Ha como eu Queria q ela Soubesse

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Depois de tudo
Há sempre alguma coisa a mais
E depois de tudo a mais que veio
Ainda tem algo esquecido lá, depois que acaba
O mundo desaba, mas ainda não é o fim
A gente é que chama assim
Pra poder dar nome às coisas
Cuja palavra não criou-se ainda
A febre insana da semana passada
O desejo que virá
Lá pelo meio do ano que vem
Um beijo na estrela que está distante
Se nem o beijo e nem a estrela, muito menos a distancia
Nunca foram de verdade
É só uma vontade boba e sem importância que a gente tem
É só uma sombra que os olhos fazem
Uma espécie de arroubo, nada importante
Um querer de quem nem quer de verdade
Mas que vem, quando se vive
E eu os tive todos
Pois a vida é feita de sentir vontades
E não de fazê-las
Só lá pelas tantas é que vê
Quanta gente vive sem saber viver
Vive a vida de querer, mas acaba louca e infeliz
Pois a vontade de saber querer
É uma das poucas que nunca quis ter.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Há sonhos
Que não tem vida e nem vontade própria
Nem jamais terão
Os sonhos hão de ser a própria vida
E tudo se ajeita, quando bem sonhados
Quando as frases são refeitas
A vida chega a ser a imagem
Quase que perfeita dos melhores sonhos
E que seja feita a nossa vontade
Sinta-se à vontade pra querer
A nossa natureza humana é toda feita de desejos
Ou seja deixada de lado
Pois vida sem sonhos
é vida sem vida...é só verdade
E, de verdade em verdade
São sonhos em melodia que nos trazem à vida
De vez em quando
Uma brisa leve chega e diz:
Seja feliz, mas seja breve
Porque a vida é algo urgente
E a gente precisa, logo após a prece
Voltar bem depressa à realidade
O sonho sem vida
Pra sempre há de ser um sonho só
E a vida, quando carece de um sonho
é quase nada
Nem sempre é preciso
dormir para sonhar
Mas o ato de acordar
É imprescindível
Pra poder viver a cada sonho
E que seja feita a vontade
De todo aquele que bem sonhar
Embora uma montanha possa desviar
Um mar do seu caminho
Não existe cordilheira
Que separe um sonho da sua hora.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠A vida só faz sentido
Se a gente puder vivê-la
Dizer o que há de bom e bonito
Gritar pro mundo sem medo
Quando, na verdade
Felicidade é ter
Um ouvido...e um lindo segredo
O tempo perdido e passado
Arrepender-se de todo e qualquer pecado
Até mesmo dos que nem sonhou
Só falar pro espaço, estrelas, nuvem
A noite posta no céu, janela aberta
O véu que se abre, mas você não olha.
A vela acesa, que tem hora certa pra apagar
Falar pra quem nem as ouça
Os pés no caminho, essa vida descalça
Tá tudo bem, não tem problema
Eu faço mais um poema
Vou novamente me recolher
Ao silêncio dos meus pensamentos
E tem sido assim desde o princípio
Pra depois sentir arrepios
Porque não há nada a ocultar
Além da ausência
de uma tão sonhada paz
Que, às vezes é tanta, que faz ruido
E me abraça com seus braços frios
Sonhar, quisera tivesse um sonho
Divagar, sumir, recolher as folhas
Coração só sabe bater
e é isso que ele bem faz.
Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠"Passarinho, fim de tarde
Pensamento, Sol que ardia
Finda o dia, nunca é mais um dia
Há um só momento, uma hora boa

O gosto de voar contigo assim
Breve instante em que eu te olho
E vejo em meu pensar à toa
Qual se fosse um passarinho

Eu trouxe o meu sorriso pra mostrar
Você nem viu, não veio
Não existe olhar que alcance

Passarinho foi-se embora
O olhar ao longe chora, ecoa
Pensamento não se cansa, voa. "


Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠"Há dias
Em que aquela chuva
Que se toma com alegria
Chega a ser bem mais concreta
Que a fortuna bem arquitetada
Pois essa, sem amor
Não vale nada."

