Gueixa
- Vem cá minha gueixa. Gostei dessa mecha.
- Agora não. Me deixa!
- Eu sou o seu macho, me dá uma brecha.
- Me solta. Não mexa!
- Mas do que que se queixa?
- Não vê o inchaço?
- E por isso se fecha?
- Ih.. nem vem com essa pecha.
- Tenho cara de tacho?
- E eu lá sou ameixa?
- Pode beijo na bochecha?
- Hoje não. Abaixa seu facho.
- Diacho!
(Sem brecha)
Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
A gueixa persevera em viver, existir, transceder as dores, os entraves, as adversidades...Sejam qual for a situação, e a estação do ano: Outono, Inverno, Primavera, Verão.
Eu não sabia o que o dinheiro significava. Durante anos, acreditei que tudo o que era necessário para se adquirir algo era pedir. E se você dissesse: "Isso é para os iwasaki de Shinbashi", poderia obter tudo o que quisesse.
"Comecei a sentir que todas as pessoas que jamais conheci, que tinham morrido ou já não estavam comigo, realmente não haviam partido mas continuavam a viver dentro de mim [...]"
"Como devo olhar para uma obra de arte?" perguntei.
"Você precisa apenas ver o que vê e sentir o que sente", respondeu com honestidade e economia.
"A beleza está apenas nos olhos de quem a vê?"
"Não Mineko, a beleza é universal. Há um princípio absoluto que envolve a manifestação e dissolução de todo fenômeno. Isto é o que chamamos de carma. Esse princípio é constante e imutável e se apresenta como valores universais, como beleza e moralidade."
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