Ha como eu Queria q ela Soubesse

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Os sete pecados tem tudo a ver com a felicidade e natureza humana, mas para a igreja é visto como transgressão. Os sete pecados para o cristianismo são mais importantes que as sete virtudes. Esses pecados são a sobrevivência da igreja e da charlatanaria sobre o desprovido. Há homens para classificar, julgar e condenar perante um suposto Onipotente.

Deus na condição humana é o modo mais prático de tonar verdade aquilo que se deseja ter como verdade, esse Deus é uma forma transtornada do pensamento cognitivo uma histeria que de forma coletiva possa ser tratada como igreja.

Se os planos de deus são perfeitos como se acredita através da fé e se está traçada toda a felicidade e desgraça para a vida toda então a oração é vã e não irá mudar nada.

O tempo é uma condição como instrumento

⁠Molhar e salvar uma planta que já estava seca é como plantar.

⁠O recomeço vem de alguma mudança que começa no interior e, quando ele muda, é como se já mudasse de lugar mesmo estando com o corpo parado.

A disciplina espontânea poderá ofender sem querer, quando vista como espelho que reflete o quanto pode-se esquecer de si.

Oferecer sua religião como cura, dependendo do quadro, seria tomar o remédio errado.

Lembrar de rir dos outros como esquecer de chorar por si.

A brisa fresca da manhã,
suave como teu olhar…
ou seria apenas um disfarce?


O dia nublado, depois da tempestade, és tu?
Qual é o segredo?
Por que tanto mistério?


Dentro da tua casa há muitas portas trancadas,
e eu só recebi a chave da entrada.

''Na essência somos energia
E como tal nos eternizaremos,
Se teremos tristeza ou alegria
Isso definimos todo dia
Dependendo da forma que vivemos''.

O amor permitiu que nossos corações batam como um só, assim, o fogo da paixão através do matrimônio resolveu nos abraçar.

Já não escrevo como antes.
Esta metamorfose é notória demais.
Houve tempos em que escrever não era um exercício exaustivo — era apenas uma forma de conversar comigo mesmo.


Hoje, parece-me que o meu Eu e eu sofremos uma mudança drástica. Sentar-me para dialogar com ele tornou-se uma tarefa árdua, quase impossível.


Mas o que julgavam? Que era apenas acordar e escrever? Não. Nunca funcionou assim.


A verdade é que percebo, aos poucos, que estou a perder um grande amigo: o meu Eu.
Riamo-nos tanto das complexidades e banalidades… e nunca partilhei algo tão íntimo com outro alguém senão com ele.


Nem sei por que vos escrevo isto. Talvez não me entendam. Não estais preparados para compreender-me. Já é tarde demais. Estive acessível durante tanto tempo, esperando ser entendido, mas o meu Eu decidiu libertar-me deste tédio.


Encarnei uma introspecção feroz, que me levou a muitos estágios: da lógica à filosofia, dos delírios ao retorno — sempre o retorno.


O lado sombrio cessou por um tempo, mas agora que o meu Eu se esvai, sinto que não terei mais controle sobre as trevas que habitavam o meu ser.


Antes de conhecer o meu Eu, eu e elas — as trevas, o abismo — éramos um só. Eu ia para a cama, mas elas não; eu ficava de vigia para não sucumbir. O meu universo não tinha colorações, apenas escuridão.


Com a chegada do meu Eu, tudo mudou. Olhámo-nos nos olhos com sinceridade.
Quando vos digo que não sou pertença vossa, ignorais o facto. Apenas quereis ouvir o que convém ao vosso ego.


Mas o meu Eu esvai-se… esvai-se e nunca mais retornará.
E quando eu também me for, não me sigam.


Tentei trancar-lhe as portas dentro de mim, implorei que ficasse. Disse-lhe que ninguém o poderia substituir, que sem ele eu sucumbiria.


Ele ajoelhou-se para me alcançar. Questionei-o: “Porquê tudo isto?”
Mas apenas partiu.


E eu morri com a sua partida.
Morri, porque a minha paz era a única força que me mantinha longe das sombras.
Morri sem remorso, apenas para reencontrar o meu fiel amigo — o meu Eu.


Não compreendereis isto.
Não me sigam.
Vivam a vossa vida.