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Vejo a estrela cadente
Na viagem que o universo abrange
Pelo tempo que o infinito, se o souber
Há de apenas te dizer que é longe
O lado mais bonito disso tudo
É que a passagem pela minha vida
Só perdura um breve instante
Me convida ao pensamento
Às vezes conclusivo, embora conflitante
Tão confuso quanto o amor baldio e mudo
É dor pra qual não tem remédio
O nada inexistente, ao arrepio do sentido
Se tudo que vejo é o momento presente
A chuva aumenta, lenta e tristemente
Deus alegra a vida, evoca a arte
Parte a luz à esguelha
A cor da rosa em sustenido; vermelha
Espelha o céu no chão
Põe pássaros à telha
Saudade, que morreu de velha
Dizem que foi desde ontem
Não há como o saber nem alcançar
Calou, deixou passar, consente
Estrela, leve em ti
O nosso breve olhar veloz, sem voz
Leve mormente
Nem que morra em alguma neve
Se tens mesmo que partir
Leve esse olhar
Guarda pra ti.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠"No cume de qualquer montanha
Há o início da descida"

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

As Ilusões que a vida traz pra gente.

⁠Ilusões
Há um tempo assim
Em que a criança a tudo alcança
Finge pra si mesma ser outra pessoa
Meu Deus, que coisa boa era o fugir contente
O brincar inocente
Consciente que era aquilo tudo só imaginação
Esperava o dia
Em que era tudo de verdade e pra valer
Realidade ilusória
Existe um tempo assim também
Amanhã há de ser um novo e lindo dia
Fingir ser a mesma pessoa
Iludido no pensar incoerente
de que é o tempo ilimitado
Meu Deus, que coisa incrível
Eu me pensava indestrutível
O tempo passa e traz
Ilusões pertinentes
Era a razão de prosseguir
De confiar em mim somente
De tentar alcançar, com sorte, ao menos o suficiente
Pois o tempo é premente e amanhã é só mais outro dia
Meu Deus, que coisa triste
Pensar que as ilusões se foram
Era mais outra ilusão
Sentir-se impotente
Diante das desilusões que a vida traz
Pior era a outra parte
Aquela, de se deixar ficar, simulando a paz ausênte
Ilusões perdidas
Há também um tempo assim
Há quem pense ter vencido a vida
O tempo o alcança e a vida vence
Meu Deus, que coisa à toa era pensar
Compreender que o tempo da ilusão
De fingir ser quem não era
Depois de uma vida de espera
Se revela o tempo da felicidade verdadeira
Consciênte, feliz, altaneira
E, jamais uma ilusão
Foi o único tempo dessa vida
Que a gente fingiu ser quem não era
Sendo apenas quem era
Fingir não era opção
Eis toda ilusão
Os outros fingiram tão bem
Que pareceu ser verdade
Era tudo, a vida e tudo mais
O tempo todo
Bem mais frágil
Que a Ilusão primeira.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Há quem se arraste pela vida morta.

Tem dia que amanhece antes de clarear
Coração se despe
e se despede de toda agonia
Pra que nosso espírito se apresse
Ditos se fazem não ditos
Olhos se comprazem olhar a rua
E não tem nada diferente
Coração bate apressado
Segura, d'álma nua as mãos aflitas
Ambos se entreolham
Compreendem, de repente
Quem mudou foi a gente
A vida fica mais bonita assim
Há quem creia isso desimportante
Meu compromisso é comigo
Olhos, almas, mãos, meu peito, abrigo
Há quem queira abreviar o fim
E há quem queira olhar a noite
Saber que o sol se levante
Quero só me despedir do mal que houver em mim
Tem vida que termina igual
Numa esquina de um momento
Um vento frio de agosto
Tem dia que começa igual
Luz do dia vem vazia de algum modo
e nada muda
Não tem sonho bom que nos acuda
Não existe ilusão que, por melhor que seja, iluda
Até que um dia alguma coisa...tudo
Há quem julgue que isso pouco importa
Vai, se arrasta pela vida e arrasta a vida morta
Sem o olhar que lhes convide a perceber
A vida abandonou-lhe um dia
Chão sem céu, sem luz de estrela-guia
Vida voa, vai no vento e corta e volta
Vem, se despe de tanta agonia
Então, depois se apresse
Tem dia que amanhece antes de clarear
Mesmo que pareça tudo igual eternamente
Alguma coisa não amanheceu
Isso torna tudo muito diferente.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Aconselho-te muita cautela
quando avistares no horizonte
aquela nau de formas belas
que há de chegar para colonizar
a tua alma singela
se a expedição for de ocupação
haverá de habitar no seu coração
fixando residência
porém, te aconselho prudência
pois se for de exploração
ouvirás mais "sim" do que "não"
e ao final de um primeiro momento
haverás de conhecer o sofrimento
começando por perder
a capacidade de confiar
na própria existência do amor
haverás de sentir muita dor
ao sentir seu coração despedaçado
colocaste a mão no vespeiro
por amor
que não era verdadeiro
destruindo tua alma singela
mas ele há de chegar
qual dos dois ele será?
não terás como saber
Portanto, aconselho cautela
pois não há como dizer
que não andes pela praia
com os olhos no horizonte
a aguardar um dia a chegada
daquele vulto que poderá ser tudo
ou te transformar em nada

