.
No ponto final, o seu sorriso continuou, a sua voz silenciou, a ilusão se desassombrou e pediu ponto final.
No ponto final, o ímpeto de lhe ver adormeceu, a alma se entorpeceu, a saudade morreu.
Depois do ponto final, a vida me pegou no colo, de minhas feridas cuidou, com voz suave me acordou e um segredo me contou: depois do ponto final, vão existir outros lugares, outras pessoas e tudo vai começar de novo, porque depois do ponto final, tem outro ponto, e outro...e outro....e de novo, ponto final.
Olhares vazios,
olhares vadios,
olhares de promessas,
olhares de propostas,
olhares com ou sem intenções,
olhares perdidos,
olhares bandidos,
Não importa!
Basta-me achar um olhar à disposição para acelerar as batidas de meu coração.
SE EU TIVESSE PERCEBIDO
Se eu tivesse percebido, não teria permitido você entrar pelas minhas frestas e depois quebrar minhas arestas para me machucar.
Se eu tivesse percebido, teria refletido e as suas propostas ficariam todas sem respostas.
Se eu tivesse percebido a sua intenção, não beberia no mesmo e copo e não teria composto uma canção.
Se eu tivesse prestado mais atenção, ignoraria todos os seus sinais, teria saído de perto e não me incomodaria em caminhar pelo deserto.
Se eu tivesse prestado mais atenção, não teria me distraído com as horas, teria ido embora antes do sol sumir.
E quando o sufoco se parecesse com um louco e sorrisse para mim mostrando os dentes, eu morderia com vontade a sua boca, até sangrar.
DESPEDIDA
Sairemos daqui, iremos embora e carregaremos os nossos fragmentos que continuam impetuosos dentro de nós.
Queremos a precisão da razão que nunca existirá.
Os pensamentos esculpidos na vibração de nossos cérebros nunca se dobrarão nas molduras das formas dos desejos.
Na plasticidade de nossos sentimentos, tentaremos nos salvar para não morrermos asfixiados dentro de nós.
Por nossos olhos, com vigor, vazam a dor e o desespero pelos sonhos fabricados que flutuaram vagabundos no tempo e se perderam no silêncio.
Vamos embora, vamos rápido.
Não deixemos que a vulnerabilidade das horas nos torne mais frágeis e nos consuma até a morte.
Nem que a tempestade das incertezas nos assombre com as injúrias e com a veneração do ódio.
Nós não merecemos.
Nesse raiar da loucura, vamos substituir às pólvoras de nossos canhões dessa guerra fria, pela vibração das luzes que se acendem dentro de nossas almas inquietas que caminham lado a lado distraídas, perdidas, entorpecidas na trajetória das vaidades.
Vamos, vamos logo.
Tudo deu errado, não temos como negar.
DE REPENTE
De repente, a gente se dá conta que estava distraída e tropeçou.
De repente, a gente se dá conta que a própria vida se desgovernou.
De repente, a gente se dá conta que as coisas não deram certas, mas que tentou.
De repente, a gente se dá conta que o duelo foi provocador, mas acabou.
De repente, a gente se dá conta que foi vencida, mas lutou.
De repente, a gente se da conta que para não morrer de tédio é preciso se salvar.
De repente, a gente se dá conta que a música que toca não afaga mais.
De repente, a gente se dá conta que era importante e agora está demais.
De repente, a gente se dá conta que não dá para voltar atrás.
De repente, a gente se dá conta que está na hora de ir embora, que o melhor,agora, é dar o fora, porque a gente também não aguenta e nem quer ficar mais.
