Grito de Protesto
MÃE
Em três letras cabe o mundo
Um leque de sorrisos
Um olhar de amor
Um grito de alerta
Uma lágrima de dor...
Mãe
Mãezinha
Mainha
Mamy
Mão que a todos sustenta e conduz...
Mãe amor
Mãe devoção
Mãe saudade
Mãe coração
batendo fora do peito.
É festejo e oração.
"Diante da guerra, que a paz seja nosso grito de guerra, a unidade nossa armadura e a compaixão nossa arma. Pois é por meio da compreensão, empatia e uma busca incansável pela harmonia que podemos vencer os conflitos que assolam nosso mundo. Juntos, podemos reescrever a narrativa da guerra em um legado de amor e paz duradoura."
A voz do silêncio
Meu grito é mudo
Grito enquanto penso,
E grito quando me desiludo
Meu grito é sem voz
Grito em silencio,
E grito quando eu penso em nós
Meu grito é sem socorro
Só grito quando eu penso
E nao penso em levar esporro
Meu grito é sem ajuda
Grito por dentro
Enquanto pensam que eu sou
muda.
O lugar de fala é o grito do respeito e da empatia.
Quando você concretiza o militarismo da oportunidade, da igualdade à sororidade.
Assim, daremos voz a igualdade e equidade.
Derrubei os muros da mentira...
Apaguei os gestos sem luz...
Retrocedi aos limites do grito...
Ainda persisto e estou aqui...
Tantas coisas desapareceram...
Outras tantas por vir...
Ardem em meu coração as estações...
Ainda persisto...
Estou por aqui...
A minha esperança jorra...
Diante os dias impotentes...
Onde a massa de gente...
Finge estar contente...
Arrebato à morte essa triste visão da vida...
E esse fogo que me arde...
Clama em meu peito, sem alarde...
Persista...
Ainda está por aí...
Sandro Paschoal Nogueira
Tamanho grito que sinto por você
Sinto a vontade de cair em seus braços sem medo,
de gritar o mais alto que todos os gritos desacreditados que já se foi gritado.
Gritar até meu mundo se quebrar e vazar voz dos meus pulmões para toda célula pular
e se espantar com tamanho grito que sinto por você.
Gritar até faltar ar e mesmo assim continuar a berrar porque tenho razões para o ato perdido que se encontra em mim.
E a razão que me conduz a fazer isso
apenas a tua pessoa faz.
Carros caros, T-shirst nova, Celulares último grito, vida perfeita. Oque adianta tudo isso sem uma mãe?
No abismo escuro da alma vazia,
Silencia-se o grito, a dor que ardia,
Respostas caladas, palavras perdidas,
Cabeças baixadas, almas feridas.
O choro preso, sufocado no peito,
Sorrisos destroçados, num triste feito,
Doentes estamos, em sombras mergulhadas,
Cascas vazias, sensíveis, magoadas.
Grito abafado que ecoa na mente,
Respostas perdidas, soterradas, ausentes,
Cabeças curvadas, envergonhadas, sem voz,
Choro aprisionado, desespero feroz.
As pessoas, cascas, reflexos do eu,
Sensíveis ao extremo, tão frágeis como o breu,
O mundo nos machuca, corrói a essência,
E nos tornamos
Sombras em decadência.
Na escola, lugar de aprendizado e paz,
A violência não tem vez, jamais!
É um grito que ecoa em meu ser,
Contra o mal que nos faz sofrer.
Nas carteiras e corredores,
Deveria reinar o amor e os valores.
Mas às vezes, a tristeza invade,
Quando a violência se multiplica e não acaba.
Professores que ensinam com dedicação,
Alunos que buscam a transformação,
Mas há aqueles que não entendem,
Que a violência só nos ofende.
Bullying e agressões sem sentido,
Causam feridas profundas no íntimo e no sentido.
Não podemos fechar os olhos a essa realidade,
É hora de unir forças e combater essa maldade.
Essência humana.
Somos uma música silenciosa,
Outras vezes somos um grito,
Temos que tomar cuidado,
Pois, uma dor sentida hoje,
Pode nos tornar frios,
Pode nos tornar vulneráveis,
Pode nos tornar pessoas diferentes,
Eis a questão,
A nossa essência é única,
Devemos dela cuidar,
Para não sermos tão perecíveis,
Com esse genial e brutal tempo...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
GRITO DE PRAZER ...
Vem do âmago, razão, esse suspiro entusiasta
gemendo agrado, o afago, só assim eu serei
um gesto de total euforia que leva e arrasta
a sensações, aos benditos de abençoada grei
Estar nessa graça, fado, nesse espírito de casta
dum sentimento enamorado, de carícia, eu sei
como é bom e faz d’alma leve, e emoção vasta
quem há que negue? Sinaliza-me e eu não irei!
Clemente destino o meu, que ao desejo trouxe
na vívida luz deste afeto, essa prenda tão doce
à minha paixão, eterna, ao meu carinho maior
Neste grito de prazer, dou, ebulindo em nós
um instante de encontro e vínculo, tão feroz
vociferando satisfação neste amado amor... ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08/04/2021, 13’55” – Araguari, MG
"Um sorriso molda o rosto e não a alma.
Um soluço no silêncio me devora.
Quando um grito chega perto mas retorna.
É sorrindo que eu escondo o que não chora." (10/04/21)
No silêncio da noite,
O grito de dor se ergue,
A vítima agoniza,
Enquanto a justiça dorme.
Os espectadores assistem o horror,
Permanecem em silêncio, sem se importar.
Eles se escondem atrás da indiferença,
E deixam a vítima sangrar.
A justiça é cega,
A justiça é surda,
A justiça é falha,
A negligência é uma ferida aberta,
Que sangra e dói sem cessar,
E a injustiça é uma sombra escura,
Que paira sobre o mundo sem parar.
Nas vozes que se entrelaçam, ecoa a dor,
Do cálice que transborda, grito de clamor.
Entre versos e acordes, segredos a revelar,
A canção da resistência, no ar a flutuar.
Na ditadura que oprimia com mão de ferro e frieza,
A música se tornou a voz da natureza.
E nas entrelinhas, a luta a florescer,
A poesia em harmonia, a liberdade a renascer.
Cálice de palavras fortes, protesto em canção,
Contra o regime implacável, brotou a revolução.
Com letras que enfrentaram o silêncio e a censura,
O Brasil encontrou na música a sua candidatura.
Hoje, lembramos com respeito e emoção,
A poesia que desafiou a opressão.
Nas notas e nos versos, persiste a inspiração,
Do cálice que transborda, em nossa memória, a canção.
Ascensão das Sombras
No vórtice do abismo, onde o nada se esconde,
O grito da alma, na escuridão, responde.
Cada cicatriz, cada chaga do passado,
Revela o que vencemos, o que foi superado.
Não surgimos titãs sem ter sido grão de areia,
Sem sermos dilacerados pela fúria alheia.
Pelos vendavais, pelo veneno das dores,
Nas cinzas da derrota germinam os fulgores.
Decomposição e renovação, dança da existência,
Fragmentado, reerguido, em eterna resistência.
E quando o fim parece ser a única saída,
O cosmos nos atrai, chama para a vida.
Erguendo-se além das trevas, da matéria vil,
O espírito se alarga, imenso e sutil.
Pois em cada ruptura, em cada desalinho,
Surge o caminho estelar, nosso destino divino.
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