Inserida por edsonricardopaiva

É importante haver beleza
Quando beleza não há
É irrelevante a nobreza
Inútil a imponência
Desinteressante a riqueza
Mas, há também um porém
Existem
Vários tipos de beleza
Bonito é saber fazer sentir
Vontade de estar junto
Bonito é causar saudade
Portanto
Há belezas tão belas
Que o mais bonito nelas
É a tímida vaidade
Mágica propriedade
de parecer estar ausênte
Fazendo-se oculta
Tem a beleza que se sente
A beleza que se vê
E a beleza que se escuta
Uma espécie de beleza bruta
Beleza rara
Beleza escondida
Quando tudo mais se for
Há de estar ali
Independente do frescor
Presente para sempre
Até o resto da vida

Inserida por edsonricardopaiva

Há de chegar
em forma de abelha
Marimbondo do bom
fazendo desenhos no ar
fazendo casinha na telha
Mudando o tom da melodia
até que um dia
Há de voar qual borboleta
A haverá de achar até
aquele desenho de flor
que você escondeu na gaveta
Haverá de levar de você
O passado de sonhos tristonhos
E vocês vão voar juntas
Diversas vezes...muitas
Até quando você se cansar
de voar e sonhar
e olhar a paisagem
lá de cima
Haverá tanta conquista
Que um dia
Velha e cansada
Haverá de perdê-la de vista
Pois o voo da águia é bem alto
impossível acompanhar
E é isso que ela será.

Inserida por edsonricardopaiva

Voltando pra casa
vou cantando pela estrada
estou sorrindo
pois não há hoje
nada
Que me tire esta alegria
de Olhar pelo caminho a luz do Sol
As verdejantes folhas
passeando no caminho
Os pássaros alegres
Num alegre vai e vem
Pelos seus ninhos
e outros
Num alegre vai e vem
a formar novas famílias
borboletas e romãs
Maçãs e silhuetas
de anjos
alguns tocam trombetas
outros Harpa
e outros banjo
Eu estou à caminho de casa
Mas não da casa
Aonde não gostavam de mim
Eu estou a caminho de outra casa
De onde eu parti há muito tempo
E volto hoje com o sentimento
e a certeza
de ter finalmente cumprido uma missão
cuspiram no meu rosto
Me enganaram
Recusaram-se a apertar a minha mão
então
Estou feliz
Pois mesmo assim
consegui fazer
tudo que eu fiz
e nada mais me resta
A não ser
caminhar
caminhar de volta
para a linda festa
que me aguarda
no meu lar
de onde
há muito parti

Inserida por edsonricardopaiva

Qual é o Sentido da Vida?
E o propósito da eterna busca
Pela Luz, que quando alcançada
Há de ofuscar a vista
Por que a Eterna necessidade
Em buscar uma verdade
Que o coração impressione
Por mais que você questione
A vida sempre será
Uma infinita questão
Sem resposta ou solução
Apesar dessa natureza
De a gente sempre encontrar
Uma certeza duvidosa
Não há coração que guarde
Pra sempre com o mesmo frescor
Resposta obtida ontem
Para a pergunta de amanhã
Pensamentos isolados
Trazem respostas Malsãs
Sempre urge inserir novos dados
Extrair a raiz quadrada
Fazer novas apostas e buscar
Respostas
Que não conduzem
À nada
Nada haverá ao final da Jornada
Se na base da equação
Não for adicionada
A propriedade que há em tudo
E deveria fazer saber
Que todas as coisas
Sempre necessitarão
Através de comunhão
Ser divididas e fazer
Todas as pessoas
realmente se sentirem
Amadas em igual medida.