ANIMAL FERIDO
Sou o improvável por detrás da cortina da neblina que me sublima. Distraída morro nos versos desconexos que me alucinam e que devoram as minhas horas sem rima. Corro em disparada em direção ao infinito, carregando, no meu dorso, a minha carga e soltando talvez o meu último grito de animal ferido. A luz do sol queima a minha pele e abre os meus poros. Banho-me no sal do meu suor na tentativa de aliviar a dor de minhas feridas expostas. A minha boca está seca, a língua rachada, tenho fome, sede e febre alta. Estou exausta. Antropofágica, devoro a minha própria carne e sacio a minha sede bebendo no oásis de minhas próprias lágrimas, com furor. Como uma corredora, no deserto de minhas fragilidades, vou em frente. A brisa que sopra acaricia o meu corpo quente e o deixa dormente, abstraído de sua condição. Neste exato momento, sou toda coração e para cumprir mais essa etapa, cuja única meta é conseguir chegar ao final da estrada, libero o que sobrou de mim para vibrar no ritmo de sua pulsação.
TUDO QUE FALAM DE MIM, POR AÍ, É QUASE TUDO VERDADE
A vida desfila na arena livre das possibilidades, nas encruzilhadas dos sentimentos pré-escritos, dos caminhos que se impõem por si mesmos. E eu carrego os meus desejos plásticos, fragmentados e diluídos na ausência de sentido, da liberdade imperativa conquistada. Já cometi erros monumentais e emprestei minha alma ao diabo. Já peguei carona em corações distraídos, sem nenhum pré–texto. Em um só tempo, fui capaz de andar no ritmo dos passos rudes de forasteiros que cruzaram minha estrada e me alimentar de fantasia para sobreviver na retórica da ilusão. Já expus minhas mágoas e minhas alegrias nas galerias dos poetas. Já me fechei em mim mesma e me isolei nas horas-ilhas que insistiram em se fazer presente dentro de mim. Nos meus equívocos, fui hóspede de olhares aventureiros e vontades loucas. Por isso, tudo que ouvir falar de mim, pode acreditar. É quase tudo verdade. Minha alma é uma janela aberta e nela não cabe a escuridão. Não me escoro e nem me escondo na tirania das mentiras do que não sou, apesar de que nem sempre uma boa pergunta terá de mim uma resposta, porque sou capaz de devolvê-la a seu dono. Eu apenas tiro do medo a coragem de não deixar a vida escorrer pelos meus dedos. Então, pode acreditar no que falam de mim, porque quase tudo é verdade.
SE VOCÊ NÃO TEM TEMPO
Se você não tem tempo, invente uma máquina do tempo só sua, onde as horas fujam dos relógios, onde caibam todos os tempos de que precisa, onde caiba aquele seu tempo, tão particular.
Se você não tem tempo, se mude para uma folha de papel, vire um personagem e faça as suas vontades viverem em figurinhas de gibis.
Se você não tem tempo, peça carona ao vento que é sedento de movimento num tempo que ele mesmo inventou.
Se você não tem tempo, e isso lhe causa sofrimento, invente alguns sonhos e passeie feliz nos seus próprios pensamentos.
Se você não tem tempo, mude seus hábitos, corra atrás de um dia vadio, busque os seus amigos, faça festa ou não faça nada, fique de barriga pro ar, mas extravase a tensão.
Mas se achar que tudo isso é uma viagem, que não tem tempo para o ócio, que não tem tempo para viver bobagens, prepare-se meu amigo, o seu futuro promete, porque a vida é feita de bagagens e você resolveu carregar, a tiracolo, a solidão.
SE ME PERGUNTAREM DO QUE VIVO
Nas minhas dissonâncias, sou uma música que toca desafinada,mas feliz
Meus sentimentos consonantes em todos os momentos e por todas as horas são - VOCÊ
Se me perguntarem de que vivo agora, eu lhes direi:
Vivo
da esperança da manhã que nasce,
do calor do sol do meio-dia,
do colorido do céu das tardes de outono,
do luar que banha o meu quintal.
Vivo
da alegria de poder ouvir uma voz suave que me fala coisas bonitas,
do encontro com outra alma que a tenho em sintonia,
de um sorriso que se abre pra mim cheio de alegria.
Vivo
dos encontros possíveis de um amor intenso,
das horas vadias cheias de saudades
da felicidade da espera para sua chegada.
Vivo
do olhar nos olhos de quem me ama
dos beijos roubados em lugares proibidos
dos abraços apertados que se fazem sentidos.