Há em mim tremores de mundos complexos, de uma aura tenebrosa.
Apartai-vos de mim.
Não pedi socorro.
Livrem-me da vossa pena.
Tirai-me do alcance da vossa visão.


— SUSATEL

Hora de mandar os meus demônios descansar...
Quando rufam os batuques, falo como meus ancestrais —com a alma em transe, a voz em fogo e o corpo a vibrar memórias.
Não há tormenta que dure quando o sangue se lembra de onde veio.

"Alguns deixaram a religião, mas a religião não os deixou. Quer saber como? Observe o que pensam, o que falam e o que fazem. O trauma é tão profundo que o processo de cura é longo, doloroso e, para muitos, quase impossível."

Muitos vivem vidas inteiras como personagens, porque a sociedade tem medo de pessoas reais.

E se não fomos feitos para compreender o universo, mas para senti-lo como parte do nosso próprio corpo cósmico?

Quem ignora a metafísica aceita os limites do mundo como verdades absolutas.

O "feitiço" nos afastou;
Penetrou tão fundo na nossa relação como negritude...
Os idosos são, em sua maior parte, as grandes vítimas.
Ah! E como o feitiço pegou-nos de jeito — de um jeito tão belo que sustenta as igrejas.
A negritude dança ao som do colono, finge — ou, por ignorância, finge demência — e afirma que é coisa de casa.
Filhos culpam os pais pela suposta "má sorte".
O feitiço chegou mansinho, como quem veio fazer amizade, mas apenas para plantar discórdia e destruir.


Irmãos acusam uns aos outros... por conta do feitiço.
Poxa vida! A coisa se enraizou tanto no ADN africano, que os pretos declararam guerra uns aos outros.
Que invasor sagaz, voraz, impiedoso!
Uma máquina muito bem projetada, uma artimanha para enriquecer as igrejas.
O oportunista que vive e se robustece às custas da ignorância daqueles como eu e tu — que confiamos o nosso futuro ao colonizador.


Ah, preto ignorante...
E quando fazes as tuas preces, em que língua as fazes?
E a quem são dirigidas?
E as coisas que tu mesmo fazes para a queda de Alkebulan, tua terra-mãe — por que não as consideras feitiço?


Viraste-te contra a tua árvore ancestral e a maldisseste,
Em nome da branquitude que hoje te convence de que os teus bisavós, avós, pais e irmãos são feiticeiros...
A razão pela qual tu não prosperas.
Andas atrapalhado e confuso desde que desmamaste da lei dos teus ancestrais;
Maldizes os conhecimentos que te foram confiados;
Profanas e deixas que estuprem a terra que te viu nascer e crescer.
Ó, muitos se intitulam "sonhozinhos", novos senhores da plantação — os que seguram o chicote em nome do seu Deus branco.


A mediocridade e a falta de consciência andam de mãos dadas contigo.
O que seria, de facto, separar a semente que gerará uma grande e frutífera árvore, daquela que, para sempre, será semeadora de discórdia?
Ora, é entendermos que, dentre nós, há aqueles que não mais fazem parte da pretude — embora tenham a cor e características iguais às nossas — são empregados do Ocidente;
Uma praga mortífera;
Uma árvore cujo odor exala a morte.


Então, meu caro preto, você é apenas mais uma pequena engrenagem que se acha a própria máquina.
Eles nunca te olharão da mesma forma.
Você quer realmente saber como eles pensam de nós, até nas suas filosofias?
Ora, leia Kant, David Hume, leia Tocqueville — todos aqueles que você considera deuses do saber.


Procura saber o que pensavam sobre os pretos.
Sob circunstância nenhuma eles te olharão como um deles, mas sim como uma mera coisa insignificante.


Continua...
Quem és tu?

Olhe o parque
E a roda gigante
Rodando, rodando
Como nossas vidas
Brincamos, brincamos
Nunca levamos a sério
O grande carrossel
Não pare, não pare
Nosso parque se foi
Quero que volte
E que ele traga
Nossa pipoca
Nossa maçã do amor
Que novamente
Rodemos de novo
Juntos no carrossel
Que olhemos
Para o céu
Na roda gigante
Como toda criança
Que sonha
Pra sempre
Que a vida
É um parque
O parque da vida
E o mesmo carrossel