Inserida por edsonricardopaiva

Um dia
A gente há de acordar
E perceber
Que o Mundo esta melhor
Um dia
Você vai notar
Que a tristeza
Que parecia não ter fim
Não se senta mais à mesa
Não mais adentra a sua porta
A tristeza
Finalmente se foi
Pode ser até
Que esteja morta
Ninguém sabe
Ninguém viu
Fugiu sem pedir desculpas
Tornou se uma roupa
Que não mais te cabe
A tristeza finalmente
Foi embora
Olhe pros lados
Consulte o relógio
Pois pode ser que seja agora
A hora daquele momento
Tão profundamente
Acalentado.
Pode ser até que perceba
Que ela nunca esteve aí
E que aquilo que te fazia
Sentir se triste e solitário
Sempre a consultar o calendário
Nunca tenha deixado de ser
Somente um amigo imaginário.

Inserida por edsonricardopaiva

Até quando há de durar
Quem poderá dizer
Aonde morrem os ventos
Será que é la no lugar
Onde nascem os sonhos?
Os momentos vão passando
A vida corre
Em passos lentos
A vida passa
Esquecemos impulsos contidos
Doutros tempos
há muito idos
Novamente se descobre
Não saber
O que se achava que sabia
Aonde tudo haverá de, finalmente
Dividir-se em dois
Quando é que termina o "antes"
Pra fatalmente vir o "depois"?
Será que estarão presentes
Aqueles sorrisos isentos
Sempre ausentes
Aqueles em que a gente vê
todos os dentes
Invento motivos
Procuro razão
Arranjo uma desculpa
Pra continuar seguindo
O caminho que a vida aponta
Vou contando o tempo
E vivendo além da conta

Inserida por edsonricardopaiva

Há dias em que parece
Que a gente amanheceu
e levantou
Com dois pés esquerdos
não há nada e nem há flores
Que impeçam
Um amor de acabar mais cedo
Malograda a esperança
O Jeito
é colocar o pé na estrada
Larga ou estreita
E a gente não entende
Só aceita
Há dias em que mesmo sob o Sol
Tudo é cinza, tudo é triste
A gente nem mesmo tenta
Só desiste
E se pergunta
Se um dia haverá
de sorrir novamente
Não aceite,
Não desista,
Nem pergunte
Apenas tente.

Inserida por edsonricardopaiva

Há aves que cantam
e existem aves que voam
tem também
As que são polivalentes
Cantam, voam e são belas
Deus criou também aquelas
Que não voam
As que sujam
e as que limpam
As que tem muita utilidade
E as que na verdade
Se juntam aos bandos em revoada
e nunca serviram pra nada
Algumas somem lá no Céu
de tão alto que voam
e de lá a tudo veem
Assim como os Olhos do Criador
Que fez as que nada enxergam
E assim, aos humanos se apegam
Deus fez as aves ruins
E fez também as muito boas
Depois colheu essas qualidades
E as colocou nas pessoas.

Inserida por edsonricardopaiva

O tempo passa, corrói a ferrugem, rói a traça
porém há belezas ocultas, mesmo que nada se faça
nem tudo na vida perde a graça.

Inserida por edsonricardopaiva

Dias há em que penso em me calar
E passar a simplesmente ler jornal
Guardar lá no fundo do armário
Este meu já não muito profíquo
Embornal de letras mortas
Absorto em minha leitura
ao final de mais um dia
Me vem a compulsiva e indomável tortura
Quase que lasciva obsessão que me domina
Minha cabeça se inclina
Completamente carregada
da boa e velha poesia pura
daquela que acalma as nossas vidas
traz de volta à razão
as almas dos suicídas
Amaina os corações dos homicidas
É muito mais feliz quem cria
Que aquele que um dia
Leu, porém não entendeu
Que talvez o homicida ou suicida
seja eu.

Inserida por edsonricardopaiva