Vivo
da quentura das vontades tortas,
da loucura dos sonhos que, por vontade própria,
tomaram conta de mim.
Vivo
dos carinhos que ganho sem ter que pedir,
da liberdade que me permiti sentir.
Vivo feliz por você existir.
POESIA, MINHA FIEL COMPANHIA
Num dia fui inventada, no outro me reinventei. Já tive asas quebradas. Já as tive inteiras, outra vez. Já pisei em pedregulhos e sorri por puro orgulho, quando a dor me visitou.
Já me perdi no horizonte sem sequer sair do lugar, viajando ao ver os navios
dançando felizes, nas águas, em alto mar.Já sonhei com outras terras, outros portos, com as gentes de outro lugar.
Já bebi minha própria saliva; já provei do meu próprio veneno; já tive a boca rachada de tanto tagarelar.
Já rasguei minhas memórias escritas em um papel qualquer que o tempo, no seu tempo, esqueceu em algum lugar.
Já tive medo do escuro, já me perdi em atalhos, já enlouqueci por bobagens.
e distraidamente, tranquei minha alma num armário.
Já chorei quando perdi amores; já dei risadas quando recebi flores; já voei nas nuvens, inflada pela felicidade.
Até corri em disparada, só para ganhar um abraço dos braços de quem eu tinha muita saudade.
Já tive o coração na garganta, na boca, na cabeça com sentimentos que nem me deixavam a realidade enxergar.
Já amei quem não devia e tremi mesmo quando me diziam: “Não tenha medo não”.
Os anos foram passando e eu sempre esperando que minha alma estabanada sossegasse e, quieta devorasse essa tal de poesia, que os mais velhos diziam que com o tempo nos fugia, desfigurando todas e quaisquer emoções.
De fato, passaram-se os anos, os dias, as horas e meus planos.
Porém, a poesia, dona absoluta de minhas fantasias, numa doce e eterna teimosia, resistiu ao tempo, às dores, aos desencantos , ao meu cansaço e como uma bactéria resistente, continua presente em minhas veias ,correndo com sofreguidão como sangue quente me fazendo companhia nas minhas horas de total e irrestrita solidão.
Meu Refrão - Saudade
Hoje a lua me faz sentir saudade. Saudade das horas senhoras da poesia que, em noites frias, me fizeram viver um verão. Saudade dos sorrisos tontos e de nossos planos sonsos de, algum dia, sermos o que nunca fomos. Saudade das palavras não ditas, apenas entendidas por nossos olhos atentos aos movimentos da emoção. Saudade das palavras perdidas nos sorrrisos cumplices da paixão. Saudade dos toques pretensiosos de nossas mãos, fingidos não terem nenhuma pretensão. Saudade da fragrância quente e envolvente do calor do abraço presente em nosso coração . Saudade dos sentimentos intensos e descompassados vividos com sofreguidão. Saudade, também, de todas as interrogações nos porquês sem necessidade de explicação. Hoje, a saudade me abraça e me tonteia, do mesmo modo de quando eu estava pertinho de você.
SENTIMENTOS SEM CLICHÊS
Pouso o meu olhar sobre mim mesma, sobre meus sentimentos, sobre os meus sonhos, sobre minha alma, como um artesão buscando inspiração para o seu ofício.
Ando precisando fazer uma releitura das minhas ambientações internas nos moldes de um artista plástico quando da criação de um novo design e de uma nova estética.
A estrutura arquitetônica e o estado de conservação de meus sonhos estão visivelmente abalados nas suas estruturas poéticas.
Abro as portas do meu coração para resgatar e preservar as emoções silenciadas e estocadas nos armazéns de minhas lembranças.
Meu espírito critico e inquieto anda cochilando pelos botequins dos pensamentos viciados e anseios confusos.
Preciso do cheiro de perfume bom em minha pele.
Quero essa minha alma atrapalhada caminhando pela vida fotografando sentimentos sem clichês.
Quero um beijo da lua no meu rosto de presente.
Quero beber a lagrima da saudade, num cálice de cristal.
