Ha de ser Forte sem Jamais Perder a Docura

Num Estado revolucionário, há duas classes: os suspeitos e os patriotas.

Não há prazeres verdadeiros senão com necessidades verdadeiras.

Não há prazer mais complexo que o do pensamento.

Quando o coração pode falar, não há necessidade de preparar o discurso.

Nada há como começar para ver como é árduo concluir.

O que há de melhor numa coisa nova é aquilo que satisfaz um desejo antigo.

Infelizmente há momentos em que a violência é a única maneira de assegurar a justiça social.

As nossas maiores dissimulações são desenvolvidas não para esconder o que há de ruim e feio em nós, mas o nosso vazio. A coisa mais difícil de esconder é aquilo que não existe.

Há uma coisa ainda mais difícil do que seguir um regime; é não o impor aos outros.

Posso simpatizar com a dor de uma pessoa, mas não com os seus prazeres. Há algo de rigorosamente monótono na felicidade dos outros.

Não há absolutamente ninguém que faça um sacrifício sem esperar uma compensação. É tudo uma questão de mercado.

Há uma espécie de pobreza espiritual na riqueza que a torna semelhante à mais negra miséria.

Não há nada que recebamos com tanta relutância como os conselhos.

Onde há estudo, há sabedoria.

Há pessoas que nunca se teriam apaixonado se nunca tivessem ouvido falar no amor.

Traduzo assim S. Tomás de Aquino: há três coisas necessárias à beleza: integridade, harmonia e luminosidade. Correspondem essas coisas às fases da apreensão?

Não há virtude, rigorosamente falando, sem vitória sobre nós próprios, e nada vale o que nada nos custa.

Não há governos populares. Governar é descontentar.

Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que conhecemos do passado.

Não há nada que valha a dignidade do silêncio.