Quero pescar risos de alegria, nas horas do meu dia
Quero a surpresa da frase feita de uma poesia.
Não quero sonhos sem futuro.
Quero cuidar de mim
POETA, ESCREVA PRA MIM
Poeta,
Não quero tristeza escrevendo, em mim, rimas de dor.
Não quero sangrar a qualquer hora, sem ser nada, sem nada ser.
Não me dou bem com a vida quando estou assim.
Quero alegria da fantasia de uma lua em mim.
Quero perfume das flores do meu jardim.
Quero todos os meus sonhos saltando de um trampolim.
Não quero saudade batendo na porta pra me fazer chorar.
Nem as lembranças de outrora ocupando o meu lugar.
Poeta,
Devo-lhe confessar,
Quero um céu estrelado repleto de luzes
para o meu indicador em suas direções apontar.
Careço de alegria e companhia para tagarelar.
Quero o som de águas correndo nas pedras de algum lugar.
Preciso um pouquinho de tudo para sobreviver
Poeta,
Escreva para mim
Perdi por aí todas as palavras e não consigo me encontrar.
Não quero que este seja o meu fim.
Por isso eu insisto:
Poeta, escreva pra mim!
NOSSOS SONHOS SERIAM, MAS NÃO SÃO.
Sinto muito! Mas não posso mais ignorar que esses meus sentimentos de encantamento não cabem no agora e nem mais nessa minha alma tagarela. As exigências da vida estão aí assinalando que fragrâncias desse amor evaporaram-se, apesar do meu torpor. Não vou dissimular minhas angustias em frases feitas, nem tão pouco privar os nós de minha garganta de se derramarem pelo meu rosto em teimosas lágrimas. Já não sei mais se essas lágrimas são eclosões de meus sentidos, ou dos meus muitos sonhos descabidos. Eu não tive intenção, mas quando dei por mim, havia consagrado a um amor minhas mais puras, simples e fortes emoções.
Acreditei na pureza das trocas e dos sentimentos, como uma criança acredita em Deus. Não importa. Reconheço que a vida é feita de fatias, de movimentos, de projeções contraditórias. Não existem bulas. Não existem fórmulas. Nos corredores da vida, os fatos têm sempre uma porta de entrada e outra de saída. E quando estamos no meio, nem nos lembramos disso. Ainda bem, porque só assim podemos desfrutar da sonoridade dos momentos para sempre inesquecíveis.
Aqui e agora, entretanto, minhas interrogações internas se fazem ávidas quanto à concentração de minhas forças, na tentativa inútil de encontrar a perfeição de minha realidade mágica. Nesta atmosfera, não se justifica mais nenhuma entrega. A distância também se faz presente em minha alma, e o silêncio, dos instantes e dos momentos, se coloca no lugar onde a alegria profunda de se estar perto era uma teia de felicidade em construção, quando os nossos sonhos seriam, mas não são.
COBIÇO O SOL NESSA MINHA CARA DE CHUVA
Ponto de partida.
Eu e os meus contrapontos, nas suas complexas conexões.
Entre o branco e o preto, ilógica e incoerente minha alma navega em estado apocalíptico nos debates íntimos do paraíso perdido.
Sentimentos escondem-se em narrativas cifradas por suas rochas subterrâneas.
Uma forma crua de acesso aos sons desafinados dos desejos e anseios estanques revelados no universo onírico de minha alma alarmada diante de mim mesma.
Na ordem desordenada do abalo sísmico do abismo que me guarda e me amedronta, me debruço e invoco a calma.
Quero uma calma mediática, harmônica e voraz.
Quero pensamentos mágicos roubando-me desse isolamento que me prende, com uma âncora, às esquinas de meus medos e às zonas de turbulências.
Minha urgência reflete-se no visível, no grito da alma, nos sentimentos bailarinos de minhas veias, no cansaço da tristeza, nos sonhos caídos por terra, nas distâncias insanas, nas sintonias dessintonizadas.
Coração está asilado. Sufocado. Sentimentos no avesso.
Cobiço o sol nessa minha cara de chuva, porque a vida não peguei emprestada.
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